“Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?” (Tg.2.14)
Apesar do crescimento do ateísmo no mundo,
principalmente através do cientificismo, podemos afirmar que aqueles que negam
a existência de Deus ainda são em número diminuto. Mais de 90% das pessoas no
mundo tem alguma crença religiosa. Isso deve levar você a duas perguntas: Qual
a verdade em que devemos realmente crer? E quais as implicações dessa verdade
para a vida do ser humano?
Há uma grande importância no caráter
histórico da Bíblia: Revelar ao homem que Deus vem falando desde o princípio da
criação. Ou seja, a Escritura não surgiu no meio da história humana, à
semelhança das mais variadas religiões. A Palavra de Deus acompanha a história
do homem desde o dia em que esse homem foi criado (Gn.2.15-17). E foi
conservada por homens de Deus de todas as gerações (Gn.5), passada de geração a
geração por pessoas como Sete, Noé, Abraão, Moisés, Josué.
Portanto, ao crer na Bíblia como Palavra
de Deus, estamos reconhecendo que, diferente de todas as religiões, a Escritura
realmente é a revelação de Deus sobre quem Ele é, sobre quem somos, sobre suas
obras e sobre sua vontade para nós. E quando o Filho de Deus esteve entre os
homens, Ele confirmou que a Escritura é a legítima Palavra de Deus (Lc.11.28),
e fez isso por meio de inumeráveis e extraordinários milagres nunca vistos no
mundo.
Agora, é preciso crer em toda a Bíblia
como Palavra de Deus. Mas, não somente “da boca para fora”. A legítima fé se
expressa no viver daquele que crê, como disse o apóstolo Paulo: “já não sou eu
quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl.2.20). Logo, crer que Deus é amor nos
conduz a amar também; crer que Deus é justo nos diz que devemos ser justos
também; crer que Deus é santo exige que busquemos a santidade também.
Portanto, não somos salvos por nossas
obras, pois somos pecadores. Mas, é por meio de nossa nova vida que mostramos
nossa fé na vida e obra de Jesus, como disse Tiago: “Tu tens fé, e eu tenho
obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a
minha fé” (Tg.2.18). Então, creia com a vida!
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