“Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier
a ser insípido, como lhe restaurar o sabor?” (Mt.5.13)
Deveríamos ser exemplos de vida com respeito a toda VERDADE,
AMOR e JUSTIÇA.
Em meio a cidades orgulhosas e arrogantes, deveríamos ser
exemplos de humildade e modéstia, gloriando-nos somente na glória de Cristo,
nosso Senhor (Gl.6.14).
Imersos em um mundo sem perdão nem confissão, deveríamos
mostrar corações quebrantados, prontos para confessar as faltas ao Senhor e
pedir perdão a todo aquele contra o qual pecamos; dispostos a perdoar todo
aquele que nos pedir perdão.
Peregrinando por terrenos não confiáveis, em que os homens
não agem com honestidade, deveríamos mostrar que Cristo mudou nossa vida, para
não mais mentirmos uns para os outros, pois a Verdade nos libertou.
Entre pessoas dominadoras, que governam para si mesmas,
deveríamos ser modelos de servos, servindo uns aos outros com satisfação,
dispostos a dar a vida por aqueles pelos quais Jesus morreu; executando a
vontade de Jesus aqui na terra como nos céus.
Em um mundo de mentiras, iras, discórdias e divisões, a
igreja deveria ser um abrigo para aqueles que procuram a Verdade e o amor, a
fim de que encontrem em Cristo uma singela vida pura e piedosa, adornada pela
comunhão de homens e mulheres tementes a Deus.
Habitando entre pessoas maledicentes, deveríamos transmitir
graça aos que ouvem (Ef.4.29), “falando entre vós com salmos, entoando e
louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais” (Ef.5.19), como
instrumentos para edificação de todo aquele que se achegar a Cristo.
Caminhando entre pessoas autossuficientes que querem viver
por suas próprias forças, deveríamos andar em oração, em plena dependência de
Deus, sempre esperando que o Senhor conduza nossos passos pela Palavra e por sua
providência graciosa diária.
Na presença de homens e mulheres invejosos, que não desejam
o bem ao próximo, os cristãos deveriam mostrar prazer na alegria dos irmãos e
compartilhar as vitórias alcançadas pelo semelhante, pois o amor de Cristo traz
satisfação ao coração daquele que contempla as bênçãos divinas derramadas sobre
os outros.
Diante de sistemas corrompidos pela ganância e pela soberba
dos homens, aqueles que “têm fome e sede de justiça” (Mt.5.6) deveriam ver na
igreja a beleza de uma política purificada pelo sangue de Jesus, por ser
administrada por homens íntegros, piedosos e abnegados.
Em uma geração relativista e pluralista, deveríamos
proclamar zelosamente a Verdade, por meio da qual o homem é liberto do império
das trevas e transportado para o Reino do Filho do amor de Deus (Cl.1.13), pois
Cristo é a Verdade.
Deveríamos ter essas marcas, porque Jesus chamou seu povo de
“sal da terra” e “luz do mundo” (Mt.5.13-16). Lembremos, portanto, que a glória
da igreja de Cristo não se encontra em mostrar, para as pessoas lá de fora, simples
números, valores e prédios incapazes de manifestar a glória do Senhor. Paulo
disse que se gloriaria na fraqueza, para que nela Deus manifestasse seu poder e
grandeza (2Co.12.9), como fez muitas vezes nos dias do Antigo Testamento por
meio da vida de homens simples como José, Moisés, Josué, Gideão, Davi etc. Pois, nem mesmo todo adorno
aparente dos homens pode tornar bela a noiva do Cordeiro se a pureza de Cristo
não cobrir sua nudez.
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