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domingo, 5 de junho de 2016

Feminismo, uma ameaça ao cristianismo

Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres estão à testa do seu governo. Oh! Povo meu! Os que te guiam te enganam e destroem o caminho por onde deves seguir.” (Is.3.12)

Por qualquer lugar que se ande, hoje, é possível se ver as marcas do feminismo. Elas estão na TV, outdoors, livros, escolas, governo, leis e igrejas. Contudo, esse avanço se deu com o tempo, sorrateiramente, sem que muitos percebessem. Desde que me dei conta da presença e perigos do feminismo para nossa sociedade e igreja, comecei uma luta árdua contra toda forma de expressa-lo. Por observar minha luta enfática contra o feminismo, alguns alunos, em sala de aula, perguntaram-me a razão pela qual eu luto tão fortemente contra ele, mas não contra o arminianismo, fortemente presente nas igrejas evangélicas de nosso país. Resolvi dar uma resposta pública, além da resposta dada em sala de aula:
Apesar de não concordar com o arminianismo por razões exegéticas e teológico-bíblicas, ele é apenas uma leitura equivocada sobre a soteriologia. Há muitos verdadeiros cristãos, convictamente, arminianos. Contudo, o feminismo é uma cosmovisão pagã sobre tudo, ou como disse um amigo: “o feminismo é uma religião pagã que se propõe a inverter todos os valores cristãos”. Portanto, o arminianismo é um pequeno probleminha diante da ameaça crescente do feminismo. Lutas entre calvinistas e arminianos dividem a igreja (infelizmente!), mas o feminismo ameaça destrui-la completamente. Por isso, advirto os cristãos que parem de “coar mosquito e engolir camelo” (Mt.23.24), e lutem juntos contra um perigoso inimigo em comum: o feminismo.
Ainda é importante ressaltar que o pastorado feminino é apenas uma expressão do paganismo que tem alcançado a igreja. Devemos lutar contra ele, pois além de ferir a vontade de Deus expressa em Sua Palavra (Gn.2.18-25; 3.16-17; Sl.128; 1Co.11.2-16; 14.32-37; 1Tm.2.8-15), o ministério pastoral feminino é instrumento para a propagação do feminismo na igreja do Senhor, voltando os cristãos contra a liderança outorgada por Deus aos homens. Conheço mulheres que se autodenominam pastoras que perseguem os verdadeiros pastores por causa da fidelidade deles à Palavra de Deus. O “espírito de Jezabel” paira sobre essa geração, praticando as mesmas obras daquela cruel mulher que matava os profetas de Deus nos dias do Antigo Testamento (1Rs.18.4; Ap.2.20). Isso tem acontecido, também, porque muitos “líderes” assumiram a mesma conduta covarde de Acabe, esposo de Jezabel, que não tinha coragem de enfrentar a própria esposa.
Contudo, os problemas do feminismo vão muito além desse pecado. O feminismo não quer apenas a liderança da igreja e da sociedade. O feminismo quer mudar todos os conceitos bíblicos, impondo a própria cosmovisão pagã. O feminismo quer mudar o conceito de família, de criação, de gênero, de educação e até de Deus. O feminismo substitui o Criador, Deus Pai, pela “mãe natureza”; o ser humano deixa de ter uma identidade sexual e recebe a liberdade para adotar o gênero que desejar; a família já não é formada por homem, mulher e filhos, sendo transformada num vago relacionamento entre pessoas de qualquer sexo; o casamento perde o foco de glorificar ao Senhor e ser torna um instrumento para o saciar dos apetites sexuais, crescendo o número de divórcios hedonistas; os homens se tornam afeminados e as mulheres discípulas de Jezabel. O feminismo enfraquece as famílias, inferiorizando o papel da esposa e mãe, a fim de que abandone a educação dos próprios filhos em troca de uma “realização profissional”. O feminismo torna a sociedade num caos demoníaco, semelhante aos dias que antecederam o castigo sobre Israel (Is.3.12), saciando as pessoas com prazeres enquanto as conduz para o inferno.

A igreja precisa lutar contra o feminismo! Os homens precisam assumir a responsabilidade sobre a criação, a sociedade e a família (Gn.2.15-25; 3.9-11,17); as mulheres devem aprender a viver como verdadeiras auxiliadoras (Gn.2.18), tratando os homens com respeito (Ef.5.22-24; 1Pe.3.1-6) enquanto cuidam da família com amor (Pv.31.10-31); e os pais precisam educar seus filhos na Palavra de Deus (Dt.6.4-9) para que o menino e a menina assumam, respectivamente, seus papéis. Mesmo cansado do trabalho, o homem deve persistir em ler a Bíblia para os filhos, e orar com eles, assumindo a responsabilidade não somente de sustentar o lar materialmente, mas, também, espiritualmente. Assim, nossa geração terá esperança de dias melhores para o presente e o futuro, pois os homens estarão cumprindo a responsabilidade dada por Deus e as mulheres, bem cuidadas e amadas, serão importante auxílio para o homem na condução da sociedade. Sem o feminismo, viveremos uma geração digna e honrada perante Deus e os homens.

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