“Na tua presença, Senhor, estão os meus desejos todos, e a minha ansiedade não te é oculta.” (Sl.38.9)
A vida humana é repleta de mistérios, um
constante porvir. Somente Deus conhece perfeitamente o passado, o presente e o
futuro que, para Ele, formam uma magnífica pintura, um único quadro vislumbrado
pelo Criador de tudo. Mas, nós, seres temporais, olhamos para o tempo como se
olhássemos para uma régua e percorremos sua superfície milímetro a milímetro
sem saber o que há de ser amanhã.
Então, o futuro é um mistério para todas
as pessoas. O que há de ser amanhã, pergunta o coração? Será um bom dia ou um
mau dia? E por mais que os homens façam planos, não está sob o poder deles o
realizar, pois até a natureza a seu redor, desde o menor dos vírus à maior das
catástrofes naturais, pode impedir todos os planos dos pecadores. E essa
difícil realidade traz ansiedade ao coração.
Se a existência de todas as coisas fosse
reduzida à própria criação, então a ansiedade diária seria inevitável, pois
nenhum homem conhece o futuro nem, muito menos, pode garanti-lo. Por isso, sem
o conhecimento de Deus, vivendo muito longe do Criador e ignorando a nova vida
com Cristo Jesus, os pecadores vivem ansiosamente todos os dias, pois não há
esperança em seus corações.
Mas, não é assim que Deus quer que
vivamos: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam
conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com
ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o
vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” (Fp.4.6-7).
O cristão não sabe o que acontecerá
amanhã, mas anda com Aquele que tanto conhece o porvir como é Senhor do futuro.
Deus fez promessas fiéis e verdadeiras, confortando o coração de todo o que
nEle crê, a fim de que a paz divina esteja bem presente na alma. Assim, a
vitória sobre a ansiedade encontra-se na plena confiança de que Deus é fiel e
realmente nos ama, de modo que suas promessas sempre se cumprirão.
E Ele prometeu para todos os seus
verdadeiros filhos: “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a
Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm.8.28)
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