Você já observou como Jesus tratou diversas pessoas com
quem tinha algum contato? Ao contrário do que muitos pensam Jesus não era
agradável às pessoas o tempo todo. Ele contrariou as lideranças da época e
confrontou as multidões secularizadas; seu tom de voz nem sempre foi manso e
suave, pois diversas vezes proferiu palavras duras para os discípulos e os
adversários (Mt.16.22-23; Mt.23; Jo.6.66-67); suas palavras nem sempre foram
fáceis de serem compreendidas, pois muitas vezes pregou por parábolas para que
as multidões não entendessem (Mt.13.10-15). Portanto, a imagem de um Cristo
sempre agradável, manso e pronto para aceitar tudo sem contrariar ninguém não
condiz com o testemunho dos Evangelhos acerca do Filho de Deus.
Desejamos mostrar que nosso “bom pastor” (Jo.10.14) não tinha a
caricatura de um líder carismático que sempre agradava as pessoas. Para
comprovarmos isso, veremos diversos eventos narrados nos Evangelhos onde Jesus se relaciona com as pessoas em alguma medida e procuraremos explicar diversas atitudes de Jesus, a fim de elucidar que o bom pastor não
veio para satisfazer as vontades dos homens, nem mesmo de suas ovelhas. Por
essa razão, os Evangelhos não escondem as diversas vezes em que Jesus se
aborreceu com as pessoas a seu redor ou mesmo disse palavras duras para seus
discípulos. Os relacionamentos de Jesus eram perfeitos, ou seja, Cristo não
fingia sentimentos nem era hipócrita com o povo. Ele sempre se relacionava
com as pessoas por meio da Verdade de forma que tratava cada uma de acordo com
essa Verdade, quer suave e manso quer áspero e duro.
Cristo começou seu ministério com as seguintes palavras: “Arrependei-vos,
porque está próximo o reino dos céus” (Mt.4.17). Ele não chamou pessoas para participarem de seu grupo de discípulos, apenas, nem propôs encontros interessantes
e agradáveis para atrair famílias. Jesus foi no âmago do problema daquela
geração, chamando-a para um verdadeiro relacionamento com Deus, Criador e
Senhor de tudo. E considerando que as pessoas “estavam aflitas e exaustas como
ovelhas que não têm pastor” (Mt.9.36), alguns poderiam esperar palavras mais
consoladoras e doces, tais como:
- Vai dar tudo certo! Apenas confiem em Deus.
- Deus ama vocês do jeito que vocês são.
- Orem que Deus dará vitória para vocês.
- Vamos fazer alguma programação interessante para motivar a igreja.
Todavia, o que o povo precisava não era de autoajuda nem de
massagem no ego nem de promessas de vitória e prosperidade nem de subterfúgios.
O problema dos judeus chamava-se pecado (Jo.8.32) e somente por meio do
verdadeiro arrependimento o povo de Deus desfrutaria da alegria da salvação que
Jesus lhe daria por meio da justificação. Por isso, as palavras de Jesus, que o
acompanharão por todo o ministério, são palavras de confronto ao pecador, a fim
de que a relação com Deus, com o próximo e com o irmão na fé estivesse
fundamentada na verdadeira fé:
-
“se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum
entrareis no reino dos céus” (Mt.18.3).
-
“se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lc.13.5).
-
“se não crerdes que EU SOU, morrereis nos vossos pecados” (Jo.8.24).
Jesus estava diante de pecadores que precisavam ouvir a
Verdade libertadora. O problema deles não se encontrava na falta de dinheiro ou
em alguma doença ou em algo que os incomodava. Subterfúgios apenas esconderiam
o real problema, como alguém que varre a sujeira da casa para debaixo do
tapete. O problema do homem chama-se pecado, e somente a Verdade pode
mostrar-lhe isso, pois “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e
desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr.17.9). Jesus, então, bate de
frente com aquela geração, sabendo que o orgulho os faria rejeitar o chamado
divino ao arrependimento; a arrogância os faria achar que sabiam a resposta
para todos os seus problemas; a dureza de coração os faria senhores de si mesmos.
Por isso, Jesus lhes era desagradável, pois a Palavra DELE sempre confrontava
as multidões revelando seus mais profundos sentimentos, pensamentos e desejos
pecaminosos.
O Evangelho de João nos conta que Cristo deu “princípio a
seus sinais em Caná da Galiléia” (Jo.2.11) transformando a água em vinho. Mas,
primeiro Jesus dirigiu-se para sua mãe com as seguintes palavras: “Mulher, que
tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora” (Jo.2.4). Aquela foi a
única ocasião em que Maria interferiu no ministério de Cristo, porque, mesmo tendo
feito o que ela pediu, Jesus deixou claro que não permitiria que Maria se intrometesse
em sua missão, pois Ele veio para fazer a vontade do Pai, não a vontade dos
homens. Suas palavras, mesmo não sendo hostis, são firmes e pontuais,
suficientes para deixar claro qual seu pensamento sobre o assunto. Depois
disso, nunca mais Maria tentará interferir outra vez em seu ministério.
Logo em seguida, o apóstolo João narra o momento em que
Jesus fez um grande tumulto em pleno período de festa, a festa da Páscoa (Jo.2.13-22).
Cristo fez um chicote para expulsar as pessoas do Templo, tendo em vista que
estavam banalizando o culto ao Senhor, transformando o Templo em “casa de
negócio”. Cristo poderia ter esperado a festa acabar para não ser desagradável
com as pessoas que viajaram para sacrificarem a Deus; ou mesmo poderia ter
conversado mansamente com as pessoas, a fim de persuadi-las a não mais venderem
dentro do pátio do Templo. Todavia, o zelo pelo Senhor encheu o coração de
Cristo que não se conteve diante do que viu. Ele estava diante de falsos
crentes que tinham no coração apenas a avareza e se aproveitavam da religião
para ter lucro. Algo bem semelhante ao que tem ocorrido em diversas seitas e denominações, pois, além de venderem o Evangelho, inseriram dança, filme, show pirotécnico e até aniversário de pastor no culto
que pertence exclusivamente a Deus. Mas, o que diriam se um pastor pegasse um chicote
e começasse a expulsar as pessoas da igreja?
Até o momento, então, Jesus não se parece nada com uma
pessoa que está sempre sorrindo para todo mundo, contando piadas em suas
pregações, procurando agradar a todas as pessoas. Jesus realizou a obra do Senhor
com seriedade, sem brincadeiras nem bajulações. Cristo chamou as pessoas ao
arrependimento sem receio de ofendê-las por meio da pregação da Verdade, pois
não tinha qualquer interesse na política eclesiástica nem nos favores dos
homens. Jesus não estava interessado em ter muitos discípulos, mas apenas em
salvar as ovelhas que o Pai lhe havia dado (Jo.6.39,44). Sua missão era fazer a vontade do Pai com
fidelidade, conduzindo os homens para a salvação por meio do fiel ensino da
Escritura Sagrada. Por essa razão, Jesus chamou a si mesmo de “bom pastor”
(Jo.10.11).
Voltando para o Evangelho de Mateus, encontramos um longo
sermão de Jesus (Mt.5-7). Nesse sermão, Jesus corrige a interpretação da
Escritura feita pelos escribas e fariseus, contrapondo, assim, a liderança
daqueles dias. Devemos observar que Jesus torna claro a todos que não
adiantaria viverem uma religiosidade aparente, pois Deus conhece plenamente o coração do homem. Nisso, Cristo começou a desagradar àquelas pessoas que cumpriam regras aparentes, mas não viviam a lei do Senhor de
todo o coração. Já no final do sermão, após ter revelado os pecados mais
íntimos de seus ouvintes (Mt.5.21-48), Cristo lhes dirige as seguintes
palavras: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus,
mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt.7.21). Em
outras palavras, Jesus diz ao povo:
- Não pensem que
vocês me enganarão no último dia. Não adianta fingir que servem a Deus, pois
Deus conhece o coração de vocês. Não adianta dizer que conhecem a Deus se não
fazem a vontade do Senhor. Se vocês não viverem uma vida piedosa a partir do
coração serão lançados no inferno junto com todos os demais pecadores.
Com essas palavras, Jesus estava conduzindo as verdadeiras ovelhas ao
arrependimento enquanto sabia que os demais pecadores resmungariam por causa de
suas duras palavras. Dessa forma, as Palavras de Cristo sempre encontravam duas
reações diferentes: aceitação ou rejeição; humildade ou orgulho; confissão ou dureza de coração; amor ou ódio. Suas palavras soavam doces aos ouvidos daqueles
que eram tocados pelo Espírito de Deus, pois eram suas ovelhas (Mt.7.28-29).
Todavia, zuniam amargas e desagradáveis para aqueles que queriam viver em
pecado, pois não pertenciam a Cristo, como joios no meio do trigo (Mt.13.24-30;
Jo.10.26.27).
Algo semelhante ocorre em João 6 onde é narrada a ocasião na qual
Jesus confrontou as multidões interessadas apenas no pão de cada dia. Jesus
havia realizado um grande sinal como testemunho sobre quem Ele era. No entanto,
as multidões voltaram no outro dia apenas para receberem mais pão, esperando que
Jesus as alimentasse outra vez. Mas, em vez de Jesus fazer o que aquelas pessoas
queriam, Ele frustra os anseios do povo e começa a pregar sobre a necessidade
de crerem nEle para que tivessem a vida eterna, pois para isso Ele havia vindo (Jo.6.40).
À vista disso, muitas pessoas foram embora aborrecidas, pois Jesus não fez a vontade
delas (Jo.6.60-65). O bom pastor tornou-se chato e desagradável para aqueles
que não queriam nada com Deus, pelo simples fato de lhes falar a Verdade, pois
não queriam mais do que o pão de cada dia.
Então, o bom pastor começou a perder muitos seguidores,
como se uma igreja visível começasse a perder membros. Todavia, em vez de Jesus
ficar preocupado com isso, ou mesmo tentar fazer as pessoas voltarem a
segui-lo, Cristo se dirige para os discípulos mais chegados e os experimenta
dizendo: “Porventura, quereis também vós outros retirar-vos?” (Jo.6.67 cf.
Mt.16.21-23). Mesmo com a dureza de suas palavras, Pedro lhe responde com
humildade e singeleza: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida
eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus” (Jo.6.68).
Dessa forma, o narrador mostra aos leitores a grande diferença entre as
verdadeiras ovelhas e as demais pessoas. Enquanto Jesus era desagradável para
aqueles que não o conheciam nem o reconheciam como Senhor e Salvador, era a fonte
de vida eterna para as verdadeiras ovelhas do rebanho celestial.
Em outra ocasião, Jesus mostrou-se desagradável por não
respeitar as tradições dos homens nem se preocupar em contrariar a cultura de
seus dias (Mt.15.1-9). Bem que Jesus podia ter estimulado os discípulos a não
desprezarem as tradições dos anciãos. Todavia, quando questionado por não
guardar as tradições, Jesus rebate a acusação dos fariseus e escribas por meio
da Escritura e ainda os ofende diante de toda a multidão, chamando-os de
hipócritas (Mt.15.7). Não foi nada agradável o que Jesus fez! Ele poderia ter
satisfeito a vontade daqueles homens, afinal não há nada demais em lavar as
mãos. Contudo, Jesus não poderia concordar com a hipocrisia daqueles líderes
tão preocupados com tradições enquanto transgrediam a Palavra de Deus,
pervertendo, assim, o caminho daqueles que deveriam estar andando com Deus.
Inúmeras vezes, Jesus proferiu palavras duras e ofensivas
para aquela geração (Mt.11.16; 12.39; 16.4; 17.17; 23.36). Ao contrário dos líderes
de nossos dias sempre preocupados em agradar às pessoas, Jesus não se importou
em chatear seu público. Políticos se esforçam para alcançar votos e o favor
dos homens (2Sm.15.1-6), mas aqueles que são chamados por Deus se dedicam, a
fim de serem fiéis no cumprimento da missão que lhes fora confiada pelo Senhor
(2Tm.4.5). Por isso, não parece que Cristo estivesse interessado em agradar às
multidões; afinal quem gosta de ouvir desaforo dos outros? Não é de se
estranhar que muitas pessoas tivessem deixado de segui-lo após terem ouvido
seus sermões. Jesus não poupava nem mesmo seus discípulos mais próximos, pois
os corrigia na medida de seus pecados. Quando Pedro, preocupado com o bem-estar
de Cristo, tentou persuadi-lo a não ir para a cruz, Jesus lhe dirigiu as
seguintes palavras: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque
não cogitas das coisas de Deus e sim da dos homens” (Mt.16.23). Pedro não percebeu, mas havia cometido um grave erro servindo de tentação para Cristo, pois não ir para a cruz seria desobediência ao Pai. Muitos
pastores, presbíteros e diáconos deveriam ouvir repreensões semelhantes por
tentarem atrapalhar a obra do Senhor, pois são mundanos em seus pensamentos,
desejos e intensões. Mas, quem suportaria tais palavras?
Nem sempre Jesus atendeu às pessoas como elas queriam
(Lc.12.13-14); nem sempre Ele foi agradável no tratamento aos que o
procuravam (Mt.15.22-23). Muitas de suas palavras não foram doces, pois o
verdadeiro discípulo deveria negar a si mesmo, tomar a cruz e segui-lo
(Mt.16.24). Dessa forma, em vez de satisfazer os desejos do coração daqueles
que o seguiam, Cristo lhes transmitiu a Santa, Perfeita e Pura Verdade: “quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa
achá-la-á” (Mt.16.25). Suas palavras, portanto, não foram nada convidativas
para uma geração que estava apenas preocupada com o pão de cada dia. E quando
lhe pediram um sinal para que cressem nEle, Jesus lhes dirigiu as seguintes
palavras: “Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será
dado” (Mt.12.39).
O procedimento de Jesus em todo seu ministério seguiu o
padrão que apontamos acima. Ora palavras duras ora palavras suaves, mas todas
ditas conforme a Verdade, de forma que somente as verdadeiras ovelhas viessem
para Ele (Jo.10.27). Não importava muito a forma como Jesus lhes dizia a
Verdade, pois o que desagradava às multidões não era o tom de sua voz, mas o
conteúdo de suas Palavras. Jesus era desagradável às multidões, pois lhes dizia
a Verdade sobre quem elas eram e sobre o único caminho para alcançarem a
justiça, perdão e salvação (Jo.14.6). A Verdade sempre incomodará os filhos da
mentira, pois eles amam o que é mau e não querem que lhes digam que estão
errados. Por essa razão, o joio sempre perseguirá aqueles que propagam a
Verdade, assim com os escribas e fariseus tentavam matar Jesus por causa de
suas pregações (Jo.8.40-45).
Por fim, apresentamos o discurso mais duro de Jesus: Mateus
23. Em João 2.13-22, Cristo derrubou mesas enquanto usava um chicote para
expulsar as pessoas do Templo, mas poucas palavras foram ditas às multidões.
Contudo, em Mateus 23, Jesus pronuncia um sermão imprecatório para a liderança
de Jerusalém. Sem medir as palavras, Cristo acusa os líderes de diversos
pecados: ambição, tirania, hipocrisia, orgulho, egocentrismo, vaidade, mentira,
avareza, cegueira espiritual, imundície de coração, cumplicidade em homicídios (Mt.23.1-36).
E antes de preanunciar o juízo sobre Jerusalém, Jesus lhes dirige as seguintes
palavras: “Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do
inferno?” (Mt.23.33).
Dificilmente alguém será tão desagradável às pessoas em
nossos dias quanto foi Jesus para aquela geração, afinal vivemos dias
politicamente corretos. Poucos pastores estão mais preocupados em pregar a
Verdade para cumprir o chamado divino do que contar piadas de púlpito para
agradar à plateia. Outros fazem teatro ao se mostrarem duros em suas pregações,
mas desprezam a verdadeira piedade e o fiel ensino da Escritura Sagrada. E nisso
tudo, ninguém quer ser chato para as pessoas, pois pouquíssimas pessoas amam um
pastor chato por ser fiel a Deus. Por essa razão, o ministério pastoral
transformou-se em profissão e o chamado divino foi rebaixado a título
eclesiástico.
Mas, o fato de Jesus não ser o que as pessoas gostariam que
fosse seria algo ruim? NÃO!!! Pois, Cristo veio ao mundo para fazer as obras do
Pai (Jo.5.36), não para satisfazer a vontade dos homens. Ele não “poderia” ter
aberto mão da Verdade por um só momento, a fim de agradar aos discípulos? NÃO!!!
Jesus não poderia viver a mentira dos homens para satisfazer aos anseios de uma
geração de pecadores desobedientes a Deus. A salvação do homem não se encontra
na satisfação de seu querer, mas na satisfação da justiça divina por meio da
morte do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. A conversão do homem não
ocorre por meio de sua participação em uma denominação, mas por meio de um
legítimo arrependimento e fé em Jesus, que dão início ao processo de
santificação da vida. A nova vida que Cristo tem para nós não consiste em Deus (o
pastor ou a igreja) fazer tudo o que os “cristãos” querem, mas em cada
discípulo de Jesus ter em seu coração uma nova disposição pronta para ouvir e
atender humildemente toda a vontade revelada por Deus por meio de Sua Palavra.
Jesus era desagradável para aquela geração (e também seria
para esta geração) porque lhe pregava a Verdade. Suas palavras não agradaram nem
às multidões nem à liderança de seus dias e também não agradariam aos cristãos e
líderes das denominações de nosso tempo, pois não atendiam aos desejos
pecaminosos de quem queria viver uma religiosidade aparente, repleta de
tradições de homens, mas vazia da verdadeira piedade que provém da Palavra e do
Espírito de Deus. Sua imagem não era semelhante a um pastor carismático e
brincalhão nem a um palestrante sorridente e dinâmico. Jesus não esteve entre
os que amavam o poder e a fama nem se deixou levar pelo povo que só queria o
pão de cada dia. E por não se enquadrar em nenhum grupo nem favorecer nenhuma
pessoa, Jesus foi crucificado por seus contemporâneos.
Com certeza, muitos ao terminarem de ler esse artigo dirão:
duro é esse discurso (Jo.6.60)! E da mesma forma como as multidões rejeitaram
as palavras de Cristo naqueles dias, diversos ouvintes rejeitarão a fiel
pregação do Evangelho de Jesus, hoje. O que fazer diante disso? O pastor deve
se consolar nas palavras de Jesus dirigidas aos discípulos antes que começassem
o ministério da pregação (Jo.15.20-21), sabendo que a fidelidade a Deus sempre
encontrará muitos obstáculos, pois a Verdade sempre será desagradável ao mundo
que jaz no maligno:
Lembrai-vos da
palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me
perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra,
também guardarão a vossa. Tudo isto, porém, vos farão por causa do meu nome,
porquanto não conhecem aquele que me enviou. (Jo.15.20-21)
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