“Assim diz o Senhor dos Exércitos: Este povo
afirma: ‘Ainda não chegou o tempo de reconstruir a casa do Senhor’.
Por isso, a palavra do Senhor veio novamente
por meio do profeta Ageu: ‘Acaso é tempo de vocês morarem em casas de fino
acabamento, enquanto a minha casa continua destruída?’
Agora, assim diz o Senhor dos Exércitos:
‘Vejam aonde os seus caminhos os levaram. Vocês têm plantado muito e colhido
pouco. Vocês comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se satisfazem. Vestem-se,
mas não se aquecem. Aquele que recebe salário, recebe-o para colocá-lo numa
bolsa furada’.
Assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘Vejam
aonde os seus caminhos os levaram! Subam o monte para trazer madeira. Construam
o templo, para que eu me alegre e nele seja glorificado’, diz o Senhor. ‘Vocês
esperavam muito, mas, para surpresa de vocês, acabou sendo pouco. E o que vocês
trouxeram para casa eu dissipei com um sopro. E por que fiz isso?’, pergunta o
Senhor dos Exércitos. ‘Por causa do meu templo, que ainda está destruído,
enquanto cada um de vocês se ocupa com a sua própria casa.’” (Ageu 1:2-9)
– Por que algumas igrejas estagnaram e esfriaram?
Já ouvi esta
pergunta algumas vezes e até já emiti respostas em mensagens anteriores. Vejo
pastores ansiosos para lá e para cá, procurando nos métodos a resposta para a
falta de crescimento. Até danças colocaram dentro dos cultos, como se meninas
se requebrando pudessem converter o coração dos pecadores, fazendo a igreja
crescer. Outros, no entanto, se arraigam em tradições, impedindo a entrada de pecadores
no seio da igreja, impondo cargas pesadas demais como fizeram os fariseus
(Mt.23.13-28).
Não devemos ser pragmáticos, afinal o crescimento de uma igreja vem do Senhor e nem sempre uma cidade terá muitos convertidos. Essa variação de número de crentes de um lugar em relação ao outro pode ser encontrado tanto no Antigo Testamento quanto nos evangelhos e no livro de Atos dos Apóstolos. Algumas cidades converteram-se diante da pregação da Palavra de Deus, mas outras se mantiveram endurecidas. Todavia, quando uma igreja parece esfriar: não cresce, não tem uma vida de oração nem demonstra prazer numa vida intensa com Deus, devemos analisar o problema com atenção.
Não devemos ser pragmáticos, afinal o crescimento de uma igreja vem do Senhor e nem sempre uma cidade terá muitos convertidos. Essa variação de número de crentes de um lugar em relação ao outro pode ser encontrado tanto no Antigo Testamento quanto nos evangelhos e no livro de Atos dos Apóstolos. Algumas cidades converteram-se diante da pregação da Palavra de Deus, mas outras se mantiveram endurecidas. Todavia, quando uma igreja parece esfriar: não cresce, não tem uma vida de oração nem demonstra prazer numa vida intensa com Deus, devemos analisar o problema com atenção.
Muitas vezes o problema, ainda que profundo, tem uma só palavra: PECADO. Presbíteros e pastores brigam, dentro
e fora da igreja local, disputando um suposto domínio sobre a igreja, sem
qualquer preocupação com o rebanho a eles confiado; líderes negligenciam a
educação, pastoreio e disciplina dos membros, que tendo um coração ainda
pecador, precisam ser ensinados no caminho do Senhor; o povo se engana, vivendo
uma religiosidade vazia baseada em tradições rituais semelhantes ao Israel do
Antigo Testamento que dizia: “Templo do
Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este” (Jr.7.4). E neste
ambiente, os pastores que pregam com fidelidade encontram um povo de coração
endurecido que se contenta em realizar sociais bem organizadas, mas vazias do
Espírito e Sua Palavra. A obra, então, não cresce, pois a Palavra não encontra
morada na alma dos pecadores religiosos.
Mas, além dos
pecados da liderança que briga por dinheiro e status, dividindo igrejas,
presbitérios e sínodos por razões carnais, outro imenso problema crônico em algumas igrejas é a avareza e indiferença de muitos de seus
membros. Vi igrejas (casas de oração), de algumas denominações, serem
construídas em poucos dias com o auxílio de todos os seus membros que não
somente ofertaram todo material necessário, mas doaram da própria mão de obra,
ajudando a colocar tijolo a tijolo. Vi algumas igrejas promoverem mudanças fantásticas na cidade, a partir de voluntários que se
dispõe a reformar postos de saúde, melhorar as condições de vida de
prisioneiros, cuidar melhor do meio ambiente, reabilitar dependentes químicos,
alegrar o coração de crianças com câncer e AIDS etc.
No entanto, alguns "cristãos" vivem ocupados demais e ao lado deles os outros parecem
preguiçosos. Estão sempre com alguma atividade: trabalho, estudo, mais trabalho
e mais estudo... Nunca têm tempo para realizar a obra do Senhor. O grupo
responsável pelos cânticos de louvor não tem tempo para ensaiar; os homens não
têm tempo para ir à igreja; os jovens não têm tempo para evangelizar; as
mulheres não têm tempo para ir à escola dominical. Contudo, os mesmos que não
têm tempo para nada, no que diz respeito a obra de Deus, edificam suas próprias
casas e correm o mundo para ganhar mais dinheiro. Assim, as igrejas locais
contam com uma minoria que trabalha demais e uma grande maioria que não faz
nada e ainda atrapalha os que fazem.
A Igreja precisa acordar! Não serão novos métodos que mudarão
sua realidade, mas a presença real e poderosa do Espírito Santo, convencendo os
pecadores “do pecado, da justiça e do
juízo” (Jo.16.8). Se a Palavra de Deus não for pregada com fidelidade, o
povo não poderá crescer no conhecimento de Deus e ser confrontado em seus
pecados, a fim de viver uma nova vida em Cristo Jesus. O
líder precisa estar cheio do Espírito Santo, ensinando ao povo a buscá-lo
também, em vez de ficar se preocupando com dinheiro, status e burocracias, que
nada acrescentam à igreja.
“Busquem, pois, o Reino de Deus, e essas
coisas lhes serão acrescentadas. Vendam o que têm e dêem esmolas. Façam para
vocês bolsas que não se gastem com o tempo, um tesouro nos céus que não se
acabe, onde ladrão algum chega perto e nenhuma traça destrói. Pois onde estiver
o seu tesouro, ali também estará o seu coração” (Lucas 12:31-34)
A exortação do pr. Alexandre é verdadeiramente oportuna e urgente! Nós temos esquecido a essência do que é ser Igreja e de buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça.
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