“Digo-vos ainda: todo aquele que me confessar diante dos
homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus; mas o
que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus.”
(Lc.12.8-9)
Muçulmanos entram pela porta da frente
da casa e rendem toda a família. Eles estão cheios de ódio e, semelhantes aos
judeus do primeiro século, querem acabar com todos os que creem no Senhor
Jesus. Para eles não importa se encontrarão crianças, mulheres ou idosos. Todos
são considerados inimigos por causa da fé em Cristo. Suas ações são bárbaras,
matando das formas mais absurdas aqueles que nada fizeram para que sejam
considerados uma ameaça. Mas, antes de matar os cristãos, alguns mulçumanos dão
para a família o direito a uma escolha. O pai, vendo sua esposa e filhos
chorando, recebe o direito de escolher entre a vida e a morte de toda a sua
família. A decisão parece simples, mas implicará na vida eterna: Negar a Cristo
e viver, ou permanecer na fé e morrer por ela. Para os fiéis não há opções, mas
o que você escolheria?
Ao contrário da dura situação em que
vivem os cristãos de países orientais, os brasileiros desfrutam o benefício de
relativa liberdade religiosa. Relativa porque, apesar de não haver perseguição
física por causa da fé, o cristão tem enfrentado perseguições ideológicas,
sendo humilhado em universidades, empresas, escolas e vizinhança, por causa de
sua fé no Senhor Jesus. O brasileiro não foi educado a lutar pela sua fé, pois
sua liberdade religiosa o deixara bastante à vontade. Muitos filhos de cristãos
nasceram e cresceram “dentro de uma igreja”, e viveram de forma confortável num
ambiente cristão agradável, sem que tenha que tomar decisões drásticas em sua
vida. Contudo, os tempos estão mudando e muitas pessoas em nosso país tem se
levantado para lutar contra a genuína fé cristã, o puro evangelho. São
apóstolos de si mesmos, falsos profetas, pastoras que como Jezabel se auto
intitulam profetizas (Ap.2.20). Além desses, homossexuais e outros adeptos a
libertinagem moral e social vem lutando para destruir a família e a educação
tão fundamentais para a boa construção de uma nação. Nesse contexto de
adversidades, começam a aparecer no meio das igrejas uma classe deplorável de
“cristãos”. Eles são indefinidos e, como um camaleão, se adequam ao ambiente em
que vivem, pois não querem pagar o preço de seguir a Cristo. Eles são: OS
COVARDES.
Não é difícil entender que me refiro às
pessoas, pastores ou não, que não tem coragem de lutar pela fé cristã
evangélica pura, sem as drogas que entorpecem as pessoas, fazendo com que vivam
sem entendimento de Deus, retardadas sem conseguir discernir a Verdade. Pensei
no título para este texto por causa do filme: “Os Corajosos”. Neste
longa-metragem cristão, homens fazem escolhas que honram e glorificam a Deus
apesar de saberem que um grande preço seria pago. Eles preferem ter o prejuízo
de uma perda de emprego do que desonrar a Deus com a desonestidade; eles preferem
o trabalho cansativo de conduzir um lar no temor do Senhor, lendo a Escritura
Sagrada e orando com os filhos, do que viver uma vida preguiçosa; eles preferem
carregar o fardo de terem sido instituídos por Deus como líderes da família do
que envergonharem Jesus ao não assumir o papel dado pelo Senhor. Eles não
sentam em frente de uma televisão enquanto a esposa faz tudo; eles não se
escondem por traz da mulher nem deixam que as feministas tomem a liderança que
a eles pertence. Eles não se negam a liderar a família nem a igreja nem a
sociedade. Homens com coragem para dizer não ao que está errado e sim para o
que vêm de Deus. Você se parece com eles? Você tem coragem de dizer sim ou não,
independente das consequências de sua escolha, para que o NOME do SENHOR seja
glorificado em sua vida?
Já vi muitos covardes que se dizem
cristãos. São pastores, presbíteros, diáconos, obreiros, membros de igreja e
congregados fazendo o que a maioria quer, indo de acordo com a correnteza.
Pessoas que não tem coragem de defender a pura doutrina do Senhor Jesus, pois
tem medo de perder os privilégios que alcançaram numa determinada instituição. Pessoas
que tem medo do “desemprego” e cometem as mesmas desonestidades que o mundo.
Pessoas que tem medo de perder a imagem de “carismático”, que alcançaram ao
longo do tempo, agradando a todos indistintamente, dissimulando constantemente,
sempre apoiando o grupo predominante, deixando que as pessoas façam o que
querem com o evangelho do nosso Senhor Jesus. Tais indivíduos estão postos para
a perdição, pois “se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito,
foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que
transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único
Soberano e Senhor, Jesus Cristo.” (Jd.4).
Nossa sociedade está sendo destruída com
o auxílio desses covardes, além dos muitos outros aproveitadores. A família
está debaixo de ataque constante das feministas que abandonaram a missão
conjugal e materna, dada por Deus. Para muitas mulheres, é melhor galgar o
status social que sacia o coração orgulhoso e alimenta a vaidade de comprar um
sapato novo todo mês. Os valores foram relativizados e a Escritura é lida como
um livro cultural para justificar a rebeldia dos que não desejam o governo
divino, dizendo: “Rompamos os seus laços
e sacudamos de nós as suas algemas” (Sl.2.3). Os covardes abandonaram a
responsabilidade familiar, e o mundo tenta mudar a ordem estabelecida por Deus,
trazendo caos para a sociedade. Homens não assumem mais a liderança da nação
nem da igreja nem da família, dando espaço para que mulheres se aproveitem e
quebrem a ordem divina, assumindo a liderança que nunca lhes foi concedida por
Deus nem antes nem depois da queda de Adão (1Tm.2.11-15). E para vergonha de
nossa geração, algo semelhante ao que fora proferido contra Israel acontece em
nossos dias, pois “os opressores do meu povo são crianças, e mulheres estão
à testa do seu governo. Oh! Povo meu! Os que te guiam te enganam e destroem o
caminho por onde deves seguir.” (Is.3.12).
Nas mãos dos deturpadores da Verdade, a Escritura
é um livro qualquer. Pela ignorância com que conduzem ao erro, “não conhecendo as Escrituras nem o poder de
Deus” (Mt.22.29), não conseguem ver a Verdade que perpassa toda cultura,
tempo e nação para ser obedecida por toda a humanidade. E pela falta de
entendimento, transformam a luta do apóstolo Paulo contra as feministas da
igreja de Coríntio num mero ensino cultural sobre o véu (1Co.11.2-16). Por esta
causa, também, a família está sendo destruída, pois os filhos estão abandonados
tanto pelos pais quanto pelas mães. Os pais não querem mais pagar o preço da
paternidade. Os covardes querem por filhos no mundo, mas não querem cuidar
deles. As mães não querem mais assumir seu papel materno, antes preferem
“trabalhar” fora, pois não se sentem valorizadas cuidando dos próprios filhos.
Por ironia, aquelas que não querem gerenciar filhos, fazem isso em empresas;
não querem limpar a casa, mas limpam as lojas; não querem ensinar aos filhos a
Verdade, contudo ensinam mentiras nas instituições educacionais darwinistas;
não querem cuidar dos próprios filhos, mas cuidam dos filhos dos outros, em casas,
creches, escolas etc. Como será a próxima geração se os homens não assumirem a
liderança e responsabilidades, e as mulheres não obedecerem a Deus cumprindo o
fundamental papel que Deus lhes deu?
Os covardes estão trazendo sérios
problemas para o cristianismo de nossos dias. Por causa deles, os ignorantes
cometem seus pecados sem ser guiados pelo caminho da Verdade. Os falsos mestres
não são combatidos, confrontados, e permanecem ensinando suas mentiras no meio
do povo de Deus. Por causa deles, as famílias estão se acabando, pois enquanto
o mundo luta contra a família e tenta por caos em seu meio, os covardes ficam
calados deixando que o diabo destrua a base da sociedade. Para não perder o
conforto e prestígio conseguidos, os covardes fazem de tudo para agradar aos
homens entregando a igreja para os lobos vorazes que devoram cada uma das
ovelhas (At.20.29,30), tolerando aqueles que levam a igreja à decadência
permitindo todo tipo de engano em forma de piedade, afastando o povo de Deus
do puro evangelho do Senhor Jesus. Assim, a voz profética de Oséias se faz
necessária com urgência em nossos dias dizendo: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o
conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te
rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste
da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.”
(Os.4.6).
Precisamos de homens como o rei Josias
que não se preocupou com sua popularidade diante de seus súditos ao abolir “os médiuns, os feiticeiros, os ídolos do
lar, os ídolos e todas as abominações que se viam na terra de Judá”
(2Rs.23.24); ao destruir todos os altares nos quais o povo pecava contra Deus,
oferecendo sacrifícios aos ídolos (2Rs.23.19). Josias não estava preocupado com
seu carisma com o qual poderia agradar os homens, mas com sua fidelidade a
Deus, Senhor da vida dele. Precisamos de homens como o profeta João Batista que
exortou os líderes de Israel a abandonarem a mentira, a hipocrisia e o engano,
pois eles não fugiriam da ira de Deus pelo fato de serem líderes do povo de
Deus (Mt.3.7). João Batista não teve medo de dizer a Verdade nem para Herodes,
o governante de Jerusalém, apontando o pecado que este cometia contra Deus. Ele
sabia os riscos que corria, mas não teve medo de homens, antes temeu a Deus,
sabendo que poderia ser morto pelas mãos do rei a quem ele confrontava por meio
da Palavra do SENHOR (Mt.14.3-12). Precisamos de homens como Paulo que resistiu
a Pedro face a face, pois este dissimulava entre os judeus e gentios, pois
tinha medo da maioria, fazendo o que muitos líderes fazem em nossos dias
agradando a gregos e troianos, dependendo da maioria prevalecente. Paulo não
teve receio de confrontar o homem mais conhecido entre os cristãos, consolidado
como grande líder (Gl.2.11-14). Era preciso lutar contra todo engano e Paulo fez
isso com firmeza procurando agradar a Deus e não a homens (Gl.1.10; 1Ts.2.3-5).
E você que está lendo este texto tem
agido como um covarde? Há tempo para mudar. O cristianismo precisa de homens
corajosos que sirvam a Deus e lutem pela família, igreja e sociedade. Portanto,
assuma a responsabilidade que lhe foi dada por nascimento. Todo homem tem a
obrigação de exercer a liderança quer seja na família, na igreja, ou nas
diversas esferas da sociedade (Sl.128; Pv.31.23; 1Co.11.3; 1Tm.2.8-15). De
forma semelhante, você, mulher, deve assumir sua responsabilidade como
auxiliadora idônea (Gn.2.18), lutando por sua família, igreja e sociedade por
meio do bom exercício do papel conjugal praticado em submissão; por meio da
maternidade responsável; por meio do reconhecimento da liderança masculina; e,
por meio da dedicação ao trabalho realizado para a glória de Deus em prol do
lar e não dos caprichos de uma mulher vaidosa. O mundo está em desordem e a
igreja é a única agente de Deus que pode trazer a ordem levando o evangelho
transformador enquanto vive a vida cristã de acordo com a Palavra de Deus. Seja
um corajoso e lute pela fé evangélica que nos foi confiada (Fp.2.27). “Quanto, porém,
aos COVARDES, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos
feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será
no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.”
(Ap.21.8)
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