“No SENHOR me refugio. Como dizeis, pois, à minha alma: Foge, como pássaro, para o teu monte?” (Sl.11.1)
Mais
um Salmo de Davi e mais uma oração em meio às batalhas contra os inimigos de
Deus. Davi foi um dos maiores homens de Israel e, também, um grande valente de
Deus. Ainda adolescente, ele matou o gigante Golias, para defender o Nome do
Senhor que estava sendo blasfemado por aquele filisteu. Mas, não pensemos que a
coragem, a perseverança e a força de Davi provinham dele. Era o Espírito de
Deus operando em sua vida para a glória do Senhor (1Sm.16.13).
Cheio
do Espírito de Deus, Davi orava inspirado e suas orações revelavam a glória
divina, o refúgio de Israel. Nos Salmos de Davi, Deus é a Salvação, o Socorro
para todo aquele que nEle se refugia. Deus é onipresente e onisciente, pois o
Senhor vê todas as coisas e conhece até o mais profundo do íntimo do homem.
Deus é onipotente, pois é poderoso para derrotar todos os inimigos, por mais
fortes que possam parecer aos olhos dos homens.
Diante
disso, Davi lança todas as suas batalhas, tribulações, perseguições e angústias
nas mãos de Deus. E por confiar nas promessas fiéis e verdadeiras do Senhor,
ele entrega suas causas ao Justo juiz de toda a terra, àquele que “fará
chover sobre os perversos brasas de fogo e enxofre, e vento abrasador será a
parte do seu cálice” (Sl.11.6), pois “a mim me pertence a vingança; eu é
que retribuirei, diz o Senhor” (Rm.12.9).
Ninguém
mais do que Cristo viveu cheio do Espírito de Deus e desafiou todos os inimigos
do Senhor, tanto Satanás quanto os pecadores. E no poder de Deus os venceu
(Cl.2.14-15). Mas, assim como Davi, Jesus também reconheceu a fraqueza da carne
e clamou ao Pai, buscando refúgio no Senhor (Mt.26.36-44). Sua dependência de
Deus em oração nos lembra os servos de Deus do passado e consola os cristãos do
presente, apontando para Aquele que é refúgio verdadeiro.
Então,
coloque sua vida em oração, também. A força de um homem de Deus não está na
academia (física ou intelectual). Somos sustentados pelo poder de Deus, pois
somos vasos de misericórdia, preparados para manifestar a glória de Deus ao
mundo (Rm.9.23).
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