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quinta-feira, 13 de junho de 2024

Salmo 15

 


“Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?” (Sl.15.1)

 

Quando olhamos para os céus, refletimos sobre a grandeza de Deus. E observando cada ser vivo, principalmente o homem, ficamos estupefatos com a profundidade da sabedoria do Senhor. Mas, como podemos contemplar a imensurável santidade divina, se toda a criação sofre com a presença do pecado?

Davi, no Salmo 15, nos ajuda a pensar na santidade de Deus. Ele pergunta: Quem é digno de estar na presença do Senhor? Então, o próprio salmo responde enumerando a prática perfeita de algumas virtudes, inclusive a integridade, que é a qualidade de ser inteiro, ou seja, perfeito (Gn.17.1; Ex.12.5).

Portanto, se você meditar direitinho naquilo que Deus exige do homem para estar na presença dEle, chegará à conclusão de que nenhum pecador jamais alcançará tamanha santidade, pois até mesmo dormindo pecamos contra o Senhor, porque “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” (Jr.17.9).

O Salmo, então, é um louvor à santidade de Deus. Por meio da luz da santidade divina, nossa miséria é revelada e, assim, o salmo nos humilha mostrando quão pecadores somos. E ao nos humilhar mostrando que “não há justo, nenhum sequer” (Rm.3.10), o salmos nos exorta a sermos humildes diante de todos os homens, “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm.3.23).

Mas, depois de refletirmos sobre a miséria humana, continuamos com a pergunta: Quem é digno de estar na presença de Deus? Então, certos de que nenhum pecador é digno, a Palavra do Senhor aponta para o Filho de Deus, o Deus-Homem, que nasceu, viveu e morreu sem jamais pecar, tornando-se o único digno de estar à direita de Deus para todo o sempre (Rm.8.34; Hb.1.3).

Jesus Cristo é o Santo de Deus. E Ele se fez nosso mediador, tendo nos justificado por seu sangue, a fim de nos aproximar do Senhor e nos tornar herdeiros da vida eterna. Portanto, é de Cristo que você precisa para desfrutar da presença divina e Ele pode lhe ajudar, “pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hb.2.18).

 

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