“assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele.” (Ef.1.4)
A vida é cheia de escolhas. Escolhemos o
que comer, o que vestir, o que comprar. Escolhemos o tipo de vida acadêmica e a
profissão. Fazemos escolhas todos os dias, mesmo que não percebamos. E a mais
importante escolha da vida de qualquer pessoa é com quem irá casar, pois
casamento é uma aliança para a vida toda (Rm.7.1-3).
Deus também fez escolhas. E o Senhor nos
revela que nos escolheu, à semelhança de um homem que escolhe aquela com quem
quer casar. Por isso, o apóstolo Paulo nos diz, em Efésios 5.22-33, que a
igreja é a noiva de Cristo, aquela pela qual Jesus entregou sua vida, pois Ele
escolheu ama-la eternamente e jamais se arrependerá disso.
Esse é o maior consolo do cristão: Deus
escolheu amá-lo. Mas, qual a segurança que temos de que o Senhor não desistirá
desse amor? Podemos dizer que, primeiramente, é a certeza de que Deus não muda.
E para nosso consolo, Ele nos deixou como segurança a aliança, pois toda
aliança é inquebrável, como nos diz o apóstolo Paulo: “Fiel é esta palavra:
...se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negamos, ele, por sua vez,
nos negará; se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode
negar-se a si mesmo” (2Tm.2.11-13).
Deus escolheu nos amar, não por sermos
mais bonitos, mais bonzinhos ou mais competentes, “pelo contrário, Deus
escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as
coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas
humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada
as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus”
(1Co.1.27-29).
Portanto a escolha incondicional de Deus é
o maior conforto que recebemos dEle, confirmada pela dádiva do Espírito Santo
para ser a garantia de que o Senhor escolheu nos amar, pois “o próprio
Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”
(Rm.8.16). Então, descanse seu coração no amor de Deus, “certo de que aquele
que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus”
(Fp.1.6).
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