“Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?” (Sl.15.1)
Quando olhamos para os céus, refletimos
sobre a grandeza de Deus. E observando cada ser vivo, principalmente o homem,
ficamos estupefatos com a profundidade da sabedoria do Senhor. Mas, como
podemos contemplar a imensurável santidade divina, se toda a criação sofre com
a presença do pecado?
Davi, no Salmo 15, nos ajuda a pensar na
santidade de Deus. Ele pergunta: Quem é digno de estar na presença do Senhor?
Então, o próprio salmo responde enumerando a prática perfeita de algumas
virtudes, inclusive a integridade, que é a qualidade de ser inteiro, ou seja,
perfeito (Gn.17.1; Ex.12.5).
Portanto, se você meditar direitinho
naquilo que Deus exige do homem para estar na presença dEle, chegará à
conclusão de que nenhum pecador jamais alcançará tamanha santidade, pois até
mesmo dormindo pecamos contra o Senhor, porque “enganoso é o coração, mais
do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” (Jr.17.9).
O Salmo, então, é um louvor à santidade de
Deus. Por meio da luz da santidade divina, nossa miséria é revelada e, assim, o
salmo nos humilha mostrando quão pecadores somos. E ao nos humilhar mostrando
que “não há justo, nenhum sequer” (Rm.3.10), o salmos nos exorta a
sermos humildes diante de todos os homens, “pois todos pecaram e carecem da
glória de Deus” (Rm.3.23).
Mas, depois de refletirmos sobre a miséria
humana, continuamos com a pergunta: Quem é digno de estar na presença de Deus?
Então, certos de que nenhum pecador é digno, a Palavra do Senhor aponta para o
Filho de Deus, o Deus-Homem, que nasceu, viveu e morreu sem jamais pecar,
tornando-se o único digno de estar à direita de Deus para todo o sempre
(Rm.8.34; Hb.1.3).
Jesus Cristo é o Santo de Deus. E Ele se
fez nosso mediador, tendo nos justificado por seu sangue, a fim de nos
aproximar do Senhor e nos tornar herdeiros da vida eterna. Portanto, é de
Cristo que você precisa para desfrutar da presença divina e Ele pode lhe
ajudar, “pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso
para socorrer os que são tentados” (Hb.2.18).
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