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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Bênçãos que glorificam Deus

A terra deu o seu fruto, e Deus, o nosso Deus, nos abençoa. Abençoe-nos Deus, e todos os confins da terra o temerão.” (Sl.67.6-7)

O pecado entrou no mundo como ladrão que “vem somente para matar, roubar e destruir” (Jo.10.10). Por causa do pecado, Adão e Eva foram expulsos do paraíso e o mundo se tornou hostil ao homem, impondo-lhe a necessidade de trabalhar arduamente para conseguir o pão de cada dia.
Mas, pela graça e amor de Deus, Cristo Jesus veio para que tenhamos vida, e vida em abundância (Jo.10.10). Por Jesus, os céus se abriram para receber pecadores arrependidos, quebrantados pelo Espírito de Deus. Pela justiça de Cristo, as bênçãos de Deus vêm sobre aqueles que recebem um novo coração, para guardar e praticar a vontade de Deus ensinada em Sua Santa Palavra.
E, se as bênçãos de Deus são agradáveis ao nosso coração, mais ainda serão instrumentos para apontar ao mundo a glória de Deus, sua santidade e amor. Conforme o salmo 67, as bênçãos de Deus sobre a igreja, testemunham a presença do Senhor entre o Seu povo. E quando Deus manifesta Seu poder o mundo teme; e, ao ver sua graça, é atraído a se entregar humildemente, para também receber do Senhor Seu perdão e amor.
Por isso, a oração é meio de graça que deve ser praticado como veículo para o recebimento das bênçãos de Deus. Quando oramos testemunhamos que todos os bens espirituais e materiais que recebemos vêm do Senhor. Por esta razão, antes de realizar o milagre da ressurreição de Lázaro, Jesus levantou a voz em oração, a fim de testificar a todos Sua comunhão com o Pai de onde provinham suas manifestações de poder e graça (Jo.11.41,42).
Quando Deus nos abençoa, é manifesto seu poder para fazer o que é impossível ao homem e, então, toda a terra é conclamada a reconhecer a soberania do Senhor. Quando recebemos as bênçãos de Deus, é revelado seu amor sobre a igreja, “porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera.” (Is.64.4).
E, além do poder e amor de Deus, ao recebermos as muitas bênçãos do Senhor, testemunhamos a santidade dEle, pois Deus “não negará bem algum aos que andam retamente” (Sl.84.11). Suas bênçãos são derramadas sobre aqueles que andam em santidade, obedecendo a Sua Palavra, tendo prazer na vontade do Senhor que é “boa, agradável e perfeita” (Rm.12.2).
Ore diariamente ao Senhor, expondo a Ele suas necessidades, dando graças por sua provisão. E, sempre que orar busque-o em santidade com o propósito de manifestar em tua vida, o poder, o amor e a santidade de Deus, para que o mundo veja em tua vida o poderoso, santo e amoroso agir do Senhor revelado naqueles que se achegam a Ele.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Consagrados ao Senhor

Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe.2.9)

Algum tempo após a saída do Egito, Deus ordenou a Moisés que erguesse um Tabernáculo, lugar que representaria a presença de Deus no meio de Seu povo. Cada objeto usado na Tenda do Senhor deveria ser empregado exclusivamente para o serviço a Deus. Tudo seria consagrado para a adoração ao Senhor dos Exércitos.
Mas, não só os objetos deveriam ser consagrados, ou seja, dedicados ao uso exclusivo dos rituais sagrados. Arão e seus filhos também foram separados para que dedicassem a vida ao serviço de Deus. Eles deveriam se separar das coisas contaminadas do mundo, interceder continuamente pelo povo de Deus e devotar-se à adoração diária ao Senhor.
O apóstolo Pedro aplica à igreja do Senhor Jesus, as Palavras de Deus ditas ao povo de Israel em Êxodo após a saída do Egito. Conforme o apóstolo, os cristãos são a “propriedade peculiar dentre todos os povos”, “reino de sacerdotes e nação santa” (Ex.19.5-6), comprados “pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1Pe.1.19) para que andem “em novidade de vida” (Rm.6.4), oferecendo “a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hb.13.15).
Além de separados para Deus, os cristãos são separados do mundo, ainda que não saiam dele. Por isso, o apóstolo Paula exorta a igreja em Éfeso a que: “despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Ef.4.22-24). O cristão detesta as coisas abomináveis que o mundo pratica, pois “a amizade do mundo é inimiga de Deus” (Tg.4.4).
Ser consagrado, portanto, não é participar das programações que a igreja local oferece, apenas. Não basta crer que Deus existe, nem receber nome de membro de alguma instituição eclesiástica. A consagração é uma obra divina, pois foi Deus quem nos comprou com o sangue de Seu Filho Jesus e “nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Cl.1.13). É o Espírito Santo quem move o coração pecador à entrega total da vida para a glória de Deus. Aqueles que tinham prazer na carne, pelo Espírito do Senhor passam a ter plena alegria na Palavra de Deus e na presença do Senhor.
Portanto, consagração é andar “no Espírito” para jamais satisfazer à vontade da carne (Gl.5.16); é ter coração novo para amar a Palavra de Deus e praticá-la com alegria e singeleza de coração (Sl.119.97; Cl.3.22); é a entrega total da vida para que a santidade de Deus seja manifesta ao mundo. Somente Deus poderia nos comprar e consagrar a si mesmo, e somente por meio do Espírito Santo o cristão pode dizer: “não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl.2.20).

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O Deus que intervém

Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades” (Sl.103.3)

O que seria da história humana sem as intervenções de Deus? Sem Deus o mundo se perde em sua depravação total e mesmo sozinho o homem se destrói, pois o pecado que habita em seu coração é seu maior inimigo (Gn.6.1-5).
Contudo, o Senhor é o Deus da história, e é possível ver seu agir nos fatos sociais e fenômenos naturais, impedindo uma maior proliferação do pecado, trazendo juízo sobre os ímpios. E, enquanto o mundo é julgado, o Espírito Santo opera na igreja de Jesus, renovando-a para uma vida santa e agradável ao Senhor.
Portanto, além de intervir no mundo pecador, Deus age constantemente no meio de Seu povo, suprindo suas necessidades, livrando-o dos males presentes no mundo, fortalecendo-o para as lutas, abençoando-o com tempos de bonança e fartura. O Senhor trata sua igreja como “menina dos seus olhos” (Dt.32.10) e os cristãos como filhos amados que, em Cristo Jesus, Ele tem “grande alegria” (Mt.3.17).
Quando Israel pecava contra Deus, o Senhor intervinha com disciplina e exortação por meio de seus profetas, a fim de trazer o povo de volta à Santa Palavra e consequentemente à santidade. Quando o povo sofria nas mãos dos inimigos, Deus inclinava seus ouvidos para atender o clamor da nação e a socorria em meio à tribulação (Sl.40.1).
O cristão também não está sozinho na caminhada da fé. Além de fazer parte de um grande povo escolhido e amado por Deus, o discípulo tem a promessa de que o Senhor estará com ele “todos os dias até a consumação do século” (Mt.28.20). A jornada cristã é estreita e exigente, mas, como Paulo, o cristão tudo pode “naquele que fortalece” (Fp.4.13).
Se a caminhada estiver muito difícil, clame ao Senhor e o Espírito Santo confortará o seu coração. Se há muitas dúvidas em sua mente, clame ao Senhor e o Espírito Santo lhe dará entendimento para compreender a Palavra de Deus e ser guiado por caminhos planos. Assim, Deus estará intervindo dentro e fora de você, santificando-o por Sua Palavra e guardando-o dos perigos da estrada.
Mas, não clame apenas por você. Ore incessantemente pela vida de toda a igreja, a fim de que venha do Senhor tempos de refrigério e a santidade de Deus possa ser vista na vida irrepreensível de Seu povo. Portanto, como filho, clame ao Pai para que “santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal. Amém!” (Mt.6.9-13).

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

As graciosas promessas de Deus

Pois tu, SENHOR, abençoas o justo e, como escudo, o cercas da tua benevolência.” (Sl.5.12)

Bom é servir o Senhor e conhecer o Seu amor! Sua santa presença é agradável e repleta de benevolência. Em buscá-lo há grande recompensa, e, em cada benção, prova de que Ele é bom e Sua misericórdia dura para sempre (Sl.34.8; 100.5). Bem cedo, no alvorecer do dia, as aves cantam proclamando que as misericórdias do Senhor se renovaram, e a criação, em sua beleza e esplendor, revela a grandeza, sabedoria e cuidado de Deus. A vida se apresenta adornada de graça e aprazível como um gracioso dom divino.
Este panorama bem-aventurado convida o cristão a desfrutar da vida com alegria e singeleza de coração, dando sempre graças ao Senhor e criador de todas as bênçãos. Por sua graça e misericórdia é possível desfrutar de dias agradáveis e bênçãos imensuráveis. Seu tão grande amor demonstrado na cruz do calvário (Rm.5.8) possibilita que pecadores se reúnam em família perante a santidade de Deus para se alegrarem com o amor que vem dEle, a alegria que é fruto do Espírito e a comunhão que Cristo proporcionou por seu sacrifício. Aqueles que outrora foram rebeldes, pelo poder de Deus descobrem que a “graça do Senhor é melhor que a vida” (Sl.63.3).
Junto a este espetacular cenário cósmico, a Palavra do Senhor nos dá as benditas promessas de Deus. Por mais belo que o mundo possa ser, o cristão é cercado por lutas e tribulações provenientes de um mundo caído que “jaz no maligno” (1Jo.5.19). Para conforto daqueles que amam o Senhor, Deus lhes deu promessas que fortalecem nos dias de fraqueza; guiam nos dias de dúvida; alegram nos dias de tristeza; confortam nos dias de dor; e acompanham a vida do cristão, pois afirmou Jesus: “no mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jô.16.33).
Por conseguinte, a bondade de Deus possibilita ao cristão o desfrute de bênçãos presentes e promessas futuras. Por meio do conhecimento da história redentora o cristão é confortado nas angustias, pois “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações” (Sl.46.1) e quando “clamam os justos”, o SENHOR os escuta e os livra de todas as suas tribulações” (Sl.34.17). Lendo a história de Israel, o cristão é motivado a buscar no Senhor o suprimento para as suas necessidades e resposta satisfatória aos seus santos desejos “pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm.15.4).
Pela Palavra de Deus o cristão é ensinado a clamar ao Senhor e busca a face de seu Deus, confiando nas vivas garantias da Escritura. Sua fé está alicerçada nas firmes promessas do Senhor que permanecerão para sempre, pois “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” (Nm.23.19). Desta forma, não serão pensamentos positivos quem garantirão a resposta satisfatória do Senhor ao Seu povo, mas a fidelidade de Deus à suas promessas. Em vista disso, ao mesmo tempo em que as promessas do Senhor garantem a resposta de Deus às petições de Sua amada igreja, também limitam os possíveis desejos do cristão. Toda oração do povo de Deus estará fundamentada na Palavra do Senhor, pois é feita para o louvor da glória de Deus.
A Bíblia é repleta de promessas que abrangem todas as possíveis circunstâncias da vida humana. Portanto, lance seu olhar para a Escritura e busque na Palavra do Senhor tudo quanto você precisa para que sua alma espere em Deus, pois dEle vem a salvação (Sl.62.1). E, então, busque-o por meio de Cristo Jesus, certo de que “Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades; quem da cova redime a tua vida e te coroa de graça e misericórdia; quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia” (Sl.103).