“Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim” (Rm.7.21)
Conhecer a si mesmo é uma necessidade,
pois todos se perguntam: Quem sou eu? Para isso, devemos compreender que todas
as pessoas possuem características universais e características particulares.
Nesse momento, vamos falar das características universais, para todos se
conhecerem melhor.
A primeira característica universal é a
nossa essência humana. Deus nos criou à sua imagem e semelhança (Gn.1.27), de
modo que todos possuem livre vontade, capacidade de raciocinar, alma imortal e
noção de certo e errado, pois temos virtudes. Por causa dessas características
divinas, o homem é capaz de construir coisas fantásticas, imaginar mundos
mirabolantes e agir virtuosamente.
A segunda característica universal é a
presença do pecado contaminando a natureza humana. O pecado não é nossa
essência, mas está presente em todas as pessoas desde o nascimento. Por isso,
todos cometem falhas, todos fazem más escolhas, todos precisam lutar contra a
má inclinação do próprio coração.
Saber essas duas características nos ajuda
tanto a conhecer a nós mesmos quanto aos outros, pois, nisso, somos todos
iguais. Todos somos capazes de agir como seres criados à imagem de Deus e todos
estamos inclinados ao pecado. Isso explica a tensão que existe entre as coisas
boas e as coisas ruins que as pessoas pensam, falam e fazem todos os dias. Elas
são imagem de Deus e pecadoras ao mesmo tempo, até que Cristo volte e tire todo
pecado da criação.
Observe, então, que conhecer nossas
características universais é uma exortação natural à empatia, pois assim como
você erra o outro também erra e ninguém é capaz de se livrar do pecado sozinho.
Essa empatia produz outra exortação: a misericórdia. Ou seja, já que todos
estão sujeitos aos erros, todos deveriam compreender a necessidade da
misericórdia, pois todos sabem como é importante receber o perdão face aos
erros cometidos.
E além da misericórdia, fica evidente que
todos precisam vencer o mal que reside no coração. Então, todos precisam
aprender que, por isso, Jesus morreu na cruz, ressuscitou ao terceiro dia e,
então, enviou seu Espírito Santo para nós.
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