“A
manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.”
(1Co.12.7)
Dons do Espírito não é assunto novo, mas, também, não deve
ser ignorado. Compreendê-lo bem ajudará o cristão a trata-lo com maturidade quando
estiver diante de reais manifestações e, também, de falsos e estranhos acontecimentos.
Desde o cumprimento da profecia de Joel (Jl.2.28-32) nos dias de Pentecostes
(At.2.1-47), quando os apóstolos presenciaram o cumprimento da promessa de
Cristo (At.1.4,5,11) sobre o revestimento do poder de Deus, para a realização
da obra, a igreja desfruta de uma nova era marcada por grande manifestação do
Espírito, capacitando-a para a realização da obra missionária. Portanto, os
cristãos precisam compreender bem o assunto, a fim de não serem “como meninos, agitados de um lado para outro
e levados ao redor por todo vento de doutrina” (Ef.4.14).
Nosso propósito neste sucinto artigo é analisar os dons do
Espírito nas quatro etapas da história humana, conforme reveladas pela
Escritura Sagrada. Em cada uma das etapas da história, o Espírito do Senhor se
manifestou com singularidade tendo em vista as nuanças de cada era e suas
peculiares necessidades. Dentro dessa análise, também pretendemos responder
algumas perguntas importantes: O que são os dons do Espírito? Qual o propósito dos dons do Espírito? Quem pode receber os dons do Espírito? Qual a duração dos dons do
Espírito?
Veremos, a partir dos textos bíblicos, que os dons do Espírito
eram concedidos à pessoa, a fim de capacitá-la a fazer algo que naturalmente não lhe
era possível, com o propósito de cumprir um objetivo divino. Quando Deus quer
que o homem faça algo específico que está fora do alcance natural do ser
humano, então o Senhor concede os dons necessários, a fim de que sua vontade seja
feita. Paulo diz que os dons eram concedidos “visando a um fim proveitoso” (1Co.12.7), ou seja, não eram confiados ao homem para alimentar seu ego ou proporcionar-lhe status perante os demais.
Sendo assim, não deve ser estranha para a igreja a possibilidade de que os dons
apareçam e desapareçam em determinados períodos da história; ou que sejam
manifestos em lugares específicos em detrimento de outras regiões.
Devemos lembrar ainda que os dons do Espírito não têm como
propósito aproximar o homem de Deus nem mesmo o santificar. Por essa razão,
encontramos diversos exemplos (Balaão,
israelitas do deserto, Saul, Judas, Ananias e Safira etc) que demonstram haver
clara distinção entre a participação nos sinais e prodígios de Deus (Mt.7.22) e
o privilégio de estar “inscrito no livro
da vida” (Ap.20.15), conforme escrevemos em artigo anterior sob o título Eles nunca foram salvos.
Analisaremos o assunto dentro de uma macro divisão da
história fornecida pela Escritura Sagrada: 1) Os dons do Espírito na era da
perfeição (Gn.1-3); 2) Os dons do Espírito na era da promessa (Antigo
Testamento); 3) Os dons do Espírito na era do Reino de Deus (Novo Testamento); 4)
Os dons do Espírito na era vindoura (Após a vinda de Jesus).
1.
Os dons do Espírito na era da perfeição
Apenas três capítulos revelam os dias anteriores à queda de
Adão e Eva (Gn.1-3). Contudo, eles contam tudo o que precisamos saber sobre a
vida no paraíso. Adão e Eva haviam sido criados à imagem e semelhança de Deus e
tinham plena comunhão com o Senhor, pois Deus se manifestava para eles e
conversava com eles face a face (Gn.3.8). A missão deles era obedecer a Palavra
que Deus lhes havia ordenado, com respeito ao cuidado com a criação e com eles
mesmos, usufruindo de tudo que Deus criou, à exceção “da árvore do conhecimento do bem e do mal” (Gn.2.17). Devemos,
então, perguntar: que dons eles precisavam para realizar a obra do Senhor?
Para cumprir a vontade de Deus, glorificando seu Santo Nome
em meio à criação, Adão e Eva precisavam de sabedoria. De todos os dons
encontrados nas listas dentro dos livros do Novo Testamento, a sabedoria era o
único dom necessário para Adão e Eva, pois a plena comunhão deles com Deus
tornava desnecessário outro dom. Eles não precisavam de cura, pois não havia
doenças (Gn.3.17-19); não precisavam de profecias, pois ouviam a Palavra do
próprio Deus (Gn.2.16); não precisavam de línguas, pois havia uma única língua
(Gn.11.1); e, consequentemente, não precisavam de nenhum outro dom relacionado
a estes.
Por isso, o Espírito lhes confiou o único dom necessário
para que realizassem a vontade de Deus. A manifestação desse dom ocorre na
missão de nomear todos os seres vivos, confiada por Deus a Adão, tendo este sido
criado no mesmo dia (Gn.2.4-25). Sabemos que a sabedoria é dom do Espírito, mencionada
por Paulo em uma de suas listas sobre os dons (1Co.12.8); Salomão recebeu do
Senhor a mesma sabedoria, a fim de servi-lo na condução do povo de Deus (1Rs.3.5-14);
Paulo rogava ao Senhor, a fim de que Deus concedesse sabedoria à igreja
(Cl.1.9); e, Tiago estimulou a igreja a buscar em Deus a dádiva da sabedoria
(Tg.1.5). Esse maravilhoso dom foi concedido ao povo de Deus ao longo da
história, conforme já demonstramos em artigo anterior intitulado: A origem da educação intelectual.
Portanto, na primeira era da história humana, o Espírito
concedeu ao homem o dom necessário para fim proveitoso. É interessante observar
que esse dom não foi suficiente para impedir que Adão e Eva pecassem contra o
Senhor. O mesmo pode ser visto por meio da história de Salomão (1Rs.11) e,
também, nos dias do Novo Testamento (2Co.12.7). Adão e Eva estavam completos,
em plena comunhão com Deus. Eles não precisavam de manifestações que apontassem
para o Criador, pois o viam face a face. Portanto, nenhum outro dom lhes era
necessário, e nenhuma outra manifestação ocorreu naqueles dias.
2.
Os dons do Espírito na era da promessa
Contudo, o período de perfeição acabou, pois o homem e a
mulher duvidaram da Palavra de Deus. A partir daí, uma nova era surge, quando
Deus não mais se manifestaria diante do homem, como fazia antes; nem Adão nem
sua descendência veriam a Deus “pela viração do dia”; nem ouviriam sua voz com
tanta frequência. Agravando mais a triste situação, o coração do homem estaria
completamente propenso ao mal, sempre duvidando de Deus e sua Palavra. Portanto,
as faculdades físicas e mentais do ser humano foram afetadas pela queda,
trazendo sérios problemas para sua jornada diante do Senhor.
Deve-se observar, desde já, que o dom da sabedoria,
concedido pelo Espírito a Adão e Eva não teve fim com a queda (Gn.4.20-22//Ex.28.3;
35.30-35). Porém, não lhes foi garantida a sucessão para os descendentes, pois
nem todos possuíam sabedoria proveniente do Senhor (Mq.6.9). De acordo com o
propósito de Deus, alguns personagens aparecem na história possuindo o mesmo
dom de sabedoria que um dia fora concedido para Adão e Eva (José, Daniel, Jó
etc). Esses personagens chamavam a atenção dos demais, apontando para Deus, a
fonte do saber deles. Portanto, após a queda, Deus não abandonou o ser humano,
antes revelou que tinha um plano redentor para toda a criação. E para que esse
plano fosse concretizado, Deus decidiu usar o próprio ser humano, a fim de
manifestar sua glória no decorrer das gerações. Mas, como isso poderia
acontecer se a natureza humana estava caída, frágil, imperfeita e distante de
Deus? O Senhor concederia dons aos homens para que estes cumprissem sua vontade,
como instrumentos, no curso do projeto redentor.
Nos dias do Antigo Testamento, a manifestação dos dons era
esporádica visando o andamento do projeto redentor. Mesmo não sendo semelhante
em circunstância e propósito ao dom de línguas, na ocasião da construção da
torre de Babel, Deus fez com que as pessoas falassem línguas diferentes.
Portanto, houve uma dádiva da capacidade de se falar outra língua com o
propósito de evitar pecados a nível mundial. Não devemos descartar esse evento,
pois o fenômeno foi proporcionado por Deus em caráter permanente, junto ao propósito
de corroborar com o plano de salvação, tornando possível a separação de um povo
com o fim de trazer o Filho de Deus à luz.
A história segue e Deus chama os três patriarcas: Abraão,
Isaque e Jacó. Neles, encontraremos o dom de profecia, conforme anunciado por Deus
para Abimeleque (Gn.20.7) e demonstrado na história de Isaque e Jacó, que
profetizam o futuro de seus filhos (Gn.27.27-29,39-40; 49.1-27). No meio da
história dos patriarcas, encontramos ainda José, filho de Jacó, com o dom de
interpretar sonhos. Seu dom foi um importante instrumento para a salvação de
sua família, cumprindo um fundamental papel dentro do projeto redentor. Mais adiante,
Deus chama Moisés e concede-lhe dons para que estes manifestassem a glória de
Deus perante o povo de Israel, a fim de que toda a terra soubesse que o Deus de
Israel era o único e soberano Deus sobre todos (Ex3-11). Moisés foi grande
instrumento de Deus tanto na libertação do povo da terra do Egito quanto na
condução do povo pelo deserto, operando prodígios que testificavam a grandeza
de Deus.
Todos esses dons concedidos visavam a um fim proveitoso. Deus
concedeu dons para pessoas diversas, a fim de que estivessem aptas a fazer a
vontade dEle. Essas pessoas não se limitam aos verdadeiros crentes, pois todos
quantos o Senhor quisesse usar para algum fim ele usaria: Balaão, Sansão, Saul,
Bezaleel e Aoliabe, Samuel, Davi etc. O propósito principal era manifestar a
glória de Deus contribuindo para a concretização do projeto redentor que estava
em andamento. E por causa da dureza de coração dos homens, os milagres e as maravilhas
realizados por homens de Deus cumpriam, também, o objetivo de apontar para o
Senhor como o único e verdadeiro Deus, atraindo as pessoas para a Palavra
anunciada pelos mensageiros de Deus (Ex.3-4).
Mas, tendo em vista que o propósito desses dons não era, primariamente,
atrair a atenção das pessoas para que ouvissem a mensagem evangelística, eles
foram concedidos em determinados períodos, somente. O foco do Antigo Testamento
é a concretização da promessa redentora que se cumpriria por meio da vinda do
Filho de Deus. E para que essa vinda acontecesse, Deus escolheu e preservou um
povo especifico. Os dons contribuíram com a manutenção do projeto redentor, em
cada passo de sua execução. Por essa razão, os dons no Antigo Testamento
aparecem apenas quando convém, e desaparecem pelo tempo em que não são
necessários. O importante era que a história da redenção estivesse em
andamento.
3.
Os dons do Espírito na era do Reino de Deus
No tempo determinado por Deus, Cristo veio ao mundo e
concretizou a promessa redentora, morrendo em nosso lugar, alcançando, assim, a
justificação e vida eterna para todos os que creem. Cristo, então, trouxe uma
nova era para a história, com a manifestação do Reino de Deus. Israel cumpriu
seu papel dentro da história da salvação e cada pessoa que havia recebido dons
para servir ao Senhor desempenhou importante função no projeto redentor. Uma
vez cumprida a promessa de Deus, a igreja recebe outra missão: anunciar o
Evangelho de Cristo ao mundo, a fim de que as pessoas cressem na Palavra de
Deus e recebessem a salvação em Jesus. Portanto, a missão da igreja mudou um
pouco. Nos dias do Antigo Testamento, o povo de Deus não apenas testemunhava a
glória de Deus, mas tinha importante papel na concretização da chegada do
Messias. Nos dias do Novo Testamento, a igreja recebe a ampla missão de testemunhar
a obra redentora concretizada por Jesus.
Por esta razão, os dons são dados em larga escala para a
igreja, a fim de que todos saiam pelo mundo a anunciar o cumprimento da
promessa redentora feita a Adão e Eva (Gn.3.15). Então, quais dons são
necessários à igreja para o cumprimento de sua missão? A igreja encontra um
mundo idólatra, incrédulo, com muitas línguas. E para desbravar o mundo, a
igreja recebeu dons que tanto tornam possível a comunicação quanto atraem as
pessoas, a fim de que ouçam o Evangelho. Quando a realidade da igreja muda
diante do mundo, muda, também, sua necessidade quanto aos dons, a fim de que
eles sejam dados para fim proveitoso.
Desta forma, os dons poderiam aparecer em locais e épocas
diferentes a depender da necessidade, para que se cumprisse a missão. Os
ofícios, distintos dos dons, foram dados tanto para a propagação do Evangelho
quanto para a manutenção da igreja e eram acompanhados de dons para a
viabilização da tarefa. A duração deles também estaria relacionada com seu
objetivo. Os apóstolos foram os responsáveis por colocar o fundamento da
igreja, como testemunhas primárias de todo o ministério de Jesus (At.1.8,15-26).
Seu propósito bastante específico justifica sua curta duração. Colocado o
fundamento da igreja, a Escritura Sagrada do Novo Testamento, o apostolado se tornou desnecessário e foi extinto com a morte do último dos apóstolos: João.
Contudo, a igreja precisava ser pastoreada continuamente, a
fim de não ser levada por ventos de doutrinas. Para isso, Deus chama homens,
capacitando-os a exercerem o ministério pastoral. Para seu cumprimento eficaz,
o dom da sabedoria é fundamental. Outros são chamados para desbravar povos não alcançados.
Então, estes receberiam dons de cura e línguas, a fim de chamar a atenção das
pessoas para a importância de darem ouvidos à mensagem por eles veiculada. Desta
forma, diversos dons são dados à igreja tanto para sua edificação quanto para a
propagação do Evangelho. Por isso, a depender da maturidade da igreja, com
respeito ao conhecimento de Deus e segurança da salvação; e, na medida em que
Jesus se tornava conhecido dos povos, os dons se tornariam desnecessários, pois
não tem fim em si mesmo, mas são instrumentos para viabilizarem o cumprimento
de uma missão. Assim, eles vão e vem de acordo com o propósito de Deus para as
gerações; de acordo com as características de cada geração.
Para alguns estudiosos, alguns dons do Espírito estavam
estritamente relacionados à revelação do Novo Testamento. O problema é que a
revelação do Novo Testamento ocorreu ao mesmo tempo em que os apóstolos, e a
igreja em geral, pregavam o Evangelho, a fim de cumprir a missão ordenada por
Jesus. Contudo, a revelação do Novo Testamento e a missão da igreja são coisas
distintas, e nenhuma delas foi indissociável dos dons “extraordinários”. Nem
sempre a revelação esteve acompanhada ao dom de cura, profecia ou língua; nem
muito menos as missões ocorriam somente em ambiente de manifestação de dons do
Espírito. Portanto, é necessário haver separação entre os três elementos do
Novo Testamento, a fim de se compreender o papel e a duração de cada um.
A única associação correta à revelação do Novo Testamento é
o ministério apostólico, e os profetas neotestemantários associados a eles, destinados
a por o fundamento da igreja: Jesus (Gl.1.15-2.10; Ef.2.20; 3.5; 2Pe.3.2; Jd.17).
Com a morte dos apóstolos, encerra-se a Escritura, semelhante ao que aconteceu
nos dias do Antigo Testamento, pois devemos lembrar que Deus não escolheu dons
para revelar sua Palavra, mas, sim, algumas pessoas para registrarem a
revelação do Senhor. Os dons não foram instrumentos para a revelação da Palavra
de Deus, mas para a propagação dela em determinadas circunstâncias, com o fim de chamar a atenção das pessoas para a procedência divina da mensagem que estava sendo anunciada.
Quando a igreja não compreende o propósito dos dons fica sujeita a supervaloriza-los ou mesmo anulá-los. Os dons não devem ter fim em si mesmo,
mas, também, não devem ser desprezados, pois são ferramentas úteis para a
propagação da Palavra de Deus. A má compreensão sobre os dons faz com que a
igreja os torne em algo sem propósito, como ocorreu com a igreja de Corinto.
Paulo, então, educa os cristãos de Corinto, a fim de que soubessem fazer uso
correto dos dons, atribuindo a eles apenas o valor devido, pois seu propósito
era específico e sua duração temporária.
4.
Os dons do Espírito na era vindoura
Ainda que alguns textos do Novo Testamento falem da vinda de
Jesus e da era vindouro (Mt.25.31-46; 1Co.15.1-58; 1Ts.4.13-18; Ap.21-22), eles
não detalham sobre a vida do povo de Deus naqueles dias. As informações
fornecidas pela Palavra de Deus nos levam à construção de uma vida plena com
Deus quando veremos a Cristo face a face (1Co.13.12; Ap.21.3); vivendo numa
criação restaurada (Rm.8.18-23); como irmãos da família de Deus (Ef.2.19); sem a
contração de matrimônio (Mt.22.30); com corpos perfeitos que não sofrerão males
ou morte (Rm.8.17; 1Co.15.53; Ap.21.4). Não sabemos se falaremos uma mesma
língua, ainda que pudéssemos presumir que sim. Mas, em Apocalipse há pessoas de
diversas línguas diante do trono do Senhor (Ap.5.9; 7.9).
Desta forma, as características da era vindoura são
parecidas com os dias no paraíso. Há mudanças evidentes, como o número de
pessoas e a ausência de casamento. Contudo, também é notório o retorno ao
estado de perfeição e comunhão com o Criador. Deus se manifestará para seu povo
em Cristo e a criação estará em harmonia outra vez. Portanto, quais dons o
Espírito daria para seu povo, além de todas as dádivas graciosas concedidas
para o desfrute da eternidade? Parece-nos que os dons se tornam desnecessário,
pois todos estarão diante da glória de Deus. O propósito para o qual os dons
foram dados terá sido alcançado, e um grande povo estará diante de Deus para
sempre. Sendo assim, os dons são substituídos pela chegada de algo maior, pleno
e perfeito: a plenitude do Reino de Deus com Cristo. Por isso, disse Paulo: “O amor
jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão;
havendo ciência, passará; 9
porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. 10 Quando, porém, vier o que é
perfeito, então, o que é em parte será aniquilado. 11 Quando eu era menino, falava
como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser
homem, desisti das coisas próprias de menino.
12 Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então,
veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou
conhecido. 13 Agora, pois,
permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o
amor.” (1Co.13.8-13)
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