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quarta-feira, 15 de maio de 2024

Ponha a boca no pó

 


ponha a boca no pó; talvez ainda haja esperança.” (Lm.3.29)

 

O Senhor é Deus de grande compaixão. Por toda a Escritura temos a revelação da graça e misericórdia divinas se manifestando aos homens. Quando Adão e Eva pecaram contra o Senhor (Gn.3.6), Deus lhes prometeu o perdão em Cristo (Gn.3.15). O Criador viu suas criaturas humilhadas, envergonhadas com o estado caído em que se encontravam (Gn.3.7) e completamente impotentes para se salvar. Então, estendeu a destra da compaixão, a fim de resgata-las. E, por toda a história, o Senhor tem demonstrado a grandeza de suas misericórdias aos pobres pecadores.

Sendo assim, há esperança para o pecador nas misericórdias de Deus. Essa é a experiência dos mais diversos homens e mulheres que se humilharam na presença do Senhor da glória, pois, como o profeta Jonas, sabiam que “és Deus clemente, e misericordioso, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e que te arrependes do mal.” (Jn.4.2). Elas se humilhavam diante de Deus, pois “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.” (Sl.51.17).

Foi assim que, homens e mulheres de Deus, pecadores quebrantados, “por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros. Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos” (Hb.11.33-35). Todos eles olhavam para a graça e a misericórdia do Senhor. Todos esperavam na compaixão e no poder de Deus.

Portanto, na grandeza das misericórdias de Cristo, há esperança para todo pecador que se achega humildemente aos pés do Senhor, reconhecendo sua pequenez e dependência. Cheios de si mesmo, os pecadores estão fadados à ruina e destruição, porque são incapazes de salvar a si mesmos. Então, abandonados à própria miséria, sofrem os danos das próprias escolhas e ações. Mas, aqueles que reconhecem a verdade sobre a própria natureza e, pela fé, creem na grandeza do Senhor, encontram esperança no Deus “que trabalha para aquele que nEle espera” (Is.64.4).

 

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