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sábado, 18 de setembro de 2010

Graças a Deus pela vida da Igreja!

Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós,” (Cl.1.3)

O apóstolo Paulo fez três grandes viagens missionárias, além de sua viagem a Roma. Muitas igrejas surgiram através da pregação do Evangelho “não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais.” (I Co.2.13) “para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus.” (I Co.2.5).
No entanto, a igreja de Colossos era o resultado da fiel pregação do pastor e colaborador de Paulo: Epafras (Cl.1.7). Epafras, havia evangelizado a cidade e uma igreja local surgiu. Epafras era fiel ministro de Cristo, dedicado na pregação e oração, e firme na realização da obra do Senhor (Cl.4.12). Sua dedicação custou-lhe, posteriormente, a prisão juntamente com o apóstolo Paulo (Fm.1.23).
Paulo tinha diversos colaboradores que o auxiliavam no ministério da pregação: Acaico (I Co.16.17), Apolo (Tt 3:13), Áquila (Rm 16:3); Aristarco (Cl 4:10), Arquipo (Cl 4:17), Ártemas (Tt.3.12), Barnabé (Gl 2:1), Demas (2 Tm 4:10), Epafras (Fm 1:23); Erasto (Rm 16:23), Estéfanas (1 Co 16:17), Fortunato (I Co.16.17), Gaio (Rm 16:23), Jasom (Rm 16:21), Lucas (Cl 4:14), Lúcio (Rm 16:21), Marcos (Cl 4:10), Onesíforo (2 Tm 1:16), Priscila (1 Co 16:19), Silvano (2 Ts 1:1), Sosípatro (Rm.16.21), Sóstenes (1 Co 1:1), Tércio (Rm16.22), Timóteo (Rm 16:21), Tíquico (Ef 6:21), Trófimo (2 Tm 4:20), Zenas (Tt.3.13). Paulo dava grande importância a todos eles e reconhecia o valor do trabalho que executavam para a glória de Deus. Assim como Deus “coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha, para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros.” (I Co.12.24-25), Paulo também valorizava a todos, certo de que os “membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários; e os que nos parecem menos dignos no corpo, a estes damos muito maior honra” (I Co.12.22,23).
Eram pastores, mestres e evangelistas. Quando o apóstolo não podia ir a uma cidade, enviava seus colaboradores (Cl.4.7-9) . Mesmo que Paulo não tenha sido o responsável direto pelo surgimento da igreja de Colossos, como apóstolo de Cristo, amava-a e cuidava dela como filha, a fim de vê-la saudável para o dia de Cristo (Fp.2.16).
A conversão dos gentios havia sido uma grande surpresa para os apóstolos, no início do ministério apostólico (At.10.45). Mas, logo que entenderam que o Senhor havia concedido aos gentios o arrependimento “glorificaram a Deus, dizendo: Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida.”(At.11.18).
Paulo, então, foi chamado para exercer o ministério da Palavra entre os gentios. Ele enfrentou muitas dificuldades “em prisões; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar; em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez. Além das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas.” (II Co.11.23-28). Mas, todo seu esforço era recompensado quando uma igreja se formava em cada cidade que ele e seus colaboradores pregavam. Podemos dizer que as dores que sentiu não podem ser comparadas com a alegria de ver os gentios demonstrarem “arrependimento para a vida” eterna.
O coração deste escravo de Cristo (Rm.1.1), era um coração de pastor. Ele aprendeu com Cristo a ser um “bom pastor [que] dá a vida pelas ovelhas.” (Jo.10.11). Paulo fazia-se “fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fazia-se tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns.” (I Co.9.22) Ele não hesitava em dizer que “Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele.” (I Co.9.23).
Com tanta dedicação e amor pelas ovelhas de Jesus, podemos imaginar o tamanho da alegria que o apóstolo sentia ao ver que “as igrejas eram fortalecidas na fé e, dia a dia, aumentavam em número.” (At.16.5). O Senhor sustentava a igreja através do poder da Palavra e do Espírito Santo. A pregação da Palavra estava frutificando graças ao agir do Espírito Santo no coração dos pecadores. Paulo vê o desenvolvimento da igreja e a igreja também deveria perceber, com gratidão, a presença operosa do “autor e consumador da fé” (Hb.12.2). O apóstolo estava “plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.” (Fp.1.6) (Rm.1.8; I Co.1.4; Fp.1.3; Fm.1.4)
Mas, sua gratidão é mais que um extravasar de seus sentimentos. Paulo ensina à igreja a soberania e graça de Deus sobre a vida da igreja. Deus é o senhor do universo e todas as coisas lhe pertencem. “Os céus por sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de sua boca, o exército deles.” (Sl.33.6). Todas as coisas foram feitas para o louvor da Sua glória “e, sem ele, nada do que foi feito se fez.” (Jo.1.3). Os cristãos deveriam olhar confiadamente para o Senhor, certos de que “Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.” (Fp.2.13). Por isso, eles deveriam sempre agradecer ao Senhor pelo dom da fé, pelo amor derramado em seus corações e pela viva esperança que receberam em Jesus.
Eles estavam perseverando no amor, fé e esperança graças à soberania de Deus sobre a vida da igreja e sua infinita graça para com o seu povo. Não havia neles qualidade superior às demais pessoa de suas cidades. Mas, Deus os havia amado e por isso transformara a vida deles “nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Ef.2.2). A ação de graças da igreja conduz à avaliação do progresso da vida espiritual, tributando ao Senhor a razão de todo o seu crescimento. A soberana graça de Deus alcançou a vida de pecadores completamente perdidos transformando-os “em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão” (Rm.9.23).
Se você ainda não é crente, deveria sentir-se muito triste ao saber, pela Palavra de Deus, que você está fora do Reino de Deus. Mas, a Palavra de Deus lhe dá uma esperança: arrependa-se e confesse o Senhor Jesus de todo o teu coração e serás salvo (Rm.10.13). Ainda há tempo para você que está lendo esta mensagem. Olhe para a tua vida escrava do pecado e o fim que ela merece: o inferno. Fuja deste destino terrível, chore na presença de Deus clamando por misericórdia e perdão, através de Cristo. “Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is.55.6,7). Nele você encontrará justiça, paz e vida. Viverás pela esperança da volta de Cristo, aguardando o paraíso que virá com Ele. Passarás a entender a razão pela qual Paulo rendia graças ao Senhor pela vida da igreja.
E você que já conhece a Cristo olhe para o que Ele tem feito em tua vida. Pare de olhar para o mundo maligno ao seu redor. Pare de murmurar a vida por causa de suas lutas diárias. Veja o crescimento da igreja. Alegre-se com o desenvolvimento da obra do Senhor. Perceba a presença de Deus sustentando a fé, amor e esperança no meio de Seu povo. Então, renda ações de graças. Agradeça a Deus por “toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Ef.1.3).
Então, descanse no Senhor, mesmo que “ande pelo vale da sombra da morte, não tema mal nenhum” (Sl.23.4). Confie e se alegre nEle, “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (I Pe.5.7). O que mantém a igreja firme na fé é a presença de Jesus que está “convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt.28.20). Todos os dias “perseverai na oração, vigiando com ações de graças” (Cl.4.2), reconhecendo a graça de Deus na vida da igreja e “sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (I Co.15.58).

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