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terça-feira, 6 de agosto de 2024

Salmo 36

 


Há no coração do ímpio a voz da transgressão; não há temor de Deus diante de seus olhos” (Sl.36.1)

 

Deus é Santíssimo! Portanto, não há nEle qualquer mancha de pecado. O Senhor nunca mente, nunca engana, nunca é injusto, nunca erra. Por isso, todo e qualquer pecado ofende a Deus, ainda que possa parecer o menor dos pecados. Por isso, mesmo que o Senhor seja profundamente misericordioso, Ele nos ensina a detestar o mal e nos apegar somente ao bem (Rm.12.9).

O Salmo 36 também foi escrito por Davi. Mas, dessa vez, Davi está comparando a beleza da santidade de Deus com a terrível maldade dos pecadores que nos lábios só tem “malícia e dolo” (Sl.36.3). Provavelmente, Davi está fazendo referência a seus inimigos que costumeiramente lhe causavam males injustos e, no leito, maquinavam perversamente (Sl.36.4).

Apesar de Davi estar indignado com a maldade dos ímpios, seus olhos estão fitos na bondade de Deus, afinal “a tua benignidade, SENHOR, chega até aos céus, até às nuvens, a tua fidelidade” (Sl.36.5). Então, Davi canta a justiça divina que permeia toda a criação (Sl.36.6), trazendo esperança para todos os que se refugiam debaixo de suas asas. Por isso, Davi aguardava pacientemente no Senhor até ver o juízo divino sobre seus vis adversários.

O que alenta seu coração nos dias maus de um mundo em confusão? Davi desvia seus olhos da corrupção dos homens e contempla a glória divina, renovando suas forças na beleza das virtudes do Senhor. Então, ele exclama: “Como é preciosa, ó Deus, a tua benignidade! Por isso, os filhos dos homens se acolhem à sombra das tuas asas” (Sl.36.7). A negritude de um mundo caído não poderia impedir que Deus manifestasse a luz de sua glória, abençoando seus filhos.

Portanto, continue olhando para o Senhor. A Palavra de Deus nos alerta quanto aos perigos e ameaças do sistema maligno do mundo que jaz em trevas. Todavia, o Espírito de Deus nos conclama a olhar somente para o Senhor, a fim de que sejamos perseverantes até o fim, confiando na presença real de Cristo conosco e a fidelidade de suas doces promessas para o futuro, pois “tombaram os obreiros da iniquidade; estão derruídos e já não podem levantar-se” (Sl.36.12).

 

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