Pages

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Daniel (6.1-28) - O alcance de um fiel testemunho

Daniel, servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?” (Dn.6.20)

O mundo não gosta do cristão. Porém, isso não significa que todas as pessoas não cristãs têm desejo de destruir o cristianismo. Contudo, não podemos negar que a disposição natural do mundo, do diabo e da carne são contrárias a tudo o que agrada a Deus, incluindo seus filhos. Algumas pessoas tem apenas uma pequena indisposição (às vezes chegam a aparentar certa simpatia ao cristianismo) enquanto outras possuem ódio mortal e não podem nem mesmo ouvir o nome Jesus. Essa realidade anticristã de um mundo que “jaz no maligno” (1Jo.5.19) foi anunciada por Cristo aos apóstolos: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim” (Jo.15.18). Assim, “no mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo.16.33). Portanto, desde o início da caminhada cristã, aquele que se torna um discípulo de Jesus deve saber que o mundo o odiará e, por isso, será causa de muitas aflições, perseguições e inimizades (inclusive por parte do joio que está dentro da igreja visível).

Além disso, estamos testemunhando que a história humana não é uma simples linha reta, ainda que tenha começo, meio e fim. Nossa história se parece mais com aqueles complexos gráficos de economia, cheios de altos e baixos, mas que se dirigem para um alvo certo. O momento em que estamos vivendo nos mostra isso. Vimos 2019 ser finalizado debaixo de boas perspectivas, como se tudo fosse melhorar no ano seguinte, principalmente a economia. Ouvi boas expectativas da boca de várias pessoas, de modo que o mundo parecia se preparar para dias melhores. Todavia, 2020 guardava uma grande surpresa para a maioria das pessoas: uma pandemia desemborca em uma forte crise econômica que leva várias empresas à falência e muita gente à problemas financeiros. Diante de tudo isso, o homem é humilhado pelo Criador que lhe mostra sua incapacidade de prever o futuro e garantir estabilidade para a própria vida. Mas, também vemos uma grande oportunidade para que os servos de Deus deem testemunho de sua firme fé na Palavra do Senhor que tudo criou para sua glória. Leiamos, agora, Daniel 6.1-4:

Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino a cento e vinte sátrapas, que estivessem por todo o reino;  2 e sobre eles, três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes sátrapas dessem conta, para que o rei não sofresse dano.  3 Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino.  4 Então, os presidentes e os sátrapas procuravam ocasião para acusar a Daniel a respeito do reino; mas não puderam achá-la, nem culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa. (Dn.6.1-4)

O sexto capítulo de Daniel termina a primeira parte do livro (Dn.1-6). Nesse capítulo, o profeta não está mais debaixo do Império Babilônico, mas sob o governo de Dario, o imperador Medo (Império Medo-Persa). A fidelidade de Daniel, sua dedicação em tudo o que lhe é confiado e a submissão às autoridades devem nos chamar a atenção, assim como chamou a atenção de todos os imperadores aos quais ele serviu (Nabucodonosor, Dario, Ciro). Seu testemunho impactou dois impérios (Babilônio e Medo-Persa) e, neles, Daniel passou da condição de jovem cativo de guerra, proveniente de um povo derrotado, a maior homem do império Medo-Persa, depois, apenas, do próprio imperador. Você deve ter observado que essa história nos lembra outras semelhantes que possuem uma estrutura de enredo similar em que a personagem principal passa pelas seguintes fazes de sua vida: 1. Tem um início trágico; 2. Mostra-se fiel a Deus e exemplar diante dos homens; 3. É chamado para servir a um grande propósito que glorifica o NOME do Senhor; 4. Impressiona os grandes e poderosos por meio de seu testemunho, conduzindo-os à glória do Deus de Israel; 5. É engrandecido, tornando-se um dos principais homens no meio daquele povo. Vemos isso em: José (Gn.37-50), Moisés (Êx.1-20), Josué e sua geração (Js.1-24), Rute (Rt.1-4); Samuel (1Sm.1-15); Davi (1Sm.16-31; 2Sm.1-10); Jó (livro de Jó); Daniel (Dn.1-6) etc.

Em sua carta a Timóteo, Paulo nos diz que “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm.3.12). Não foi diferente com o profeta Daniel. Por causa de seu destaque, sendo Daniel um homem simples, dedicado, fiel e que não se misturava com o paganismo dos povos a seu redor, houve inveja da parte dos demais líderes das províncias. Daniel era um homem de extrema confiança, razão para que o rei quisesse colocá-lo sobre todos os demais líderes. Então, os demais presidentes e sátrapas procuram algum defeito em Daniel para ter como acusa-lo diante do imperador Dario. O propósito deles é derrubar Daniel, a fim de que não seja o principal dentre os governantes a serviço do imperador. Eles são a concorrência desleal que não se contenta com o que tem e deseja se sobrepor de modo desonesto. E ainda que isso pudesse acontecer com qualquer outra pessoa (mesmo pagã) que estivesse na condição de Daniel, é sua fé no Deus de Israel e sua conduta consagrada à santidade que parece incomodar aos demais, tendo em vista a ênfase do texto nessas qualidades do profeta.

Não é incomum para o cristão, que realmente tem um comportamento santo e agradável a Deus, testemunhando com fidelidade a glória de Cristo, o ser alvo de desagrados no trabalho, na universidade, na escola e em outros ambientes. Boa parte das vezes, não é preciso se destacar entre os demais. O destaque só torna o ódio ao cristão mais acentuado. Basta ser “diferente” em seu comportamento, agindo com pureza, amabilidade, honestidade, justiça, santidade, verdade, fidelidade etc. As trevas odeiam a luz e quando o cristão age como verdadeiro “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt.5.13-16) ele lança luz sobre as trevas das pessoas, fazendo com que elas vejam a própria miséria de seu coração. Isso incomoda bastante, pois ainda que o pecador goste do que é errado, quando seus pecados são revelados pela luz de uma vida em Cristo, então a consciência do pagão é incomodada e essa é a última coisa que um pagão espera: ser incomodado por causa de seu modo errado de pensar, falar, agir e reagir.

O capítulo seis do livro nos diz que os presidentes e os sátrapas procuraram algum defeito em Daniel, mas não encontraram. Ele era íntegro em tudo o que fazia (Dn.6.4-5). Esse testemunho foi fundamental para que os dois impérios (Babilônio e Medo-Persa) fossem conduzidos a ver o Deus de Israel como um Deus Santíssimo que exige de seu povo a santidade: “Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus. Guardai os meus estatutos e cumpri-os. Eu sou o SENHOR, que vos santifico” (Lv.20.7-8). Provavelmente, no início de seu serviço aos imperadores, Daniel não teve oportunidades para falar sobre o Deus de Israel. Ele fazia parte de uma nação derrotada e os pagãos não estavam interessados no Deus de um povo derrotado. Mas, quando seu testemunho e a manifestação do poder de Deus entraram em ação, então abriu-se uma porta para que Daniel falasse sobre a glória do Senhor. O testemunho prático de um homem temente a Deus é o importante adorno que atrai as pessoas, a seu redor, para tudo aquilo que ele tem a dizer sobre a grandeza e a glória do Senhor, o Criador de todas as coisas.

Mesmo não encontrando falta alguma em Daniel, seus adversários não desistiram de tentar prejudica-lo. Então, armaram uma cilada para ele, enganando até mesmo o imperador (Dn.6.6-13). Jesus advertiu os discípulos sobre a sagacidade dos inimigos, o mesmo que encontramos na serpente quando esta tentou Eva (Gn.3.1-5). Contudo, a desonestidade e sagacidade do mundo maligno não devem atemorizar os verdadeiros cristãos. Antes, alertá-los sobre a necessidade de tomarem cuidados enquanto testemunham o evangelho da graça de Cristo, poder de Deus para libertar os pecadores do império das trevas e transportá-los para o Reino do Filho do amor de Deus: Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. E acautelai-vos dos homens; porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios” (Mt.10.16-18).

Os inimigos de Daniel encontraram, na fidelidade do profeta a seu Deus, um meio de jogar o imperador contra ele. Daniel orava três vezes ao dia com regularidade. Tal era o hábito diário que se tornou conhecido dos adversários. Isso não quer dizer que Daniel se gabava de orar a seu Deus diariamente, mas, que Daniel estava disposto a parar algo que estivesse fazendo para dedicar tempo à oração. Essa é uma prática que precisa ser adquirida em nossos dias. A sociedade tornou-se hiperativista e o cristianismo tem sido sufocado por esse hiperativismo também. Muitos são os cristãos que afirmam não ter tempo para uma vida devocional, ainda que tenham tempo suficiente para acessar frequentemente as redes sociais. Até o ministério pastoral tem sofrido com esse hiperativismo contemporâneo. Há uma busca por números, fama, aparência. O ministério pastoral é medido pelo crescimento numérico da igreja. Por causa dessa cosmovisão pagã hiperativista dentro da igreja, vários pastores tem sucumbido a práticas extrabíblicas com o propósito de encher suas igrejas de gente, esquecendo-se que só os verdadeiros cristãos é que serão salvos.

O testemunho de Daniel foi tão impactante para o imperador que ao receber a denuncia dos presidentes e sátrapas ele “ficou muito penalizado e determinou consigo mesmo livrar a Daniel; e, até ao por do sol, se empenhou por salvá-lo” (Dn.6.14). Contudo, o propósito de Deus para seus filhos não é que eles atraiam o mundo para si, como tem acontecido com muitos “pop stars gospels”. O propósito do servo de Deus é atrair o mundo para Deus, a fim de que o glorifiquem com uma genuína conversão ou com o reconhecimento da grandeza do Senhor. Por isso, a história não poderia ter sido encerrada no versículo 14. O propósito da narrativa não é mostrar o quanto Dario gostava de Daniel nem o quanto tentou solta-lo. Daniel não é o centro do enredo e, sim, o Santo de Israel. Deus quer ser glorificado na vida de Daniel e, para isso, o profeta precisa ir para a cova dos leões. É na cova dos leões que Deus manifesta seu poder na fraqueza de um homem que o teme, ainda que não pudesse fazer nada além de orar e esperar no Senhor.

Dario conhecia muito bem a devoção de Daniel e, por isso, ao ordenar que o lançassem na cova dos leões, o imperador disse: “O teu Deus, a quem tu continuamente serves, que ele te livre” (Dn.6.16). Até o imperador foi conduzido à esperança no poder do Deus de Israel. É bem provável que Dario conhecesse todo o testemunho anterior, conforme já vimos na exposição do livro de Daniel, capítulos um a cinco. Essa era a hora de Dario também presenciar a manifestação da glória do Senhor por meio da vida de um fiel servo de Deus. O texto nos diz que Dario foi impulsionado a passar a noite jejuando e, provavelmente, orando de alguma forma, em sua ignorância, para que o Deus de Daniel o salvasse das garras dos leões. Dario estava impactado com o testemunho de Daniel e por esse testemunho estava sendo atraído a buscar o Deus de Israel. O fiel testemunho de um homem ou de uma mulher de Deus é forte instrumento para conduzir pessoas ao Senhor. O apóstolo Pedro nos diz isso: “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor” (1Pe.3.1-2).

Mas, Deus não precisa da força do homem para glorificar seu NOME. Quem pensa ser indispensável para o crescimento ou condução de uma igreja não está glorificando a Deus, mas engrandecendo a si mesmo. Toda a Escritura Sagrada nos mostra que Deus é glorificado na fraqueza de seu povo, pois nela Ele manifesta seu poder. Isso aconteceu com Abraão e Sara que não podiam ter filhos (Gn.15.1-6; 17.1-8); com Jacó que foi enganado diversas vezes por Labão (Gn.31.38-42); com José que foi vendidos como escravo pelos seus próprios irmãos (Gn.37-50); com Moisés que não sabia falar bem (Ex.3-15); com a nação de Israel que viveu quarenta anos morando no deserto (Dt.8.1-10); com Rute e Noemi que voltaram de Moabe para Israel na miséria (Rt.1-4); com Davi que passou muitos anos fugindo de Saul (1Sm.16-31); e, com muitos outros que aparecem na relação de “heróis da fé” do capítulo onze de Hebreus (Hb.11). Deus foi glorificado na fraqueza de todas essas pessoas que não tinham capacidade para cuidar de suas próprias vidas, mas esperaram na graça divina, certos de que o Senhor poderia livrá-los de todo mal e cuidar de todas as suas necessidades. O apóstolo Paulo nos dá seu próprio testemunho:

E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.  8 Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim.  9 Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.  10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte. (2Co.12.7-10)

Foi na fraqueza de Daniel que Deus manifestou sua glória perante o império Medo-Persa. Ao amanhecer, Dario correu para ver o que havia acontecido com seu fiel súdito. A forma como Dario se achega à pedra que fechava a cova dos leões nos mostra a esperança que foi gerada no coração do imperador, esperança que aguardava apenas a confirmação por meio da manifestação do poder de Deus livrando Daniel: “Chegando-se ele à cova, chamou por Daniel com voz triste; disse o rei a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?” (Dn.6.20). A simples resposta de Daniel, confirmando que ainda estava vivo era suficiente para que Dario entendesse que o Deus de Israel havia ouvido as orações e mostrado seu poder para livrar aqueles que confiam nele. Todavia, Daniel dá seu testemunho mais uma vez, agora, confirmando o livramento do Senhor: “O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum” (Dn.6.22)

Deus alcançou seu propósito por meio da vida de seu servo: a glorificação de seu Santo NOME. Observe que Daniel não reclama de nada, não murmura, não lamenta, não se acha injustiçado, não esbraveja, não ofende ninguém, não se revolta contra Deus por ter sido jogado aos leões mesmo sendo inocente. Daniel simplesmente sofre os danos, rogando ao Senhor que o ajudasse naquele momento de aflição. Até em meio à tribulação, caminhando para a morte, Daniel está calado, louvando a Deus por seu silencioso testemunho. E por meio desse maravilhoso testemunho somos conduzidos a Cristo que “foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Is.53.7). Dessa forma, Jesus foi até a cruz em silêncio, mesmo sendo acusado por seus algozes (Mt.26.57-63) e glorificou o NOME do Pai mesmo sem fazer milagre algum. Em muitos momentos da vida o silêncio é a melhor forma de glorificar a Deus, dando testemunho de um coração que se submete à vontade do Senhor, espera na graça divina e está sempre contente por ser chamado de filho de Deus.

O capítulo seis de Daniel termina com a glorificação do Senhor perante todos os povos. Outra vez, Deus mostra que seu NOME é glorificado na vida daqueles que lhe são fiéis, e era isso que o Senhor queria de seu povo antes do cativeiro. Mas, o que uma nação inteira não fez dentro da terra prometida, pois se rebelou contra Deus (cf. os profetas: Isaías, Jeremias, Oséias, Joel, Miquéias, Habacuque, Sofonias), alguns poucos homens estavam fazendo em terra estranha. Então, impactado pelo testemunho de Daniel e pela manifestação do poder de Deus, um rei pagão proclama para todas as nações a grandeza do Senhor, o Deus de Israel, como nos revela Daniel 6.25-27:

Então, o rei Dario escreveu aos povos, nações e homens de todas as línguas que habitam em toda a terra: Paz vos seja multiplicada!  26 Faço um decreto pelo qual, em todo o domínio do meu reino, os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel, porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre; o seu reino não será destruído, e o seu domínio não terá fim.  27 Ele livra, e salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na terra; foi ele quem livrou a Daniel do poder dos leões. (Dn.6.25-27)

Deus tem sido glorificado por sua vida? Suas palavras e ações tem atraído pessoas para Deus? Sua família é atraída a Cristo por meio de seu testemunho? Não pergunto se você consegue chamar a atenção de pessoas para si mesmo, pois até os atores e as atrizes fazem isso. Pergunto se sua vida conduz pessoas à gloria e graça do Senhor. Você consegue glorificar a Deus até com seu silêncio? Naqueles que andam com o Senhor, até os momentos mais difíceis são instrumento para glorificar o Santo NOME de Deus, pois sempre esperam na graça de Cristo Jesus. Então, aproveite esses momentos difíceis, em que todos estão vivendo, para desenvolver um testemunho de vida que atraia as pessoas para aquele que é o Criador e o Senhor de todo o universo. Quem sabe não tenha sido para esse propósito que Deus mandou essa pandemia? Afinal, “DELE, e por meio DELE, e para ELE são todas as coisas. A ELE, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm.11.36).

Nenhum comentário:

Postar um comentário