“Eis
o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé.” (Hc.2.4)
Realmente, Deus usaria um povo pagão para “servir de disciplina”
(Hc.1.12) a seu povo e Habacuque deveria confiar no Senhor, afinal “o justo
viverá pela sua fé” (Hc.2.4). Contudo, esse não era todo o plano divino.
Deus glorificaria maravilhosamente seu NOME no meio de um grande império pagão,
“obra tal, que vós não crereis quando vos for contada” (Hc.1.5). A
segunda resposta de Deus a Habacuque traria conforto ao profeta zeloso,
apresentando a segunda parte do plano divino em prol da manifestação da glória
do Senhor, a fim de vindicar sua santidade que havia sido denegrida por meio
dos pecados deliberados de Judá. Os gentios haviam blasfemado o NOME de Deus
por causa de seu próprio povo (Is.52.5), porém o Senhor exaltaria seu NOME no
coração do mundo gentílico-pagão daqueles dias. Deus responde a Habacuque:
O SENHOR
me respondeu e disse: Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa
ler até quem passa correndo. 3
Porque a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa
para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não
tardará. 4 Eis o soberbo! Sua
alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé. 5 Assim como o vinho é enganoso,
tampouco permanece o arrogante, cuja gananciosa boca se escancara como o
sepulcro e é como a morte, que não se farta; ele ajunta para si todas as nações
e congrega todos os povos. 6
Não levantarão, pois, todos estes contra ele um provérbio, um dito zombador?
Dirão: Ai daquele que acumula o que não é seu (até quando?), e daquele que a si
mesmo se carrega de penhores! 7
Não se levantarão de repente os teus credores? E não despertarão os que te hão
de abalar? Tu lhes servirás de despojo. 8
Visto como despojaste a muitas nações, todos os mais povos te despojarão a ti,
por causa do sangue dos homens e da violência contra a terra, contra a cidade e
contra todos os seus moradores. 9
Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos, para pôr em lugar alto o
seu ninho, a fim de livrar-se das garras do mal! 10 Vergonha maquinaste para a tua
casa; destruindo tu a muitos povos, pecaste contra a tua alma. 11 Porque a pedra clamará da
parede, e a trave lhe responderá do madeiramento. 12 Ai daquele que edifica a cidade
com sangue e a fundamenta com iniquidade!
13 Não vem do SENHOR dos Exércitos que as nações labutem para
o fogo e os povos se fatiguem em vão? 14
Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas
cobrem o mar. 15 Ai daquele
que dá de beber ao seu companheiro, misturando à bebida o seu furor, e que o
embebeda para lhe contemplar as vergonhas!
16 Serás farto de opróbrio em vez de honra; bebe tu também e
exibe a tua incircuncisão; chegará a tua vez de tomares o cálice da mão direita
do SENHOR, e ignomínia cairá sobre a tua glória. 17 Porque a violência contra o
Líbano te cobrirá, e a destruição que fizeste dos animais ferozes te
assombrará, por causa do sangue dos homens e da violência contra a terra,
contra a cidade e contra todos os seus moradores. 18 Que aproveita o ídolo, visto
que o seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, mestra de mentiras, para
que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos? 19 Ai daquele que diz à madeira:
Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de
ouro e de prata, mas, no seu interior, não há fôlego nenhum. 20 O SENHOR, porém, está no seu
santo templo; cale-se diante dele toda a terra. (Hc.2.2-20)
Vimos anteriormente que Habacuque estava certo em zelar pelo
NOME do Senhor (Hc.1.12-17): Como o Senhor seria glorificado se os caldeus não
atribuíssem a vitória sobre Judá e Benjamin ao Deus de Israel? Como Deus
vindicaria sua santidade em um povo arrogante, idólatra e cruel? Deus não
poderia simplesmente levantar uma nação pagã para que esta viesse a castigar
seu povo. Todavia, o profeta subestimou a sabedoria de Deus para realizar sua
santa vontade mesmo em meio a homens pecadores. Habacuque parece ter esquecido
a história de José e como o Senhor usou os ciúmes e a traição de seus irmãos
para conduzir José até o Egito e lá fazer dele um instrumento para a
preservação da vida de toda a família de Jacó (Gn.37//Gn.45). O mesmo pode ser
dito sobre outros personagens, como Davi, que viram as desventuras serem
instrumentos para o cumprimento da santa e perfeita vontade divina.
Provavelmente, a mais drástica de todas elas encontra-se em 1 Reis 13 que nos
conta a morte de um homem de Deus comissionado a profetizar contra o altar de
Betel. O ponto culminante da narrativa é a morte do homem de Deus pela qual o
Senhor confirmou a veracidade da profecia contra o altar (1Rs.13.32).
Portanto, nunca subestime o agir de Deus! Com isso, não me
refiro apenas ao poder de Deus para fazer milagre grandiosos, conforme sua
vontade. Devemos chamar a atenção para os detalhes da vida que tantas vezes são
desprezados. Dificilmente, um cônjuge frustrado com seu casamento considera o
quanto Deus pode estar trabalhando sua vida por meio da dureza de coração de
seu esposo ou esposa. Por causa da vaidade do pecado no coração do homem, este costuma
estar inclinado a apreciar as grandes coisas, desprezando o papel das pequenas.
Por isso, os judeus desprezaram a Cristo que viveu humildemente entre seus
contemporâneos (Sl.22.6; 119.141; Is.53.3; Ob.2; Mt.27.28-32; Fp.2.5-8). Nossa
geração está tão fascinada com a glória aparente que despreza as pequenas
coisas e vive à busca de auto exaltação, como vemos nos “Pops stars”, inclusive
gospels. Desse modo, subestima-se o quanto Deus pode usar as pequenas coisas
para glorificar seu grande NOME. Porém, nos diz o apóstolo Paulo: “Deus
escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as
coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas
humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada
as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus”
(1Co.1.27-29).
Mas, por que Deus não contou todo seu plano de uma só vez? Mesmo
que o Senhor já tivesse seu projeto por completo, o apresentou em duas partes
(Hc.1.5-11; Hc.2.2-20). No interregno, o profeta teve a oportunidade de
demonstrar seu zelo pelo Santo de Israel. Deus se agrada com as orações de seu
povo, não porque precise que lhe contem o que acontece, mas para que seu povo
desenvolva sua comunhão com o Pai Celeste (Mt.6.8). Habacuque reconhece sua
incapacidade de compreender o maravilhoso plano divino, mas não desiste de
obter tal compreensão. O profeta concluiu sua segunda oração (Hc.1.12-2.1), comparando
seu interesse em conhecer o plano de Deus com o olhar atento e compenetrado do
vigilante da cidade que, sobre a torre, observa atentamente tudo o que acontece
a seu redor: “Pôr-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a
fortaleza e vigiarei para ver o que Deus me dirá e que resposta eu terei à
minha queixa” (Hc.2.1). Habacuque não queria apenas uma solução ao problema
vigente, mas a manifestação da glória do Senhor que estava sendo vilipendiada
pelos pecadores (Hc.1.1-4), e lhe foi dada a oportunidade de demonstrar isso
perante Deus.
Observemos, então, que cada detalhe do modo como Deus age,
proporciona para seu povo benefícios que visam trabalhar nosso caráter e
relação com o Criador. Deus sabe todas as coisas, mas nos incita à constante
oração (1Ts.5.17). Davi nos revela a onisciência e onipresença do Senhor,
afirmando: “Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a
conheces toda” (Sl.139.4). Contudo, o Senhor nos ensina muitas vezes, em
sua Palavra, a orar contando-lhe todas as necessidades (Fp.4.6), não para
informá-lo, mas para servir de testemunho aos outros e a si mesmo (Jo.11.41-42),
exercendo a plena dependência (Sl.104.27; 145.15) e, também, confiança (Sl.37)
no Criador e Sustentador de todas coisas. Foi assim que os apóstolos oraram,
junto à igreja, com uma longa introdução, pedindo que o Senhor lhes desse
intrepidez para pregarem o evangelho de Cristo (At.4.24-30). Deus é glorificado
na oração de seu povo (Sl.67) e no testemunho de sua igreja (Mt.16.15-17). O
profeta deu seu testemunho em sua oração glorificando a majestade dos atributos
do Deus de Israel (Hc.1.12-17).
Porém, enquanto o profeta insiste em compreender o plano
divino para os dias futuros, o Senhor persiste em ensinar ao profeta a necessidade
de desenvolver no coração a plena confiança em Deus, pois “o justo viverá
por sua fé” (Hc.2.4), mesmo que todas as circunstâncias fossem
desfavoráveis. Caso Adão e Eva tivessem confiado no Criador, não teriam
sucumbido à tentação da Serpente, almejando mais conhecimento do que possuíam (Gn.3.1-6).
A confiança de Abraão na Palavra de Deus foi testada ao ser exigido a
sacrificar seu único filho, o filho da promessa (Gn.22). Ali, Abraão mostrou que
sua fé no Senhor era verdadeira e Deus revelou seu profundo agrado
prometendo-lhe grandes bênçãos (Gn.22.12-19). Antes de Josué iniciar as
batalhas para a conquista da terra prometida, o SENHOR fortalece seu coração
chamando-o a confiar em suas promessas, dizendo: “Não to mandei eu? Sê forte
e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo
por onde quer que andares” (Js.1.9). E ao longo do desenrolar da história
redentora, a fé foi exigida a muitos outros personagens, como nos conta o autor
do livro de Hebreus (Hb.11). Habacuque não estava isento da necessidade de
confiar plenamente no Senhor (Hc.2.4). Mais adiante, tendo compreendido a
insistência divina para que o profeta descansasse o coração em Deus, Habacuque
afirmará: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o
produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas
sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me
alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação” (Hc.3.17-18).
Em sua segunda resposta, o Senhor confirma veementemente que
não há comunhão entre Deus e o pecado, pois Ele é perfeitamente Santo. O profeta
já havia pontuado essa separação entre Deus e os pecados dos homens: “Tu és
tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar”
(Hc.1.13). Por isso, em sua segunda resposta à oração de Habacuque, o Senhor
aborda o castigo que, posteriormente, viria sobre aquele povo arrogante,
idólatra e cruel (os caldeus). Deus revelaria sua glória e santidade, sua supremacia
e seu senhorio no meio de um povo pagão. O testemunho que Israel falhou em dar sobre
a grandeza do ser de Deus e de suas obras, o próprio Senhor reivindicaria no
meio de um povo que não o conhecia. O livro do profeta Daniel nos revela como
Deus fez isso tanto por meio do testemunho de Daniel e seus três amigos
(Sadraque, Mesaque e Abede-Nego), inseridos sabiamente na capital do império
babilônico, quanto através da manifestação de seu juízo sobre o imperador
Nabuconodosor (Dn.4) e seu filho Belsazar (Dn.5). Deus revelaria a todos que
Ele é Senhor sobre tudo e todos, daqueles que estão perto e, também, dos que
estão longe, o Soberano de toda a terra e que “julga o mundo com justiça;
administra os povos com retidão” (Sl.9.8).
É fundamental lermos o livro do profeta Daniel junto ao
profeta Habacuque, pois naquele encontramos a concretização dos planos de Deus
na/para a Babilônia. No capítulo primeiro de Daniel, Deus glorifica sua
santidade preservando com maior saúde o profeta e seus amigos que decidiram “não
se contaminar com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia”
(Dn.1.8). Judá havia profanado a santidade de Deus e sido castigado duramente
por causa disso. Mas, na vida de alguns poucos homens fiéis, o Senhor mostrou
que requer de seu povo uma completa consagração da vida, a fim de que sejam
santos como o Senhor é santo (Lv.19.2). No capítulo dois, o Senhor revela seu
senhorio sobre todos os reis da terra, sua onisciência na revelação daquilo que
o rei havia sonhado, sem que este tivesse contado a ninguém, e sua sabedoria
manifesta na capacidade dada a Daniel para interpretar o sonho que fora dado ao
rei: “há um Deus no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei
Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias” (Dn.2.28). O Deus de Israel
é Senhor também na terra dos caldeus.
No capítulo três de Daniel, o Senhor revela seu poder
incomparável e seu amor zeloso para com aqueles que o honram com a própria
vida. Deus livrou os três amigos do profeta (Sadraque, Mesaque, Abede-Nego) da
grande “fornalha de fogo ardente” (Dn.3.20) a despeito da malícia dos
inimigos (Dn.3.1-12). Tamanho foi o impacto da intervenção milagrosa de Deus
que Nabucodonosor disse: “Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e
Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele,
pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar o seu corpo, a
servirem e adorarem a qualquer outro deus, senão ao seu Deus. Portanto, faço um
decreto pelo qual todo povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus
de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja despedaçado, e as suas casas sejam
feitas em monturo; porque não há outro deus que possa livrar como este” (Dn.3.28-29).
A esta “altura do campeonato” o rei orgulhoso já deveria ter
percebido que suas vitórias eram fruto da vontade do Senhor, o Deus de Israel. Não
fora por acaso que Nabucodonosor arremeteu contra Judá, afinal Aquele que
estava fazendo grandes proezas na Babilônia, também poderia ter livrado seu
povo da derrota na Judeia. O que houve, então? Todos estavam sendo conduzidos a
saber que a derrota de Judá fora um castigo divino por causa de sua rebeldia
contra o Santo de Israel. Todavia, o orgulho do grande imperador ainda
precisava ser quebrado. Então, no capítulo quatro do livro de Daniel, nos é revelado
como Deus humilhou o maior homem de toda a terra glorificando-se acima de tudo
e todos, como juiz supremo sobre todos os homens, indistintamente. Ao final da
humilhação, Nabucodonosor reconhece sua pequenez diante de Deus e exalta o
Senhor como o grande e poderoso Deus acima de todos: “Agora, pois, eu,
Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas
obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que
andam na soberba” (Dn.4.37).
A declaração de Nabucodonosor nos remete à resposta divina
dada ao profeta Habacuque (Hc.2.2-20). Deus estava zombando do povo que arremeteu
contra a nação de Judá (Hc.2.6). Contudo, ainda faltava algo: a queda do
império soberbo que consumia as nações ao redor, edificando cidades com preço
de sangue (Hc.2.8-12). Com a mesma medida que os babilônios mediram os povos ao
redor, Deus os mediria e, por toda a maldade neles encontrada, também os condenaria
à destruição (Hc.2.15-17). Então, no capítulo cinco do livro do profeta Daniel,
Deus revela sua Palavra final sobre o destino da nação soberba, idólatra e
cruel:
Esta, pois, é a escritura que se traçou: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM. 26 Esta é a interpretação daquilo:
MENE: Contou Deus o teu reino e deu cabo dele.
27 TEQUEL: Pesado foste na balança e achado em falta. 28 PERES: Dividido foi o teu reino
e dado aos medos e aos persas. 29
Então, mandou Belsazar que vestissem Daniel de púrpura, e lhe pusessem cadeia
de ouro ao pescoço, e proclamassem que passaria a ser o terceiro no governo do
seu reino. 30 Naquela mesma
noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus.
31 E Dario, o medo, com cerca de sessenta e dois anos, se
apoderou do reino. (Dn.5.25-31)
Deus revelou para Habacuque que engrandeceria seu Santo NOME
diante de todos e assim o fez, conforme nos revela, posteriormente, o livro do
profeta Daniel. Tudo passa, mas o Senhor permanece para sempre e ninguém pode
resistir à sua Santa e Perfeita vontade: “O SENHOR, porém, está no seu santo
templo; cale-se diante dele toda a terra” (Hc.2.20). Com armas e força, os
caldeus anunciaram (sem saber) o castigo divino sobre a nação de Judá. Porém, apenas
com o testemunho de uma vida fiel a Deus, Daniel e seus três amigos proclamariam
o juízo do Senhor sobre o grande império babilônico (Dn.1-5). Desse modo, os
ímpios seriam soprados como palha e os justos seriam revelados firmes como árvore
plantada junto à corrente de águas (Sl.1.3-4). Portanto, Habacuque precisava
apenas confiar em Deus que no devido tempo faria todas as coisas para o louvor
de sua glória.
Confiar na Palavra de Deus é o coração de tudo o que se requer
do ser humano, por isso diz o Senhor: “o justo viverá por sua fé” (Hc.2.4).
De semelhante modo, o que Deus requer de você e a plena confiança nEle. Por
meio dessa confiança, seu coração encontrará paz nas promessas do Senhor, ainda
que tenha que andar pelo vale da sombra da morte, pois saberá que o Senhor
estará contigo (Sl.23.4). Deus não quer de seu povo grandes coisas, mas que
este povo demonstre uma firme fé nas promessas de seu Deus (Jo.14). Então,
descansa no Senhor, como nos diz um antigo cântico cristão:
Não tenhas sobre ti
Um só cuidado qualquer que seja.
Pois, um, somente um, seria muito para ti.
É meu, somente meu, todo o trabalho.
E o teu trabalho é descansar em mim.
Não temas quando enfim,
tiveres que tomar decisão.
Entrega tudo a mim,
Confia de todo o coração.
É meu, somente meu, todo o trabalho.
E o teu trabalho é descansar em mim.
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