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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Consagrados ao Senhor

Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe.2.9)

Algum tempo após a saída do Egito, Deus ordenou a Moisés que erguesse um Tabernáculo, lugar que representaria a presença de Deus no meio de Seu povo. Cada objeto usado na Tenda do Senhor deveria ser empregado exclusivamente para o serviço a Deus. Tudo seria consagrado para a adoração ao Senhor dos Exércitos.
Mas, não só os objetos deveriam ser consagrados, ou seja, dedicados ao uso exclusivo dos rituais sagrados. Arão e seus filhos também foram separados para que dedicassem a vida ao serviço de Deus. Eles deveriam se separar das coisas contaminadas do mundo, interceder continuamente pelo povo de Deus e devotar-se à adoração diária ao Senhor.
O apóstolo Pedro aplica à igreja do Senhor Jesus, as Palavras de Deus ditas ao povo de Israel em Êxodo após a saída do Egito. Conforme o apóstolo, os cristãos são a “propriedade peculiar dentre todos os povos”, “reino de sacerdotes e nação santa” (Ex.19.5-6), comprados “pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1Pe.1.19) para que andem “em novidade de vida” (Rm.6.4), oferecendo “a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hb.13.15).
Além de separados para Deus, os cristãos são separados do mundo, ainda que não saiam dele. Por isso, o apóstolo Paula exorta a igreja em Éfeso a que: “despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Ef.4.22-24). O cristão detesta as coisas abomináveis que o mundo pratica, pois “a amizade do mundo é inimiga de Deus” (Tg.4.4).
Ser consagrado, portanto, não é participar das programações que a igreja local oferece, apenas. Não basta crer que Deus existe, nem receber nome de membro de alguma instituição eclesiástica. A consagração é uma obra divina, pois foi Deus quem nos comprou com o sangue de Seu Filho Jesus e “nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Cl.1.13). É o Espírito Santo quem move o coração pecador à entrega total da vida para a glória de Deus. Aqueles que tinham prazer na carne, pelo Espírito do Senhor passam a ter plena alegria na Palavra de Deus e na presença do Senhor.
Portanto, consagração é andar “no Espírito” para jamais satisfazer à vontade da carne (Gl.5.16); é ter coração novo para amar a Palavra de Deus e praticá-la com alegria e singeleza de coração (Sl.119.97; Cl.3.22); é a entrega total da vida para que a santidade de Deus seja manifesta ao mundo. Somente Deus poderia nos comprar e consagrar a si mesmo, e somente por meio do Espírito Santo o cristão pode dizer: “não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl.2.20).

Um comentário:

  1. Muito bom meu amigo alexandre receber essas mensagens semanais!
    Forte Abraço!
    Josenildo

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