“Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens” (Mt.5.13)
Você sabia que o sal é um conservante
natural? O vasto uso de geladeira e freezer deixou essa importante propriedade
do sal no esquecimento para muita gente. Mas, na época de Jesus, o sal era
muito importante para conservar os alimentos, principalmente as carnes, pois
não havia geladeira nem freezer.
Outra propriedade do sal, bem conhecida de
todos, é o gosto. O sal dá gosto à comida. Um churrasco sem sal não tem aquele
gosto saboroso que esperamos. O sal dá gosto ao feijão e ao arroz, à massa e à
polenta. Essa é uma das razões de a comida do hospital ser indesejada: ela
costuma não ter sal.
Por isso, Cristo usou essa metáfora,
chamando a igreja de sal de sal da terra. Ao revelar sua Santa Palavra para
Israel nos dias de Moisés, Deus lhe disse que, em praticar a vontade do Senhor,
todo o povo seria modelo para o mundo, como sal da terra naqueles dias. Desse
modo, o testemunho do povo chamaria a atenção das nações que diriam: “Certamente,
este grande povo é gente sábia e inteligente” (Dt.4.6).
Portanto, para ser sal da terra, a igreja
precisa tanto conhecer a Palavra de Deus quanto praticá-la pelo operar do
Espírito Santo em seu coração. Fazendo isso, a igreja conserva e tempera um
mundo insípido em decomposição, pois caso não houvesse justos na terra, ela já
teria sido completamente destruída por Deus (Gn.6).
Se a injustiça, a mentira, a corrupção, a
desonestidade e o engano continuarem crescendo nas denominações, logo não
haverá mais nada para salgar a terra, como quase aconteceu nos dias de Noé
(Gn.6). Desse modo, ser cristão não passará de um mero proselitismo
tradicionalista, como nos dias de Jesus (Mt.23).
Então, precisamos reconduzir o
cristianismo, resgatando as virtudes divinas reveladas na Palavra, lembrando a
cada cristão as palavras do apóstolo Pedro: “Vós, porém, sois raça eleita,
sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de
proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz” (1Pe.2.9).
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