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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Sal da terra

 


Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens” (Mt.5.13)

 

Você sabia que o sal é um conservante natural? O vasto uso de geladeira e freezer deixou essa importante propriedade do sal no esquecimento para muita gente. Mas, na época de Jesus, o sal era muito importante para conservar os alimentos, principalmente as carnes, pois não havia geladeira nem freezer.

 

Outra propriedade do sal, bem conhecida de todos, é o gosto. O sal dá gosto à comida. Um churrasco sem sal não tem aquele gosto saboroso que esperamos. O sal dá gosto ao feijão e ao arroz, à massa e à polenta. Essa é uma das razões de a comida do hospital ser indesejada: ela costuma não ter sal.

 

Por isso, Cristo usou essa metáfora, chamando a igreja de sal de sal da terra. Ao revelar sua Santa Palavra para Israel nos dias de Moisés, Deus lhe disse que, em praticar a vontade do Senhor, todo o povo seria modelo para o mundo, como sal da terra naqueles dias. Desse modo, o testemunho do povo chamaria a atenção das nações que diriam: “Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente” (Dt.4.6).

 

Portanto, para ser sal da terra, a igreja precisa tanto conhecer a Palavra de Deus quanto praticá-la pelo operar do Espírito Santo em seu coração. Fazendo isso, a igreja conserva e tempera um mundo insípido em decomposição, pois caso não houvesse justos na terra, ela já teria sido completamente destruída por Deus (Gn.6).

 

Se a injustiça, a mentira, a corrupção, a desonestidade e o engano continuarem crescendo nas denominações, logo não haverá mais nada para salgar a terra, como quase aconteceu nos dias de Noé (Gn.6). Desse modo, ser cristão não passará de um mero proselitismo tradicionalista, como nos dias de Jesus (Mt.23).

 

Então, precisamos reconduzir o cristianismo, resgatando as virtudes divinas reveladas na Palavra, lembrando a cada cristão as palavras do apóstolo Pedro: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe.2.9).

 

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