“Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.” (Lc.12.21)
Nesse momento trágico para o Rio Grande do
Sul, como você tem orado ao Senhor da criação? Dói o coração ver o sofrimento
do povo. Então, muitas pessoas estão clamando para que as chuvas cessem. Elas
olham para aqueles que morreram e para os bens perdidos e oram pedindo trégua
às chuvas. Porém, poucos estão atentos a algo mais sério. Quantas dessas
pessoas estão confessando a miséria de suas vidas rebeldes contra o Criador,
dizendo: “Perdoe-nos, Deus, a nossa arrogância, a nossa avareza, a nossa
vaidade, a nossa corrupção, a nossa maldade, a nossa idolatria e,
principalmente, nosso desprezo a Cristo Jesus.”
Por mais trágico que seja esse momento, há
algo mais trágico ainda que costuma ser ignorado e dissimulado pelos pecadores:
a profunda miséria da alma. Todos os dias, as pessoas zombam de Deus com seus
pecados, sentindo-se confiantes por causa de seus bens, conforto, status etc.
Elas vivem como se Deus não existisse, elas desprezam a Palavra de Deus, elas
perseguem os profetas do Senhor e transformam o mundo de Deus em um covil de
salteadores. E, nesse momento trágico, estão preocupadas apenas consigo mesmas.
Por que, então, Deus as ouviria? O fogo do
inferno continua aceso e preparado para aqueles que desprezam o Criador, mas os
pecadores estão preocupados com suas casas e seus bens. Mil tragédias que
mostrem para eles a indignação divina contra seus muitos pecados e dureza de
coração é melhor que o atender aos desejos de quem não se importa com Deus nem
se preocupa com a eternidade. Pois, ao cessarem as chuvas, os pecadores se
voltarão novamente à soberba do coração e desprezarão a Glória divina todos os
dias.
Então, não ore pedindo apenas que a chuva
pare. A maior tragédia da população está no íntimo do coração, mas pode ser
vista na vida diária de cada um: o desprezo para com Deus. Portanto, ore desejando que Deus seja glorificado,
clame pedindo quebrantamento de corações, peça por sabedoria para pregar a
Palavra de Deus com fidelidade e excelência. Pois, a maior carência do povo, do
mais rico ao mais pobre, é a legítima conversão do coração a Cristo Jesus.
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