“Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos”
(At.11.26)
O que é ser cristão? Há tantas
pessoas se dizendo cristãs em nossos dias que precisamos definir bem o termo, a
fim de peneirar todos os grupos, extraindo apenas aqueles que realmente se
enquadram no conceito bíblico de cristianismo, enquanto motivamos as pessoas
que realmente querem ter uma vida cristã autêntica a se adequarem à Palavra de
Deus, honrando ao Senhor por meio de suas vidas. Ou seja, a melhor forma de
glorificar o Senhor é vivendo uma genuína vida cristã, nem mais nem menos, pois
tanto aponta para a graça divina que justifica o pecador por meio de Cristo
quanto testemunha a graça divina que santifica o pecador por intermédio da
Palavra e Espírito de Deus.
Diante da pergunta: “o que é ser
cristão?” provavelmente a maioria responderá: “Ser cristão é crer em Cristo.”
Mas, essa resposta estaria completa? Parece-nos que definir o cristão como
aquele que crê em Cristo não é suficiente, pois as mais diversas seitas do
cristianismo: Espiritismo, Testemunhas de Jeová, Mormonismo, Arianismo, Seitas adeptas
da teologia da prosperidade etc. também acreditam em Jesus e até pregam algo
sobre Ele. Esses grupos ensinam um evangelho diferente (enganoso, deturpado)
daquele que fora pregado pelos apóstolos (2Co.11.3-4; Gl.1.6-9), mas se dizem
cristãos por acreditarem em alguma coisa sobre Cristo. Além dessas seitas, há
milhões de pessoas que se dizem cristãs (anônimas), mas não tem compromisso nem
frutos que testifiquem a presença da nova vida que Jesus dá para todo aquele
que verdadeiramente se torna um cristão.
Outro problema é a multiplicação de
igrejas com líderes leigos que reduzem o Evangelho a dizer: “Jesus te ama!” Boa
parte das pessoas que fazem parte dessas “igrejas” crê em Cristo sem nem mesmo
saber quais as implicações disso. Elas acreditam que Jesus é bom, mas não entendem
a obra realizada por Cristo na cruz do Calvário; elas aprendem que Jesus salva,
mas nem mesmo sabem de que precisam ser salvas; elas falam em nova vida, mas a
reduzem a participar das atividades de uma “igreja local”. Entendem-se por
cristãs, mas desconhecem os elementos mais fundamentais da obra redentora, tais
como a justificação realizada por Jesus e imputada pelo Espírito Santo na vida
daqueles que creem. Consideram-se cristãs, mas não compreendem a “ordem da
salvação” apresentada por Paulo à igreja de Roma: “aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses
também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” (Rm.8.30).
E, de modo semelhante ao Catolicismo Romano, essas pessoas sentem-se seguras e
salvas por participarem ativamente da vida eclesiástica de uma “comunidade
local” marcada, comumente, por programações atraentes. Essas pessoas são
realmente cristãs? Por isso, é realmente importante respondermos à pergunta: O
que é ser cristão?
Mesmo nos dias da igreja primitiva,
ser cristão não era “apenas crer em Cristo”, pois tanto Jesus disse que “nem todo o que me diz: Senhor, Senhor!
entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está
nos céus” (Mt.7.21) quando os apóstolos advertiram com respeito a “alguns que vos perturbam e querem perverter
o evangelho de Cristo” (Gl.1.7), ou seja, admoestaram as igrejas a terem
cuidado com os falsos profetas que pregavam um falso evangelho (2Co.11.13;
Gl.2.4; 2Pe.2.1; 1Jo.4.1-6). À medida que a Escritura do Novo Testamento era
dada para a igreja, a fé cristã alicerçava-se em fundamentos mais precisos
(Ef.2.20), revelando o ser de Deus e sua obra redentora externa e interna ao
pecador. Então, os verdadeiros cristãos deveriam crer e defender a Verdade
recebida, pois a igreja foi posta por “coluna e baluarte da Verdade” (1Tm.3.15).
Portanto, dizer que ser cristão é
simplesmente crer em Cristo não é suficiente. O verdadeiro cristão é identificado
tanto pela crença no genuíno Evangelho do Senhor Jesus (Jo.8.32; Jd.3) quanto
por uma nova vida marcada por frutos de justiça (Gl.2.20; 5.22-23). Por essa
razão, o Novo Testamento exorta à igreja que preserve com fidelidade a sã
doutrina e a prática da santidade, sabendo que “estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são
poucos os que acertam com ela” (Mt.7.14). E, por ser estreita a porta não
entrarão muitos nem quaisquer um; por ser apertado o caminho não pode ser
percorrido de qualquer jeito, antes é necessário andar fiel e humildemente com
Cristo.
Quando Paulo fala da unicidade da
doutrina do Evangelho, em que “há somente
um corpo e um Espírito [...] um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Ef.4.4-6),
ele exorta à igreja que seja cuidadosa com a unidade do corpo e, também,
rejeita completamente todos os pseudo-evangelhos de seus dias. Por outro lado,
Tiago observou que o cristão não é aquele que se diz crente, mas que se mostra
crente por meio de sua vida, afinal “meus
irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras?
Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?” (Tg.2.14). Assim como Paulo observou
que nem todos que se diziam cristãos criam no genuíno Evangelho de Cristo,
também Tiago percebeu que algumas pessoas que se diziam cristãs não tinham uma
vida coerente com a santidade do Reino de Cristo.
Mas, o que é ser cristão? Ser cristão é andar com Cristo! Aquele
que anda com Jesus não somente crê que Ele existe, já que “até os demônios creem e tremem” (Tg.2.19), mas, também, tem disposição
mental para compreender a história redentora revelada por Sua Santa Palavra; não
somente fala algo sobre Cristo, mas, também, tem alegria em estar ao lado dEle (Jo.14.3)
em todo tempo por meio de uma vida de oração e meditação na Escritura Sagrada;
não somente diz ser cristão, mas, também, se esforça para obedecer seus
mandamentos com satisfação, pois quer viver uma vida para a glória do Senhor (1Pe.1.16);
não somente vai para uma igreja local, mas, também, tem um coração quebrantado
e humilde para se arrepender de todos os seus pecados, desejoso por ser
transformado à imagem do Senhor Jesus (2Co.3.18). Portanto, ser cristão é
desfrutar da nova vida com Cristo, conforme disse Paulo: “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que,
agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo
se entregou por mim” (Gl.2.20).
Para começar a caminhada com Cristo
é necessário ter a correta compreensão de quem Cristo é e o que Ele realizou
por nós. Para muitos Jesus é um mero “mártir da paz” ou apenas um grande homem
que deu o maior exemplo de amor que o mundo já viu. Desse modo, muitas pessoas
estão andando ao lado de alguém idealizado pela própria imaginação sem se
aperceberem que esse alguém não é o Filho Unigênito de Deus que morreu numa
cruz para livrar-nos da ira divina. Esse fenômeno é semelhante a uma criança
que encontra alguém com vestes parecidas com as roupas de seu pai e aproxima-se
dessa pessoa pensando estar andando com o pai, até que o próprio se achegue
para ela e lhe revele quem verdadeiramente ele é. Por mais tempo que a criança
ande ao lado do pseudo-pai, estará andando lado a lado com um estranho.
Devemos lembrar, ainda, que a redenção
tem um caráter jurídico que exige a correta compreensão de todos os elementos
presentes: 1) Deus é o santo e justo juiz que executará seus retos juízos sobre
todos os culpados (Gn.18.25); 2) o ser humano é o réu que quebrou todos os
preceitos da Lei divina (Zc.3.1-3) e é incapaz de pagar a dívida de seu pecado
(Na.1.6; Rm.3.10-18); 3) Satanás era (vencido pela cruz) o advogado de acusação
interessado na condenação do homem (Ap.12.10); 4) Jesus é o advogado de defesa
que se dispõe, graciosamente, a apresentar o pagamento da dívida de todo aquele
que se achegar verdadeiramente arrependido (1Jo.2.1). Há ainda as testemunhas
(Hb.12.1) que assistem tudo o que acontece na história redentora (1Co.4.9).
Para receber o gracioso benefício é necessário compreender os termos do
cancelamento do “escrito de dívida” (Cl.2.14) que envolvem: 1) o operar
regenerador do Espírito Santo; 2) a justificação alcançada por Cristo na cruz
do Calvário por meio de seu precioso sangue; 3) o verdadeiro arrependimento acompanhado
com uma sincera mudança de vida operados pelo Espírito de Deus.
Portanto, receber a salvação
envolve entendimento, razão pela qual Jesus disse aos discípulos: “conhecereis a Verdade, e a Verdade vos
libertará” (Jo.8.32). Sem entendimento, o pecador não saberá o real perigo que
corre: a ira divina vindoura (1Ts.1.10); sem entendimento, o pecador não admite
sua profunda miséria: a natureza pecadora completamente corrompida (Rm.3.10-18);
sem entendimento, o pecador não reconhece sua plena necessidade de Cristo, o
justificador, o único que poderia pagar a dívida tanto do pecado original de
Adão e Eva quanto dos pecados de todo aquele que nEle crê (Rm.5). sem
entendimento, o pecador não vive de forma agradável a Deus, enganando a si
mesmo, pois ignora que sem a santificação “ninguém
verá o Senhor” (Hb.12.14). Sem a correta compreensão do plano redentor, o
homem torna-se um mero religioso quer legalista quer libertino.
O cristão anda com Jesus como um discípulo
muito amado, comprado e lavado pelo sangue do Cordeiro. O discípulo tem como
objetivo ser semelhante a seu mestre, razão pela qual deve andar com ele em
todo tempo, observando seu modo de agir, falar, resolver questões, lidar com as
pessoas etc. Por isso, Jesus também é nosso modelo perfeito, como disse Paulo:
“sede meus imitadores, como também eu sou
de Cristo” (1 Co.11.1), haja vista que Ele nos deu gracioso poder para
vencer a natureza pecadora (Gl.5.16), a fim de que possamos viver uma vida
santa e agradável a Deus. O genuíno cristão, portanto, caminha com Cristo rumo
a perfeição, na esperança de que Deus (que justifica o pecador) haverá de
aperfeiçoá-lo por ocasião da volta do Senhor Jesus (1Co.15.50-58).
Nessa caminhada com Cristo, o
discípulo aprende seu modo de viver, sabendo que Aquele que cumpriu toda a Lei
(Mt.5.17) sem jamais pecar (Hb.4.15), também capacita os
regenerados-justificados (Jo.3.3; Rm.5.1), para que vivam uma vida santa e agradável a Deus, por meio do
enchimento “do Espírito, falando entre
vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos
espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso
Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo” (Ef.5.18-21//Gl.5.22-23).
Os dez mandamentos resumem a
vontade de Deus para a vida de seu povo.
O primeiro dos dez mandamentos ordena ao homem que não tenha outros deuses
(Ex.20.1-3). Parece muito simples o cumprimento desse mandamento dentro de uma
cultura cristã. Todavia, o homem pode criar tantos deuses quantos o coração é
capaz de fabricá-los: esposo, esposa, filhos, amigos, pessoas importantes, o
próprio “eu”, dinheiro, bens, a felicidade etc. Por isso, não é estranho
encontrarmos pessoas cheias de ídolos dentro das igrejas. Elas idolatram
pastores, tradições, o prédio da igreja, cargos eclesiásticos, suas ideias, a
denominação, a família, entre outros elementos presentes no contexto cristão. Quando
isso ocorre, há grande possibilidade de que tais pessoas sejam apenas
religiosas, servindo aos deuses que criaram em lugar do Criador, sem perceberem.
Dentre os deuses criados pelo
coração do homem encontra-se o orgulho. Este é um dos piores deuses do coração,
porque costuma ser sanguinário, disposto a destruir ou matar tudo o que se
opuser à sua vontade. O cristão não pode ser orgulhoso (2Co.12.20), pois o Espírito
do Senhor o libertou de toda soberba, arrogância, orgulho, vaidade e presunção,
para que tenha uma vida humilde à semelhança de Cristo, que viveu como servo
(Fp.2.5-11). O orgulho é pecado, obra da carne (1Jo.2.16), e o Senhor adverte
sobre as consequências da arrogância: “Não
multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca;
porque o SENHOR é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança”
(1Sm.2.3). Como, então, um cristão poderia maquinar o mal para satisfazer o orgulho
do coração, ou deixar de fazer o que é certo por soberba? Como um cristão
poderia querer mostrar que manda na igreja ou que é superior a outra pessoa?
Esse procedimento não é cristão, antes é maligno e procede do diabo (Sl.8.13). Ao
cristão, no entanto, cabe a humildade e o prazer em servir, conforme Cristo nos
ensinou: “Então, Jesus, chamando-os,
disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais
exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem
quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser
o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio
para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.”
(Mt.20.25-28).
Ser cristão, portanto, não
significa estar numa igreja aparente nem possuir algum cargo eclesiástico. Ser
cristão é andar com Jesus tendo sido liberto de toda idolatria do coração para
amar somente a Deus “de todo o teu
coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Dt.6.5). O cristão não
possui ídolos, mas um único Deus que é Senhor absoluto sobre sua vida,
conduzindo-a por meio da Palavra e do Espírito que são poderosos para
transformar “de glória em glória, na sua
própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co.3.18).
O segundo mandamento
ordenado por Deus ao homem diz que não devemos fazer imagens do Senhor
(Ex.20.4-6). Esse mandamento anda bem próximo do anterior, mas é diferente,
pois, enquanto o primeiro mandamento proíbe a criação de novos deuses, o segundo
mandamento proíbe a criação de falsas imagens a respeito do Verdadeiro Deus. Esse
mandamento proíbe pintar ou esculpir imagens sobre Deus, assim como conceber
ideias erradas sobre o Criador. Isso costuma ocorrer por meio das falsas
concepções teológicas sobre quem é Deus. Vou explicar: Quando alguém conta algo
sobre outra pessoa, então passo a ter uma impressão sobre esta pessoa baseada
nas informações que recebi. Se as informações forem verdadeiras e justas, então
a imagem que formarei sobre aquela pessoa também será verdadeira e justa, mas
se as informações forem falsas, parciais ou injustas, então a imagem que terei
da pessoa será uma imagem distorcida, falsa e injusta.
O mesmo ocorre com respeito a Deus.
Só podemos saber quem é Deus por meio de sua autorevelação, afinal quem mais
poderia revelar-nos quem Ele é senão Ele mesmo, como disse Paulo: “Ó profundidade da riqueza, tanto da
sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e
quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor?
Ou quem foi o seu conselheiro?” (Rm.11.33-34). Portanto, para conhecermos a
Deus, precisamos recorrer à Escritura Sagrada com dedicada, zelosa, humilde,
piedosa e temerosa atenção, a fim de que não incorramos no erro de criarmos uma
imagem equivocada sobre Deus, a partir de uma má leitura de sua autorevelação.
Ser cristão, portanto, significa
conhecer a Deus tal como Ele é, não como gostaríamos que Ele fosse. O
verdadeiro cristão se contenta com aquilo que o Senhor quis revelar sobre si
mesmo e se alegra em possuir o conhecimento do ser de Deus e de suas obras. O
verdadeiro cristão zela pela Verdade, pois somente ela pode revelar quem
realmente Deus é e a propaga, a fim de que muitos outros possam conhecer o
Senhor. Ser cristão é andar com o verdadeiro Cristo, discernindo-o dos muitos
falsos cristos que usurpam a glória de Jesus.
O terceiro mandamento
ordenado por Deus ao homem diz que não devemos falar o NOME do Senhor em vão
(Ex.20.7). Os judeus aplicam esse mandamento, principalmente, ao uso do
TETAGRAMA, razão pela qual ele tornou-se impronunciável em nossos dias. Vale
salientar que nem “JEOVÁ” nem “YAHWEH” são exatas e fiéis transliterações do
TETAGRAMA, tendo em vista serem o resultado de especulações de estudiosos sobre
sua possível pronúncia, ao induzirem algumas vogais às consoantes do NOME do
Senhor. Os escribas judeus tinham tanto zelo pelo NOME do Senhor que apenas o
escreviam, sugerindo em notas marginais que o leitor o substituísse na leitura,
falando a palavra hebraica equivalente a termo Senhor ([adon]).
Todavia, a aplicação desse
mandamento vai muito além do TETAGRAMA, pois o NOME do Senhor representa seu
Ser. O verdadeiro cristão, portanto, não deve tratar Deus e suas obras de forma
vulgar, banal. Piadas “religiosas” não são engraçadas, pois vulgarizam o ser de
Deus, a noiva do cordeiro ou os dons do Espírito. O cristão deve andar piedosamente,
falando apenas o que for justo e bom, de forma que “não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que
for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos
que ouvem” (Ef.4.29).
O verdadeiro cristão não anda
zombando daquele a quem diz amar nem permite que outros zombem do Senhor de sua
vida. Devemos lembrar que “a boca fala do
que está cheio o coração” (Lc.6.45), razão para que os lábios do cristão
proclamem somente aquilo que é bom, santo, justo, verdadeiro e agradável a
Deus, assim como “tudo o que é
verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro,
tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum
louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp.4.8).
O quarto mandamento
ordenado pelo Senhor ao homem diz que devemos guardar um dia para descansarmos
na presença DELE (Ex.20.8-11). Mesmo estando entre os demais mandamentos
morais, confirmados por Cristo (Mt.22.40) em seu sermão do monte (Mt.5-7), o
quarto mandamento sofre grande resistência por parte de muitos cristãos de
nossos dias que o confundem com o ritual sabático de Israel, que exigia a
prática do sacrifício: “No dia de sábado,
oferecerás dois cordeiros de um ano, sem defeito, e duas décimas de um efa de
flor de farinha, amassada com azeite, em oferta de manjares, e a sua libação; é
holocausto de cada sábado, além do holocausto contínuo e a sua libação”
(Nm.28.9-10). O ritual sabático de Israel foi ordenado por Deus para que
apontasse a vinda de Cristo (1Co.5.7; Cl.2.16; 1Pe.1.19), e não deve ser
confundido com o quarto mandamento. Mesmo tão parecidos, os dois mandamentos
são distintos, razão para que um permaneça enquanto o outro tenha alcançado seu
cumprimento com a chegada do “Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo” (Jo.1.29).
Quando Cristo veio, cumpriu todos
os rituais judaicos, pois o propósito deles era apontar para a obra redentora
de Jesus, e o livro de hebreus explica isso muito bem (Hb.4.14; 9.14). Todavia,
o quarto mandamento não é um ritual, mas uma lei moral semelhante a não matar,
não adulterar ou não dar falso testemunho. Ou seja, o quarto mandamento é uma
benção divina para o bem-estar do homem tanto em seu relacionamento com Deus
quanto em seu relacionamento social. Esse mandamento exige, do homem, tempo de
atenção para Deus, o Criador de tudo, e evita a exploração dos ricos sobre os
pobres, pois garante o direito a um dia semanal de descanso para todos os
homens. O quarto mandamento combate a avareza, pois o homem é obrigado a não
trabalhar um dia da semana; combate o descaso com a adoração, pois o homem é
obrigado a comparecer perante o Senhor; educa os filhos de Deus a terem uma
vida regular de meditação na Palavra do Senhor; e, alimenta a esperança cristã
na volta do Senhor Jesus, advertindo que “se
fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde
Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas
que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente
com Cristo, em Deus” (Cl.3.1-3).
Ser cristão é andar de tal modo com
Jesus que dedique verdadeiro tempo para conversar com Deus e ouvir sua voz. Ou
seja, o culto não deve ser uma tradição, apenas, nem mesmo um hábito mecânico.
O cristão deve parar para dedicar tempo a Deus, não somente descansando o
corpo, mas, sobretudo, o coração, em Cristo Jesus. Afinal se aquele que diz ser
cristão não tem satisfação em dedicar algumas poucas horas para Deus, como
poderá viver eternamente na presença de Deus? Portanto, o quarto mandamento é
mais que uma ordenança divina: é uma bênção do Senhor para todos os que
realmente o amam (Jo.14.21,23).
O quinto mandamento ordenado
por Deus ao homem diz que todos devem honrar pai e mãe (Ex.20.12). O cristão
não pode ser rebelde nem desobediente nem cheio de si mesmo, pois aquele que
quer ser discípulo do Senhor Jesus, primeiro deve negar a si mesmo (Mt.16.24) e
entregar toda a vida a Deus (Dt.6.5) disposto a submeter-se completamente à
vontade de Deus (Jo.14.15), de forma que esteja pronto para ouvir todo ensino
da Escritura: “Obedecei aos vossos guias
e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve
prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não
aproveita a vós outros” (Hb.13.17). Quem acha que não precisa dar
satisfação de sua vida para seus líderes, não está vivendo em acordo com a
Palavra do Senhor e se esqueceu que o próprio Deus instituiu “pastores e mestres” “com vistas ao aperfeiçoamento dos santos”
(Ef.4.11-16), pois toda autoridade provém do Senhor (Rm.13.1) e a
insubordinação é uma obra da carne (Tt.1.10), como disse Pedro: “Vós, pois, amados, prevenidos como estais de
antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses
insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza; antes, crescei na graça e
no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória,
tanto agora como no dia eterno” (2Pe.3.17-18). Enquanto pai, mãe, esposo, líder
político, conselho pastoral da igreja, chefe de seu trabalho ou outro líder não
ordenarem algo que seja contrário à Palavra de Deus, os liderados tem obrigação
de obedecê-los, pois “isto é justo” (Ef.6.1).
O sexto mandamento
ordenado pelo Senhor ao homem diz que não devemos matar (Ex.20.13). Os judeus
não entenderam esse mandamento, pois ao entregarem Jesus para ser morto por
Pôncio Pilatos, disseram-lhe: “a nós não
é lícito matar ninguém” (Jo.18.31). Ou seja, eles odiaram profundamente Jesus
(Mt.27.18; Lc.19.14), armaram planos para entregar Jesus à morte (Mc.14.1),
deram falso testemunho (Mt.26.60) com o propósito de incriminar Jesus, a fim de
condená-lo à morte, mas não se consideravam transgressores do sexto mandamento.
Eles não entendiam que a quebra dos mandamentos não ocorria diante dos homens,
mas na presença do Senhor que conhece o mais íntimo do coração humano.
A melhor explicação sobre a
amplitude do mandamento foi dada pelo Senhor Jesus em seu sermão do monte,
mostrando para as multidões que até o mais religioso dos homens, bom aos olhos
das pessoas, também é um pecador aos olhos de Deus, pois ninguém pode esconder
os pensamentos de diante da face do Senhor:
Ouvistes que foi
dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. 22 Eu, porém, vos digo que todo
aquele que sem motivo se irar contra
seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão
estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará
sujeito ao inferno de fogo. 23
Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão
tem alguma coisa contra ti, 24
deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão;
e, então, voltando, faze a tua oferta. 25
Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a
caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de
justiça, e sejas recolhido à prisão. 26
Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo. (Mt.5.21-26)
Portanto, ser cristão é ter um novo
coração capaz de negar a si mesmo (Mt.16.24), amar o próximo como a si mesmo
(Mt.22.39) e ao irmão na fé assim como Cristo nos amou e morreu por nós
(Jo.13.34-35). Isso só é possível andando com Jesus, pois Ele partilha de seu
amor conosco para que amemos como Ele nos amou, a fim de que testifiquemos o
poder da Palavra e do Espírito de Deus que opera eficazmente na vida daqueles
que creem verdadeiramente em Cristo.
O sétimo mandamento
ordenado por Deus ao homem diz que não devemos adulterar (Ex.20.14). É
importante lembrar que o adultério aponta para duas ações distintas que podem
ocorrer tanto de modo independente quanto unidas para a geração de um só ato:
1) engano ou traição; 2) imoralidade. Por essa razão, podemos falar em
adulterar documentos, resultados e coisas semelhantes. O adultério envolve,
portanto, a desonestidade pois aquele que o pratica quebra um contrato: a
aliança conjugal. Dessa forma, o sétimo mandamento também proíbe a mentira, o
engano, a traição, o fingimento, a desonestidade, a hipocrisia, a dissimulação
e coisas semelhantes a estas. Além disso, este mandamento adverte quanto a
obrigação de buscar uma vida santa, pura e piedosa, fugindo de tudo o que for
imoral e impuro, mesmo que seja um pensamento ou palavra (Mt.5.28).
De forma semelhante ao que ocorre
com o sexto mandamento, o Senhor Jesus nos ensina como devemos aplicar o sétimo
mandamento (não adulterarás) ao mais íntimos sentimentos e pensamentos:
Ouvistes que foi
dito: Não adulterarás. 28 Eu,
porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no
coração, já adulterou com ela. 29
Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te
convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no
inferno. 30 E, se a tua mão
direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca
um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno. 31 Também foi dito: Aquele que
repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio.
32 Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher,
exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e
aquele que casar com a repudiada comete adultério. (Mt.5.27-32)
Ser cristão é ter uma nova
disposição mental guiada pelo Espírito e pela Palavra de Deus, por meio dos
quais as palavras de nossos lábios e o meditar de nosso coração são agradáveis
na presença do Senhor (Sl.19.14). A melhor forma de vencer as tentações
relacionadas aos desejos sexuais é mantendo a mente cheia da Palavra de Deus e
os olhos fitos nas “coisas lá do alto,
onde Cristo vive, assentado à direita de Deus” (Cl.3.1), através de uma
vida cheia do Espírito de Deus (Ef.5.18) adquirida num andar diário com Cristo
Jesus.
O oitavo mandamento
ordenado pelo Senhor ao homem diz que não devemos furtar (Ex.20.15). Furtar é
tirar do outro aquilo que lhe é de direito quer seja dinheiro, bens ou honra. Um
cônjuge que não cumpre seu papel conjugal está roubando o direito que o outro
tem de satisfazer sua necessidade sexual, pois diz a Escritura: “O marido conceda à esposa o que lhe é
devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem
poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o
marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”
(1Co.7.3-4). O dono de uma empresa que não paga os funcionários corretamente
está roubando deles o direito ao salário digno, pois diz a Palavra de Deus: “Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E
ainda: O trabalhador é digno do seu salário” (1Tm.5.18). O cristão que não
dá ao Senhor aquilo que lhe é devido (adoração, obediência, oração) está
roubando de Deus todos os direitos que possui como Criador, pois assim diz o
Salmo 100:
Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras. 2 Servi ao SENHOR com alegria,
apresentai-vos diante dele com cântico. 3
Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo
e rebanho do seu pastoreio. 4
Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de
louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome. 5 Porque o SENHOR é bom, a sua
misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade.
Ser cristão, portanto, é pensar no
bem do próximo, como Jesus que abençoou sua geração manifestando a glória e
graça do Senhor, de modo que “os cegos
veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos
são ressuscitados, e aos pobres, anuncia-se-lhes o evangelho” (Lc.7.22). Por
isso, o apóstolo Paulo ensina à igreja de Éfeso que o trabalho é um instrumento
para abençoar vidas, não apenas para conquistar benefícios particulares: “Aquele que furtava não furte mais; antes,
trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que
acudir ao necessitado” (Ef.4.28); e, aquele que se nega a fazer da vida um
instrumento de bênção está furtando das pessoas o direito de ser abençoado,
visto que “aquele que sabe que deve fazer
o bem e não o faz nisso está pecando” (Tg.4.17).
O nono mandamento ordena
que o homem não dê falso testemunho (Ex.20.16). O cristão não pode ser
mentiroso, pois a Verdade o libertou, a fim de que viva nessa Verdade
(Jo.8.32). De Deus jamais procede qualquer mentira, quer aparentemente “grande”
quer “pequena” aos olhos dos homens. Jesus afirma que toda mentira procede do
diabo que “é mentiroso e pai da mentira”
(Jo.8.44). Todo diálogo com Jesus será fundamentado na Verdade enquanto que o
diabo se satisfaz em falar mentiras. Portanto, o cristão não pode andar com
Jesus e com o diabo ao mesmo tempo.
O cristão não pode ser fingido com
as pessoas, com o propósito de agradá-las. O fingimento é uma marca do diabo
que está sempre enganando as pessoas, iludindo as vítimas por meio do
fingimento para destruí-las depois. Fingir que gosta de alguém ou que concorda
com essa pessoa enquanto está maquinando o mal contra ela é algo maligno
(2Tm.3.4) e Deus odeia essa malignidade, pois vem de Satanás (Jo.8.44). Foi
assim que procedeu Judas, como narra o Evangelho de Lucas: “Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo
trais o Filho do Homem?” (Lc.22.48). Fingir ser bonzinho para atrair as
pessoas para si mesmo enquanto mente e engana é um papel do anticristo
(2Ts.2.3-4), portanto jamais poderia vir de um verdadeiro cristão.
Esse mandamento também é uma
advertência contra todo relativismo e pluralismo. A relativização da Verdade
não passa de uma mentira, pois afirma que a Verdade não existe. Ao negar a
existência da Verdade, o relativismo nega tanto a veracidade da Escritura
Sagrada, que é a Verdade (Jo.17.17), quanto a existência de Deus, de quem
procede toda Verdade (Sl.19.7-10). Do mesmo modo, a pluralização da Verdade transforma
as pessoas em senhoras da verdade, deuses de si mesmo que só precisam ouvir a
si mesmas. Portanto, o relativismo e o pluralismo são, por natureza, ateístas,
ou seja, quebras tanto do nono mandamento quanto do primeiro mandamento.
O décimo mandamento
ordenado pelo Senhor ao homem diz que não devemos cobiçar (Ex.20.17). A cobiça
é resultado da necessidade que coração pecador tem de satisfazer-se. O homem
quer ser feliz, mas não sabe como alcançar essa felicidade. Então, ele cobiça
as coisas ao seu redor, pensando que alcançará a felicidade por meio delas. A
cobiça, portanto, está arraigada na idolatria, sendo uma quebra do primeiro
mandamento, também. Por isso, a cura para a cobiça não é a realização de todos
os desejos, mas a plena satisfação em Deus de forma que o coração não sinta
necessidade de nada mais, pois alcançou, no conhecimento de Deus, a plena
felicidade que somente o Espírito Santo pode conceder ao homem.
O salmista Davi afirma que a graça
do Senhor basta para aquele que anda com Deus (Sl.63.3). Afinal, o Senhor é a
fonte da vida (At.3.15) e da nova vida (Ez.36.26-27; Hb.12.2), causa e
propósito da existência humana, “porque
dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória
eternamente” (Rm.11.36). Antes de Jesus ir para a cruz, consolou os
discípulos prometendo voltar (ressuscitar) para que eles estivessem onde Ele
está, ou seja, no Pai (Jo.14.3). Quando a obra redentora fosse consumada
(Jo.19.30), Cristo disse que “o vosso
coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar” (Jo.16.22).
Portanto, a felicidade dos discípulos estaria alicerçada em Cristo e procederia
do Espírito do Senhor.
Como, então, um coração satisfeito
por Cristo cobiçaria as coisas desse mundo? O profeta Jeremias proclamou a
perplexidade de Deus diante de Israel, pois o povo havia trocado o Deus da glória
pelos anseios do coração idólatra: “Houve
alguma nação que trocasse os seus deuses, posto que não eram deuses? Todavia, o
meu povo trocou a sua Glória por aquilo que é de nenhum proveito.”
(Jr.2.11). Aquilo que o profeta falou sobre a idolatria do povo, aplica-se às
mais diversas cobiças do homem, pois quando Deus não satisfaz o coração, as
pessoas murmuram diante do que têm e cobiçam aquilo que não têm. Desse modo, o
decimo mandamento proíbe a inveja e a insatisfação, assim como ordena o
contentamento em Deus. Paulo disse que “aprendeu
a viver contente em toda e qualquer situação” (Fp.4.11), de forma que mesmo
passando por todo tipo de problema e privação, não reclamou da vida, antes deu
graças a Deus por tudo (Ef.5.20). Esse contentamento decorre de uma vida cheia
do Espírito de Deus, de um coração plenamente satisfeito com o conhecimento de
Cristo.
Ser cristão é andar com Cristo,
cheio do Espírito Santo, em santidade de vida, rumo à cidade celestial
preparada para o povo de Deus. Não basta estar na igreja, é preciso ter o
coração convertido como disse o profeta Ezequiel: “Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de
vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu
Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os
observeis” (Ez.36.26-27). É esse coração novo que sempre estará arrependido
de seus pecados e buscará a vontade do Senhor. É esse coração novo que luta
contra as obras da carne, por meio do Espírito do Senhor, e vence os desejos da
natureza pecadora que ainda insiste em habitar no homem (Gl.5.16-23).
Então, você é realmente um cristão?
Você sabe quem é Cristo e o que Ele fez na cruz? Você realmente nasceu da
Palavra e do Espírito do Senhor? Você tem prazer em viver uma vida para Cristo?
Seu coração foi quebrantado pelo poder de Cristo para uma vida humilde? Então,
mostre essa nova vida por meio de seu dia a dia, em palavras e atitudes, firmado
na Verdade que é a Palavra de Deus e cheio de frutos de justiça decorrentes de
uma vida cheia do Espírito Santo, pois o verdadeiro cristão é aquele que anda o
tempo todo com o Senhor Jesus.
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