“Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?” (Lc.22.48)
A última semana de Cristo foi intensa e
sofrida. Jesus entra triunfalmente em Jerusalém, mas seu destino era a cruz do
Calvário. Como no salmo de Davi, o Filho de Deus poderia exclamar: “SENHOR,
como tem crescido o número dos meus adversários! São numerosos os que se
levantam contra mim.” (Sl.3.1).
Mas, Cristo estava acostumado com a
presença de adversários, pois durante todo seu ministério os doutores da lei,
os fariseus e os sacerdotes o cercaram com ataques, pois sentiam-se incomodados
com a fiel pregação de Jesus. E por não conseguirem encontrar um modo de vencer
Cristo, os opositores decidiram mata-lo.
A fidelidade e a perseverança de Jesus
devem ser modelo para sua vida, pois a Escritura nos diz que “todos quantos
querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm.3.12).
Logo, você também deve manter seus olhos focados no propósito de glorificar a
Deus e, para isso, deve se manter firme diante dos problemas, das perseguições
e das tentações que surgirem.
O pior, no entanto, estava por vir. Jesus
seria traído por alguém que estivera com Ele durante os três anos de
ministério. Alguém que teria visto e ouvido tudo o que Cristo fez, alguém que
fora abençoado por Ele por todos aqueles anos. E como se não bastasse a
traição, o traidor deixaria sua última marca com um beijo.
Tanto Jesus quando o apóstolo Paulo nos
advertem sobre possíveis traições dentro da cristandade (Mt.10.21-22;
At.20.30). E temos visto que as pessoas que mais abençoamos são aquelas que
Satanás quer usar para nos atacar, como o propósito de nos frustrar, desanimar
e fazer desistir da obra do Senhor.
Diante disso, somos exortados a olhar “firmemente
para o Autor e Consumador da fé” (Hb.12.2), pois Ele mesmo disse: “Quem
ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho
ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim” (Mt.10.37). Só assim,
estaremos protegidos de toda e qualquer traição ou frustração, e jamais
deixaremos de fazer a obra do Senhor por causa de circunstâncias adversas.
Então, olhe para Cristo, pois importa perseverarmos até o fim.
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