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sábado, 20 de abril de 2024

Nosso perfeito sacerdote

 


este, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável.” (Hb.7.24)

 

Jesus não nasceu da tribo de Levi, consagrada a todo serviço cúltico, principalmente sacerdotal. Mesmo assim, segundo a vontade do Pai, Cristo foi feito Sumo Sacerdote, herdeiro de um sacerdócio anterior a Levi, o sacerdócio de Melquisedeque (Gn.14). E, assim, temos para sempre o Filho de Deus ao lado do Pai, exercendo esse ofício com amor, integridade e dedicação. Vivendo para interceder por todo o seu povo (Hb.7.25).

Desde a criação de Adão, o homem tem a necessidade de um sacerdote. Uma vez que Deus é espírito, não tem forma nem matéria, é necessário que alguém cumpra o papel de mediador. Por isso, Cristo aparece no jardim para Adão e Eva, após a queda deles (Gn.3.8). O sacerdote representa Deus entre os homens e fala em nome dos homens na presença de Deus. Um mediador unindo o Criador e suas criaturas.

Com a entrada do pecado no mundo, o exercício do sacerdócio tornou-se mais profundo. Com o pecado, o homem tornou-se rebelde, desobediente, injusto. E, diante disso, Deus passou a estar irado contra o pecador, sua criatura. Então, para unir novamente o homem a Deus, seria necessário, primeiro, purifica-lo completamente, pagando a dívida da injustiça e tirando toda impureza do pecado.

Nosso eterno sacerdote não hesitou em fazer o que era necessário para aproximar o homem de seu Criador. O Filho de Deus aceitou a extraordinária missão de oferecer a si mesmo como sacrifício em lugar do pecador. E, tendo feito, enviou o Espírito Santo com o propósito de operar no coração corrupto do homem para tirar todo pecado, santificando-o durante toda a jornada de sua vida.

Agora, tendo realizado o pagamento da dívida, Jesus permanece na presença do Pai, intercedendo por nós continuamente. Através de Cristo somos abençoados e podemos falar com Deus, buscar seu favor e receber seu amor em cada detalhe de nossa vida. Tudo isso, porque nosso eterno sacerdote não desistiu do nós quando Adão pecou. Sua fidelidade ao ofício determinado pelo Pai, alcançou para nós uma grande bênção e para sempre viveremos na presença de Deus, através de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador.

 

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