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quarta-feira, 15 de maio de 2024

Deus fala

 


Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.” (Sl.19.1)

 

Desde o princípio do universo, Deus tem falado por meio de sua criação. No primeiro dia, o Senhor fez a luz e a separou das trevas, revelando que Ele é completamente puro e nEle não há mal algum (1Jo.1.5). Desde então, o Senhor tem falado por meio da natureza, usando-a para comunicar ora sua ira ora sua graça, a fim de que os homens temam ao Criador de todas as coisas.

Assim, “grandes são as obras do SENHOR, consideradas por todos os que nelas se comprazem” (Sl.111.2). Mas, nem todas as pessoas se mostram atentas ao agir divino. No sexto dia da criação, Deus plantou um jardim e nele colocou o homem, mostrando seu amor, sua bondade, sua graça, seu cuidado (Gn.2). Mas, quando o homem pecou Deus o expulsou do jardim, revelando sua reprovação; e, ao multiplicar-se o pecado humano, o Senhor trouxe o dilúvio para acabar com a humanidade, comunicando seu juízo sobre um povo cheio de pecado (Gn.6).

E no decurso da história redentora, o Senhor usou a natureza para falar algo aos homens. Nos dias de Jacó, Deus mostrou sua justiça e seu cuidado fazendo com que as ovelhas sempre dessem cria a filhotes que beneficiassem Jacó, pois Labão estava sempre tentando engana-lo (Gn.30.27-43). E quando Israel vivia em profunda idolatria, o Senhor reteve as chuvas por três anos e meio (1Rs.18).

Desse modo, a natureza é instrumento de Deus, comunicando aos homens uma mensagem divina. Quando os homens são arrogantes como Faraó, Deus transtorna a criação para servir de juízo a um povo endurecido, assim foram as dez pragas do Egito. Mas, àqueles que ouvem a voz do Senhor, o mar se abre para passarem a pés enxutos (Ex.1-15) e até o universo para, a fim de lhes dar a vitória sobre os inimigos de Deus (Js.10).

E por mais que a revelação natural seja imperfeita, continua sendo um instrumento divino, pois tudo o que o Senhor criou nos conduz ao Filho de Deus, herdeiro de todas as coisas. Então, não despreze a pregação da Palavra de Deus e nem mesmo ignore o agir do Senhor falando pela criação. Pois, sempre que Deus fala, há uma esperança, a esperança das misericórdias do Senhor.

 

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