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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Evolucionismo e Panteísmo

Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO.” (At.17.22-23)

Por mais incrédulo que seja, o ser humano tem seus deuses. Essa é uma necessidade natural do coração que teve arrancado de si a comunhão com o Criador, por causa do pecado. Assim, os homens criam seus deuses, “para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar” (At.17.26). Dentre as muitas tentativas humanas para encontrar DEUS, o Evolucionismo é mais uma expressão da religiosidade do homem pecador. E, por mais que pronunciem fundamentos ateístas (laicos), veremos que, na verdade, eles são panteístas.

O Panteísmo é a crença de que tudo que existe no universo compõe DEUS. Portanto, no Panteísmo DEUS é completamente imanente e se confunde com a criação agindo nela e por meio dela como sua consciência. Da concepção panteísta sobre DEUS vem a ideia de TERRA MÃE, elos psicobiológicos entre todos os seres vivos, e, também, a noção de evolução. Mesmo que os evolucionistas não se professem panteístas, defendem a teoria de uma natureza em constante mudança simétrica, inteligente e autopreservadora. Estes conceitos presentes na teoria da evolução somente podem ser defendidos a partir do panteísmo, tendo em vista a necessidade da presença de uma autoconsciência no dinamismo natural dos seres.

Conforme o evolucionismo, os seres vivos passaram por estágios evolutivos. Mas, para que haja uma adaptação biológica é necessária uma consciência que reflita o problema, as possibilidades, os meios e a execução, a fim de que seres simples possam avançar para estágios mais complexos, evoluindo simetricamente o organismo, a fim de se adequar perfeitamente ao ambiente, mantendo simetria estética externa, harmonia bioquímica no funcionamento de todos os sistemas internos e capacidade de transmitir informação DNA para a preservação da espécie por meio de reprodução, gerando cópias perfeitas de seus progenitores. A complexidade inteligente de todos os elementos que envolveriam as supostas evoluções precisaria de uma consciência gestora da natureza. Por esta razão, para sustentar a ideia evolucionista, seus defensores precisam professar a crença no divino.

Portanto, antes de defender a ideia evolucionista, os teóricos precisam definir o conceito de consciência na natureza. É evidente que não conseguirão ir muito longe a não ser por meras especulações, e, no final, deverão arriscar certo sincretismo religioso a partir de elementos de diversas religiões, para que se gloriem com a concepção “original” sobre a existência de uma consciência divina na criação. Infelizmente, alguns cristãos enveredaram por semelhante caminho ao aderirem ao Evolucionismo sem que tenham avaliado com maior profundidade a possibilidade de se defender tal ideia. A verdade é que toda tentativa Evolucionista-religiosa se assemelhará aos altares que Israel ergueu em Betel para oferecer sacrifícios ao bezerro de ouro (1Rs.13). Nem conseguiram prosperar no paganismo nem tampouco agradaram ao SENHOR, o Criador de todas as coisas.

Toda tentativa do homem para idealizar a origem de tudo será frustrada, pois jamais passará de confabulações especulativas, fruto da fértil imaginação humana. Portanto, melhor do que nadar exaustivamente para morrer na praia, sustentando uma religião criada pelo coração, é crer na autorevelação de Deus confiada ao seu povo desde os mais antigos pais. Somente o Criador explica a criação e os fenômenos naturais; só o Senhor explica a história e a religiosidade natural do ser humano; unicamente Deus explica a inteligência e moralidade do homem. Deus se revelou, desde Adão e Eva, para que o homem pecador não concebesse falsas ideias sobre o Criador. E mesmo que o homem tente fugir de Deus, não conseguirá se esconder de sua existência, pois a mente e o coração do ser humano estão marcados para sempre com a assinatura daquele que nos criou.

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