“Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres
estão à testa do seu governo. Oh! Povo meu! Os que te guiam te enganam e
destroem o caminho por onde deves seguir.” (Is.3.12)
Por qualquer lugar que se ande,
hoje, é possível se ver as marcas do feminismo. Elas estão na TV, outdoors,
livros, escolas, governo, leis e igrejas. Contudo, esse avanço se deu com o
tempo, sorrateiramente, sem que muitos percebessem. Desde que me dei conta da
presença e perigos do feminismo para nossa sociedade e igreja, comecei uma luta
árdua contra toda forma de expressa-lo. Por observar minha luta enfática contra
o feminismo, alguns alunos, em sala de aula, perguntaram-me a razão pela qual
eu luto tão fortemente contra ele, mas não contra o arminianismo, fortemente
presente nas igrejas evangélicas de nosso país. Resolvi dar uma resposta
pública, além da resposta dada em sala de aula:
Apesar de não concordar com o
arminianismo por razões exegéticas e teológico-bíblicas, ele é apenas uma
leitura equivocada sobre a soteriologia. Há muitos verdadeiros cristãos,
convictamente, arminianos. Contudo, o feminismo é uma cosmovisão pagã sobre
tudo, ou como disse um amigo: “o feminismo é uma religião pagã que se propõe a
inverter todos os valores cristãos”. Portanto, o arminianismo é um pequeno
probleminha diante da ameaça crescente do feminismo. Lutas entre calvinistas e
arminianos dividem a igreja (infelizmente!), mas o feminismo ameaça destrui-la
completamente. Por isso, advirto os cristãos que parem de “coar mosquito e
engolir camelo” (Mt.23.24), e lutem juntos contra um perigoso inimigo em comum:
o feminismo.
Ainda é importante ressaltar que o
pastorado feminino é apenas uma expressão do paganismo que tem alcançado a igreja.
Devemos lutar contra ele, pois além de ferir a vontade de Deus expressa em Sua
Palavra (Gn.2.18-25; 3.16-17; Sl.128; 1Co.11.2-16; 14.32-37; 1Tm.2.8-15), o
ministério pastoral feminino é instrumento para a propagação do feminismo na
igreja do Senhor, voltando os cristãos contra a liderança outorgada por Deus
aos homens. Conheço mulheres que se autodenominam pastoras que perseguem os
verdadeiros pastores por causa da fidelidade deles à Palavra de Deus. O
“espírito de Jezabel” paira sobre essa geração, praticando as mesmas obras
daquela cruel mulher que matava os profetas de Deus nos dias do Antigo
Testamento (1Rs.18.4; Ap.2.20). Isso tem acontecido, também, porque muitos
“líderes” assumiram a mesma conduta covarde de Acabe, esposo de Jezabel, que
não tinha coragem de enfrentar a própria esposa.
Contudo, os problemas do feminismo
vão muito além desse pecado. O feminismo não quer apenas a liderança da igreja
e da sociedade. O feminismo quer mudar todos os conceitos bíblicos, impondo a própria
cosmovisão pagã. O feminismo quer mudar o conceito de família, de criação, de
gênero, de educação e até de Deus. O feminismo substitui o Criador, Deus Pai,
pela “mãe natureza”; o ser humano deixa de ter uma identidade sexual e recebe a
liberdade para adotar o gênero que desejar; a família já não é formada por
homem, mulher e filhos, sendo transformada num vago relacionamento entre
pessoas de qualquer sexo; o casamento perde o foco de glorificar ao Senhor e
ser torna um instrumento para o saciar dos apetites sexuais, crescendo o número
de divórcios hedonistas; os homens se tornam afeminados e as mulheres
discípulas de Jezabel. O feminismo enfraquece as famílias, inferiorizando o
papel da esposa e mãe, a fim de que abandone a educação dos próprios filhos em
troca de uma “realização profissional”. O feminismo torna a sociedade num caos
demoníaco, semelhante aos dias que antecederam o castigo sobre Israel
(Is.3.12), saciando as pessoas com prazeres enquanto as conduz para o inferno.
A igreja precisa lutar contra o
feminismo! Os homens precisam assumir a responsabilidade sobre a criação, a
sociedade e a família (Gn.2.15-25; 3.9-11,17); as mulheres devem aprender a
viver como verdadeiras auxiliadoras (Gn.2.18), tratando os homens com respeito
(Ef.5.22-24; 1Pe.3.1-6) enquanto cuidam da família com amor (Pv.31.10-31); e os
pais precisam educar seus filhos na Palavra de Deus (Dt.6.4-9) para que o
menino e a menina assumam, respectivamente, seus papéis. Mesmo cansado do
trabalho, o homem deve persistir em ler a Bíblia para os filhos, e orar com
eles, assumindo a responsabilidade não somente de sustentar o lar
materialmente, mas, também, espiritualmente. Assim, nossa geração terá
esperança de dias melhores para o presente e o futuro, pois os homens estarão
cumprindo a responsabilidade dada por Deus e as mulheres, bem cuidadas e amadas,
serão importante auxílio para o homem na condução da sociedade. Sem o
feminismo, viveremos uma geração digna e honrada perante Deus e os homens.
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