“E, no seu nome, esperarão os gentios.” (Mt.12.21)
Por mais pecadoras que sejam as pessoas,
elas querem um mundo melhor. A semente divina no coração do homem, o faz ansiar
pelo que é bom. A paz mundial e um mundo sem fome são bons desejos de quem,
mesmo sem saber, foi criado para viver em uma criação muito boa. Por isso,
machuca o coração ver o mal no mundo.
Mas, onde está a esperança de um mundo
melhor? A história humana prova que não podemos colocar tal esperança nos
próprios homens pecadores, pois suas obras são contaminadas com a ambição, a
avareza, o orgulho, o egoísmo etc. Então, uma geração vai e outra geração vem,
mas o mundo não melhora. Mudam os interesses momentâneos e os grupos
beneficiados, mas os males são os mesmos.
Por isso, Jesus disse à igreja: “Vós
sóis o sal da terra... ...Vós sois a luz do mundo” (Mt.5.13-14). As pessoas
precisam ver um sinal de esperança; um sinal de que haverá realmente novo céu e
nova terra. E esse sinal é a igreja visível, pois sua nova vida operada pelo
poder da Palavra de Deus e do Espírito do Senhor mostra ao mundo que é
verdadeira a promessa de novo céu e nova terra.
Ou seja, a beleza da vida cristã cheia de
amor, verdade e justiça comunica às pessoas que Deus é poderoso para restaurar
a criação contaminada pelo pecado. Quando você vive de modo íntegro, sua vida
mostra às pessoas que existe verdadeira esperança de um mundo melhor. E essa
esperança é Cristo que nos justificou e nos santifica pelo Espírito.
Portanto, a vida da igreja é muito
importante. Não basta ler a Bíblia ou participar de uma religião. A esperança é
comunicada ao mundo quando você paga suas contas, é um bom cônjuge, trabalha
com dedicação e honestidade, mostra gentileza e bondade, vive humildemente e
procede com justiça, cumpre seus compromissos e fala a verdade etc. Sua vida
guiada pela Palavra de Deus é sinal de esperança, anunciando que Jesus pode
restaurar a criação inteira.
Então, não reduza a vida cristã à
participação em um grupo religioso. Ser cristão é viver com Cristo e para
Cristo, pois “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver
que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus” (Gl.2.20).
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