“Rendei graças ao SENHOR, invocai o seu nome, fazei conhecidos, entre os povos, os seus feitos.” (1Cr.16.8)
Certa vez o Senhor Jesus encontrou numa aldeia, a caminho para Jerusalém, 10 leprosos que de longe pediram a compaixão de Cristo necessitados de que fossem curados. Diz o texto Sagrado que todos os 10 foram restaurados fisicamente, pela Palavra do Senhor, desfrutando da misericórdia de Jesus. Contudo, apenas 1 voltou alegre e grato, glorificando a Deus e agradecendo pela cura (Lc.17.11-19).
Em Mateus 5.45, o Senhor Jesus diz, ainda, que Deus mostra Sua grande bondade (graça universal), fazendo “nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos”. O mundo, portanto, tem usufruído dos favores de Deus constantemente, mas o coração endurecido do homem pecador não o permite ver a graça comum de Deus nem tampouco agradecer àquele que o tem sustentado. E você, como tem agido diante das muitas bênçãos do Senhor?
Semelhante aos 9 leprosos, Israel passou 40 anos de ingratidão murmurando em sua peregrinação no deserto. O povo foi liberto da escravidão e caminhava para uma terra boa e fértil, mas preferia voltar para o Egito; tinha o Senhor da glória à frente, mas fazia ídolos para adorá-los; comia pão do céu enviado por Deus diariamente, mas queria as iguarias de Faraó; não se envelheciam as vestes nem as sandálias, mas Israel vivia reclamando de tudo. O homem sem o Espírito de Deus não tem prazer nas dádivas do Senhor nem compreende que “mais vale o pouco do justo que a abundância de muitos ímpios” (Sl.37.16).
Mas, em Atos dos Apóstolos encontramos um Israel diferente. Cristo havia consumado a redenção por Seu sangue e o Espírito Santo passara a agir abundantemente, convertendo o coração dos pecadores e transformando a vida daqueles que criam em Jesus. Por isso, mesmo em meio a muitas tribulações, os cristãos nos dias da igreja primitiva “tomavam suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo” (At.2.46-47). O Espírito Santo dera um novo coração para eles; um coração grato e alegre, um coração firme na esperança e cheio de amor.
Na Palavra de Deus o cristão tem consolo e modelo para seguir “pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm.15.4). A santidade, gratidão e perseverança da igreja, nos dias dos apóstolos, foram registradas para servir de exemplo e ânimo aos cristãos de todas as gerações (1Ts.1.7).
No castigo de Deus sobre Israel, se aprende que Deus aborrece a ingratidão do homem pecador, mas nas bênçãos do Senhor sobre Sua amada igreja, os cristãos são despertados para uma vida de gratidão e dedicação a Deus, confiando a Cristo a vida, buscando no Espírito a direção e louvando o Senhor por suas grandes obras operadas na vida daqueles que o amam de todo o coração (Dt.6.5).
Como está o teu coração? Com um coração novo é possível ver a presença de Deus mesmo em meio às trevas; é possível amar aqueles que nos fazem mal; é possível fazer o bem aos que nos perseguem; é possível nos alegrarmos em meio à tribulação. Com este novo coração é possível render sempre graças ao Senhor, por vê, pela fé, que “o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade” (Sl.100.5).
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