“Ele, porém, lhes respondeu: Chegada a tarde,
dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado; e, pela manhã: Hoje,
haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Sabeis, na
verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos
tempos?” (Mt.16.2-3)
O evangelho circulou o mundo e perdurou em diversas nações por muitos
séculos. Multidões e nações se renderam ao governo do Senhor Jesus e se
submeteram ao viver santo e agradável do Senhor. Contudo, “outra geração após eles se levantou, que não
conhecia o SENHOR, nem tampouco as obras que fizera” (Jz.2.10). Essa
geração atual caminha apagando as marcas que o evangelho deixou nos lugares
onde foi bem recebido, no passado. Desta forma, a iniquidade aumenta e se
prolifera e se aproxima do limite estabelecido por Deus, indo em direção ao
juízo.
Isso aconteceu outras vezes, conforme revela a Escritura sobre os dias do
dilúvio, Sodoma e Gomorra, Egito, Cananeus e até Israel. Em todos os casos a
Palavra de Deus nos mostra o mesmo percurso até a chegada do “dia do SENHOR”
sobre os ímpios: paulatinamente o pecado se proliferou até devastar todos os
corações. Em sua muita paciência, Deus tolerou o viver leviano do ser humano, concedendo
aos homens tempo suficiente para que se arrependessem de seus pecados, pois “benigno
e misericordioso é o SENHOR, tardio em irar-se e de grande clemência.” (Sl.145).
Contudo, em todos os casos, em que chegou o dia do juízo, o povo não atendeu
ao chamado de Deus, antes aumentou seus pecados contra o Criador até receber a
justa ira divina.
Nossos dias não são diferentes. O cenário mundial está sendo preparado
para ser alvo da justa ira de Deus. Desde o retorno ao classicismo (humanismo,
renascentismo, iluminismo), a história vem testemunhando a degradação desenfreada das nações. Os valores cristãos difundidos no mundo vêm sendo apagados pouco
a pouco. O Deus Criador havia sido substituído pela ocasional evolução, e, sem
Deus, tudo se tornou relativo, de forma que os valores absolutos cristãos passaram
a ser questionados, um após o outro. Sendo assim, houve um percurso até o mundo
chegar ao status de Sodoma e Gomorra de nossos dias. Semelhante ao que o diabo
fez com Eva, ele foi cercando o mundo, e também a igreja, com suas mentiras,
até conseguir seu objetivo: “matar, roubar e destruir” (Jo.10.10).
Você se lembra das piadas sobre o homossexualismo? Lembra-se dos apelos à
tolerância em nome de um suposto amor? Lembra-se dos casamentos mistos tolerados
no meio da igreja? Lembra-se que a tolerância sempre tinha aparência de
piedade? Talvez, agora, você perceba que o diabo estava por trás de muitos
desses enganos. Quando a Verdade é relativizada, por qualquer que seja a razão,
então a mentira amplia o seu reino, abrindo portas para todo engano. E, em dias
assim, ouço as Palavras do profeta Isaías protestarem, dizendo: “Pelo que o direito se retirou, e a justiça
se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas praças, e a retidão não
pode entrar. Sim, a verdade sumiu, e quem se desvia do mal é tratado como
presa. O SENHOR viu isso e desaprovou o não haver justiça.” (Is.59.14-15).
O que o cristão deve fazer diante de tudo isso? Primeiramente, não deve
ter medo, pois o Senhor Jesus já venceu o mundo e tem tudo sob controle
(Rm.8.28-39). Em segundo lugar, o cristão deve continuar lutando pela Verdade,
batalhando “diligentemente, pela fé que
uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd.3). Além disso, deve
preparar a própria vida para a volta de Jesus. Não sabemos quando Ele virá, mas
seja qual for o dia, devemos estar prontos. A igreja deve ser um abrigo para os
perseguidos por causa da justiça; uma escola para aperfeiçoar os cristãos no
conhecimento da Verdade; e, um quartel general para capacitar os soldados de
Jesus para a batalha, afinal “a nossa
luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades,
contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do
mal, nas regiões celestes.” (Ef.6.12)
Muito bom. Lembrei do seu sermão sobre a verdade. De fato, precisamos saber nos portar diante dessa guerra. Como disse um certo teóllogo " a igreja passa o tenpo todo ensinando como viver na eternidade e esquecem a viverem de maneira santa nesta vida".
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