“Daniel,
servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente
serves, tenha podido livrar-te dos leões?” (Dn.6.20)
O mundo não gosta do cristão. Porém, isso não significa que
todas as pessoas não cristãs têm desejo de destruir o cristianismo. Contudo,
não podemos negar que a disposição natural do mundo, do diabo e da carne são
contrárias a tudo o que agrada a Deus, incluindo seus filhos. Algumas pessoas
tem apenas uma pequena indisposição (às vezes chegam a aparentar certa simpatia
ao cristianismo) enquanto outras possuem ódio mortal e não podem nem mesmo ouvir
o nome Jesus. Essa realidade anticristã de um mundo que “jaz no maligno”
(1Jo.5.19) foi anunciada por Cristo aos apóstolos: “Se o mundo vos odeia,
sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim” (Jo.15.18). Assim,
“no mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”
(Jo.16.33). Portanto, desde o início da caminhada cristã, aquele que se torna
um discípulo de Jesus deve saber que o mundo o odiará e, por isso, será causa
de muitas aflições, perseguições e inimizades (inclusive por parte do joio que
está dentro da igreja visível).
Além disso, estamos testemunhando que a história humana não
é uma simples linha reta, ainda que tenha começo, meio e fim. Nossa história se
parece mais com aqueles complexos gráficos de economia, cheios de altos e
baixos, mas que se dirigem para um alvo certo. O momento em que estamos vivendo
nos mostra isso. Vimos 2019 ser finalizado debaixo de boas perspectivas, como
se tudo fosse melhorar no ano seguinte, principalmente a economia. Ouvi boas
expectativas da boca de várias pessoas, de modo que o mundo parecia se preparar
para dias melhores. Todavia, 2020 guardava uma grande surpresa para a maioria
das pessoas: uma pandemia desemborca em uma forte crise econômica que leva
várias empresas à falência e muita gente à problemas financeiros. Diante de
tudo isso, o homem é humilhado pelo Criador que lhe mostra sua incapacidade de
prever o futuro e garantir estabilidade para a própria vida. Mas, também vemos
uma grande oportunidade para que os servos de Deus deem testemunho de sua firme
fé na Palavra do Senhor que tudo criou para sua glória. Leiamos, agora, Daniel
6.1-4:
Pareceu bem a
Dario constituir sobre o reino a cento e vinte sátrapas, que estivessem por
todo o reino; 2 e sobre eles,
três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes sátrapas dessem
conta, para que o rei não sofresse dano.
3 Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e
sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em
estabelecê-lo sobre todo o reino. 4
Então, os presidentes e os sátrapas procuravam ocasião para acusar a Daniel a
respeito do reino; mas não puderam achá-la, nem culpa alguma; porque ele era
fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa. (Dn.6.1-4)
O sexto capítulo de Daniel termina a primeira parte do livro
(Dn.1-6). Nesse capítulo, o profeta não está mais debaixo do Império
Babilônico, mas sob o governo de Dario, o imperador Medo (Império Medo-Persa). A
fidelidade de Daniel, sua dedicação em tudo o que lhe é confiado e a submissão
às autoridades devem nos chamar a atenção, assim como chamou a atenção de todos
os imperadores aos quais ele serviu (Nabucodonosor, Dario, Ciro). Seu
testemunho impactou dois impérios (Babilônio e Medo-Persa) e, neles, Daniel passou
da condição de jovem cativo de guerra, proveniente de um povo derrotado, a
maior homem do império Medo-Persa, depois, apenas, do próprio imperador. Você
deve ter observado que essa história nos lembra outras semelhantes que possuem
uma estrutura de enredo similar em que a personagem principal passa pelas
seguintes fazes de sua vida: 1. Tem um início trágico; 2.
Mostra-se fiel a Deus e exemplar diante dos homens; 3. É chamado para servir
a um grande propósito que glorifica o NOME do Senhor; 4. Impressiona os
grandes e poderosos por meio de seu testemunho, conduzindo-os à glória do Deus
de Israel; 5. É engrandecido, tornando-se um dos principais homens no
meio daquele povo. Vemos isso em: José (Gn.37-50), Moisés (Êx.1-20), Josué e
sua geração (Js.1-24), Rute (Rt.1-4); Samuel (1Sm.1-15); Davi (1Sm.16-31;
2Sm.1-10); Jó (livro de Jó); Daniel (Dn.1-6) etc.
Em sua carta a Timóteo, Paulo nos diz que “todos quantos
querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm.3.12).
Não foi diferente com o profeta Daniel. Por causa de seu destaque, sendo Daniel
um homem simples, dedicado, fiel e que não se misturava com o paganismo dos
povos a seu redor, houve inveja da parte dos demais líderes das províncias. Daniel
era um homem de extrema confiança, razão para que o rei quisesse colocá-lo
sobre todos os demais líderes. Então, os demais presidentes e sátrapas procuram
algum defeito em Daniel para ter como acusa-lo diante do imperador Dario. O
propósito deles é derrubar Daniel, a fim de que não seja o principal dentre os
governantes a serviço do imperador. Eles são a concorrência desleal que não se
contenta com o que tem e deseja se sobrepor de modo desonesto. E ainda que isso
pudesse acontecer com qualquer outra pessoa (mesmo pagã) que estivesse na condição
de Daniel, é sua fé no Deus de Israel e sua conduta consagrada à santidade que
parece incomodar aos demais, tendo em vista a ênfase do texto nessas qualidades
do profeta.
Não é incomum para o cristão, que realmente tem um
comportamento santo e agradável a Deus, testemunhando com fidelidade a glória
de Cristo, o ser alvo de desagrados no trabalho, na universidade, na escola e
em outros ambientes. Boa parte das vezes, não é preciso se destacar entre os
demais. O destaque só torna o ódio ao cristão mais acentuado. Basta ser “diferente”
em seu comportamento, agindo com pureza, amabilidade, honestidade, justiça,
santidade, verdade, fidelidade etc. As trevas odeiam a luz e quando o cristão
age como verdadeiro “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt.5.13-16)
ele lança luz sobre as trevas das pessoas, fazendo com que elas vejam a própria
miséria de seu coração. Isso incomoda bastante, pois ainda que o pecador goste
do que é errado, quando seus pecados são revelados pela luz de uma vida em
Cristo, então a consciência do pagão é incomodada e essa é a última coisa que
um pagão espera: ser incomodado por causa de seu modo errado de pensar, falar,
agir e reagir.
O capítulo seis do livro nos diz que os presidentes e os
sátrapas procuraram algum defeito em Daniel, mas não encontraram. Ele era
íntegro em tudo o que fazia (Dn.6.4-5). Esse testemunho foi fundamental para
que os dois impérios (Babilônio e Medo-Persa) fossem conduzidos a ver o Deus de
Israel como um Deus Santíssimo que exige de seu povo a santidade: “Portanto,
santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus. Guardai os meus
estatutos e cumpri-os. Eu sou o SENHOR, que vos santifico” (Lv.20.7-8).
Provavelmente, no início de seu serviço aos imperadores, Daniel não teve oportunidades
para falar sobre o Deus de Israel. Ele fazia parte de uma nação derrotada e os
pagãos não estavam interessados no Deus de um povo derrotado. Mas, quando seu
testemunho e a manifestação do poder de Deus entraram em ação, então abriu-se
uma porta para que Daniel falasse sobre a glória do Senhor. O testemunho
prático de um homem temente a Deus é o importante adorno que atrai as pessoas,
a seu redor, para tudo aquilo que ele tem a dizer sobre a grandeza e a glória
do Senhor, o Criador de todas as coisas.
Mesmo não encontrando falta alguma em Daniel, seus adversários
não desistiram de tentar prejudica-lo. Então, armaram uma cilada para ele,
enganando até mesmo o imperador (Dn.6.6-13). Jesus advertiu os discípulos sobre
a sagacidade dos inimigos, o mesmo que encontramos na serpente quando esta
tentou Eva (Gn.3.1-5). Contudo, a desonestidade e sagacidade do mundo maligno
não devem atemorizar os verdadeiros cristãos. Antes, alertá-los sobre a
necessidade de tomarem cuidados enquanto testemunham o evangelho da graça de
Cristo, poder de Deus para libertar os pecadores do império das trevas e
transportá-los para o Reino do Filho do amor de Deus: “Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto,
prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. E acautelai-vos dos
homens; porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas;
por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis, para lhes
servir de testemunho, a eles e aos gentios” (Mt.10.16-18).
Os inimigos de Daniel encontraram, na fidelidade do profeta a
seu Deus, um meio de jogar o imperador contra ele. Daniel orava três vezes ao
dia com regularidade. Tal era o hábito diário que se tornou conhecido dos
adversários. Isso não quer dizer que Daniel se gabava de orar a seu Deus
diariamente, mas, que Daniel estava disposto a parar algo que estivesse fazendo
para dedicar tempo à oração. Essa é uma prática que precisa ser adquirida em
nossos dias. A sociedade tornou-se hiperativista e o cristianismo tem sido sufocado
por esse hiperativismo também. Muitos são os cristãos que afirmam não ter tempo
para uma vida devocional, ainda que tenham tempo suficiente para acessar frequentemente
as redes sociais. Até o ministério pastoral tem sofrido com esse hiperativismo
contemporâneo. Há uma busca por números, fama, aparência. O ministério pastoral
é medido pelo crescimento numérico da igreja. Por causa dessa cosmovisão pagã hiperativista
dentro da igreja, vários pastores tem sucumbido a práticas extrabíblicas com o
propósito de encher suas igrejas de gente, esquecendo-se que só os verdadeiros cristãos
é que serão salvos.
O testemunho de Daniel foi tão impactante para o imperador
que ao receber a denuncia dos presidentes e sátrapas ele “ficou muito
penalizado e determinou consigo mesmo livrar a Daniel; e, até ao por do sol, se
empenhou por salvá-lo” (Dn.6.14). Contudo, o propósito de Deus para seus
filhos não é que eles atraiam o mundo para si, como tem acontecido com muitos “pop
stars gospels”. O propósito do servo de Deus é atrair o mundo para Deus, a fim
de que o glorifiquem com uma genuína conversão ou com o reconhecimento da grandeza
do Senhor. Por isso, a história não poderia ter sido encerrada no versículo 14.
O propósito da narrativa não é mostrar o quanto Dario gostava de Daniel nem o
quanto tentou solta-lo. Daniel não é o centro do enredo e, sim, o Santo de
Israel. Deus quer ser glorificado na vida de Daniel e, para isso, o profeta
precisa ir para a cova dos leões. É na cova dos leões que Deus manifesta seu
poder na fraqueza de um homem que o teme, ainda que não pudesse fazer nada além
de orar e esperar no Senhor.
Dario conhecia muito bem a devoção de Daniel e, por isso, ao
ordenar que o lançassem na cova dos leões, o imperador disse: “O teu Deus, a
quem tu continuamente serves, que ele te livre” (Dn.6.16). Até o imperador
foi conduzido à esperança no poder do Deus de Israel. É bem provável que Dario
conhecesse todo o testemunho anterior, conforme já vimos na exposição do livro
de Daniel, capítulos um a cinco. Essa era a hora de Dario também presenciar a manifestação
da glória do Senhor por meio da vida de um fiel servo de Deus. O texto nos diz
que Dario foi impulsionado a passar a noite jejuando e, provavelmente, orando
de alguma forma, em sua ignorância, para que o Deus de Daniel o salvasse das
garras dos leões. Dario estava impactado com o testemunho de Daniel e por esse
testemunho estava sendo atraído a buscar o Deus de Israel. O fiel testemunho de
um homem ou de uma mulher de Deus é forte instrumento para conduzir pessoas ao
Senhor. O apóstolo Pedro nos diz isso: “Mulheres, sede vós, igualmente,
submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra,
seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao
observar o vosso honesto comportamento cheio de temor” (1Pe.3.1-2).
Mas, Deus não precisa da força do homem para glorificar seu NOME.
Quem pensa ser indispensável para o crescimento ou condução de uma igreja não
está glorificando a Deus, mas engrandecendo a si mesmo. Toda a Escritura
Sagrada nos mostra que Deus é glorificado na fraqueza de seu povo, pois nela Ele
manifesta seu poder. Isso aconteceu com Abraão e Sara que não podiam ter filhos
(Gn.15.1-6; 17.1-8); com Jacó que foi enganado diversas vezes por Labão (Gn.31.38-42);
com José que foi vendidos como escravo pelos seus próprios irmãos (Gn.37-50);
com Moisés que não sabia falar bem (Ex.3-15); com a nação de Israel que viveu
quarenta anos morando no deserto (Dt.8.1-10); com Rute e Noemi que voltaram de
Moabe para Israel na miséria (Rt.1-4); com Davi que passou muitos anos fugindo
de Saul (1Sm.16-31); e, com muitos outros que aparecem na relação de “heróis da
fé” do capítulo onze de Hebreus (Hb.11). Deus foi glorificado na fraqueza de
todas essas pessoas que não tinham capacidade para cuidar de suas próprias vidas,
mas esperaram na graça divina, certos de que o Senhor poderia livrá-los de todo
mal e cuidar de todas as suas necessidades. O apóstolo Paulo nos dá seu próprio
testemunho:
E, para que não
me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na
carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me
exalte. 8 Por causa disto,
três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. 9 Então, ele me disse: A minha
graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois,
mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de
Cristo. 10 Pelo que sinto
prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas
angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou
forte. (2Co.12.7-10)
Foi na fraqueza de Daniel que Deus manifestou sua glória
perante o império Medo-Persa. Ao amanhecer, Dario correu para ver o que havia
acontecido com seu fiel súdito. A forma como Dario se achega à pedra que
fechava a cova dos leões nos mostra a esperança que foi gerada no coração do
imperador, esperança que aguardava apenas a confirmação por meio da
manifestação do poder de Deus livrando Daniel: “Chegando-se ele à cova,
chamou por Daniel com voz triste; disse o rei a Daniel: Daniel, servo do Deus
vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha
podido livrar-te dos leões?” (Dn.6.20). A simples resposta de Daniel, confirmando
que ainda estava vivo era suficiente para que Dario entendesse que o Deus de
Israel havia ouvido as orações e mostrado seu poder para livrar aqueles que
confiam nele. Todavia, Daniel dá seu testemunho mais uma vez, agora,
confirmando o livramento do Senhor: “O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a
boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim
inocência diante dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum” (Dn.6.22)
Deus alcançou seu propósito por meio da vida de seu servo: a
glorificação de seu Santo NOME. Observe que Daniel não reclama de nada, não
murmura, não lamenta, não se acha injustiçado, não esbraveja, não ofende ninguém,
não se revolta contra Deus por ter sido jogado aos leões mesmo sendo inocente.
Daniel simplesmente sofre os danos, rogando ao Senhor que o ajudasse naquele
momento de aflição. Até em meio à tribulação, caminhando para a morte, Daniel
está calado, louvando a Deus por seu silencioso testemunho. E por meio desse
maravilhoso testemunho somos conduzidos a Cristo que “foi oprimido e
humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como
ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Is.53.7).
Dessa forma, Jesus foi até a cruz em silêncio, mesmo sendo acusado por seus
algozes (Mt.26.57-63) e glorificou o NOME do Pai mesmo sem fazer milagre algum.
Em muitos momentos da vida o silêncio é a melhor forma de glorificar a Deus, dando
testemunho de um coração que se submete à vontade do Senhor, espera na graça
divina e está sempre contente por ser chamado de filho de Deus.
O capítulo seis de Daniel termina com a glorificação do
Senhor perante todos os povos. Outra vez, Deus mostra que seu NOME é
glorificado na vida daqueles que lhe são fiéis, e era isso que o Senhor queria
de seu povo antes do cativeiro. Mas, o que uma nação inteira não fez dentro da
terra prometida, pois se rebelou contra Deus (cf. os profetas: Isaías,
Jeremias, Oséias, Joel, Miquéias, Habacuque, Sofonias), alguns poucos homens
estavam fazendo em terra estranha. Então, impactado pelo testemunho de Daniel e
pela manifestação do poder de Deus, um rei pagão proclama para todas as nações
a grandeza do Senhor, o Deus de Israel, como nos revela Daniel 6.25-27:
Então, o rei
Dario escreveu aos povos, nações e homens de todas as línguas que habitam em
toda a terra: Paz vos seja multiplicada!
26 Faço um decreto pelo qual, em todo o domínio do meu reino,
os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel, porque ele é o Deus vivo e
que permanece para sempre; o seu reino não será destruído, e o seu domínio não
terá fim. 27 Ele livra, e
salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na terra; foi ele quem livrou a
Daniel do poder dos leões. (Dn.6.25-27)
Deus tem sido glorificado por sua vida? Suas palavras e
ações tem atraído pessoas para Deus? Sua família é atraída a Cristo por meio de
seu testemunho? Não pergunto se você consegue chamar a atenção de pessoas para
si mesmo, pois até os atores e as atrizes fazem isso. Pergunto se sua vida conduz
pessoas à gloria e graça do Senhor. Você consegue glorificar a Deus até com seu
silêncio? Naqueles que andam com o Senhor, até os momentos mais difíceis são
instrumento para glorificar o Santo NOME de Deus, pois sempre esperam na graça
de Cristo Jesus. Então, aproveite esses momentos difíceis, em que todos estão
vivendo, para desenvolver um testemunho de vida que atraia as pessoas para
aquele que é o Criador e o Senhor de todo o universo. Quem sabe não tenha sido
para esse propósito que Deus mandou essa pandemia? Afinal, “DELE, e por meio
DELE, e para ELE são todas as coisas. A ELE, pois, a glória eternamente. Amém!”
(Rm.11.36).
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