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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Guerra cultural

Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem. Do céu olha o SENHOR para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.” (Sl.14.1-3)

As contradições do mundo pagão são tão vastas que podem deixar qualquer cristão perplexo com o tamanho da ignorância de seus indivíduos praticantes. Primeiramente, proibiram aquilo que chamaram de “bullying”, pois pessoas sensíveis demais poderiam ter traumas psicológicos (feminismo doentio). Agora, querem o direito de denegrir absurdamente os valores e crenças do outro, ofendendo por meio de palavras e imagens, esperando que as pessoas achem “interessante” a miséria dos pensamentos mundanos daqueles que borraram telas com suas mentes sujas, a fim de induzirem a imoralidade à sociedade, a partir das mais tenras crianças. Ou seja, ninguém pode falar nada contra as pessoas imorais, mas os levianos podem fazer o que quiserem para denegrir aqueles que não partilham de suas doenças morais.

É evidente que os envolvidos em tais escândalos não são doidos nem muito menos ingênuos. Eles são perversos e querem perverter todos os valores cristãos, a fim de que consigam dominar sobre este mundo, sabendo que lhes resta pouco tempo até que o dia do juízo divino sobrevenha a eles (Ap.12.12; 20.3). Eles provocam guerra, mas se fazem de inocentes enquanto estupram as mentes tolas das massas. Eles querem prevalecer e ficam furiosos quando ganhamos batalhas quer políticas, como ocorreu com a eleição de Donald Trump, quer mentais, como ocorre todas as vezes que um cristão esclarecido conversa com um pagão. Sendo-lhes impossível lutar contra Deus, eles se voltam contra a igreja (Ap.12.13), e sendo incapazes de vencer por meio do argumento, pois não possuem qualquer fundamento verídico, eles apelam para a brutalidade verbal e física, pois a “tudo o que não entendem, difamam; e, quanto a tudo o que compreendem por instinto natural, como brutos sem razão, até nessas coisas se corrompem” (Jd.10).

Infelizmente, isso já era previsto desde que confiaram à mídia uma “liberdade” ilegítima, dando-lhe o direito de falar mal de tudo e todos, desrespeitando “governos” e “autoridades superiores” (Jd.8), motivando, assim, a população para uma vida libertina. As redes de comunicações agridem a mente das pessoas entorpecendo-as com mentiras, defendendo todo engano e maldade enquanto ocultam a Verdade da população. As gerações passaram muito tempo “em coma” assistindo as futilidades inúteis e enganosas transmitidas pela TV, vendo jornalistas encenar notícias e mudar valores, distorcendo o certo e o errado. Brincaram com as emoções do povo, induzindo sentimentos diversos e adversos por meio da manipulação indevida, mostrando, assim, que a corrupção do planalto é apenas uma vertente de uma ampla cultura pagã. Patrocinaram todo tipo de promiscuidade e aberração, esvaziaram as mentes já carentes de conhecimento e destruíram muitas famílias por meio da propagação do feminismo, difundindo uma vida vulgar e banal, fazendo com que mulheres pensassem ser alguma coisa a mais e os homens alguma coisa a menos.

Estamos vivendo dias de profunda e intensa guerra cultural e os cristãos precisam abrir os olhos para enxergar os acontecimentos por meio de uma cosmovisão bíblico-cristã. Mas, não podemos ficar parados apenas assistindo a estupidez praticada pelo paganismo quer na política ou na educação (escolas e universidades) quer na arte ou em qualquer outra área da sociedade. Não pode haver tolerância para com as ideologias pagãs transmitidas pelos mais diversos meios de comunicação. Enquanto eles pintam a cara e elas se autodenominam vadias, nós forjamos textos elaborados e exigimos nossos direitos constitucionais, desligamos a TV repudiando, completamente, tudo que veicula o pecado e demonstramos que a Verdade sobrepuja a todo argumento falacioso desse mundo.

O cristão precisa abrir sua boca e continuar propagando o Evangelho, poder de Deus para a salvação (Rm.1.16), enquanto resiste firme às ameaças do mundo pagão. Precisamos lutar por meio da firme e fiel pregação da Palavra de Deus, confrontando o mundo por meio da Verdade, a fim de envergonhar os inimigos de Deus, expondo a ignorância dos levianos enquanto não aceitamos seus ensinos imorais, “porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2Co.10.4-5).

Por meio do conhecimento da Verdade, todo cristão pode contrapor o paganismo. O mundo odeia quem pensa, pois a mentira, na qual estão enraizados, não serve de fundamento para a razão. Apesar de se afirmarem pensadores e racionalistas, não somente mostram-se ignorantes como, também, fazem de tudo para manter as pessoas na ignorância. Os “doutores” pagãos obrigam os alunos a ingerirem suas particulares filosofias, que aderiram sem qualquer reflexão adequada, com o propósito de criar uma geração de ignorantes facilmente conduzidos para todo mal. Por essa razão, não se ensina, nem nas universidades nem em qualquer outra instituição educacional, as ideias cristãs elaboradas sobre a vida, a sociedade, o ser humano, a criação, a arte, a política, a economia etc. Quando alunos confrontam professores com perguntas inteligentes que demonstram a fragilidade dos sistemas ideológicos marxistas, naturalistas, humanistas, feministas, racionalistas etc., eles os perseguem e prejudicam, pois não suportam a luz da Verdade nem podem refutá-la por ser a Verdade. De forma semelhante, fazem com todos os que se levantam para combater o mal: a uns matam e fingem ter sido acidente a outros difamam usando ilegitimamente a mídia para fins particulares.

O que este mundo chama de “arte” não passa de indução imoral com o propósito de levar cativas as mentes medíocres daqueles que não foram ensinados a pensar. Querem perverter as crianças, já inclinadas a todo pecado desde seu nascimento, com o propósito de transformar o mundo numa Sodoma, mesmo sabendo que virá sobre eles o juízo divino. Não há beleza em suas inspirações putrefatas nem elevam as sensações humanas, causando, apenas, náusea decorrente de seu fétido odor mental, fruto de mentes cativas de todo mal. Desde quando corrupção, injustiça, mentira, promiscuidade e difamação deixaram de ser práticas vergonhosas, a fim de serem apreciadas como expressões artísticas? Nem por um só momento temem ao Criador e, por isso, serão exterminados como foram muitos outros antes deles.


A cada novo escândalo promovido pelo mundo, ergue-se, também, o chamado para que o cristão pague o preço de servir a Jesus, reagindo ao mundo leviano. Surge a necessidade de homens cristãos firmes e valentes que levantem “mãos santas, sem ira e sem animosidade” (1Tm.2.8), erguendo suas vozes contra todo pecado, prontos para combater “o bom combate da fé” (1Tm.6.12). Precisamos clamar a Deus para que glorifique seu Santo NOME, repreendendo aqueles que se levantam contra Cristo, certos de que “ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles. Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá” (Sl.2.4-5). É hora de deixar todo comodismo, covardia, politicagem, status e interesse particular, a fim de lutar por Cristo contra esse mundo que “jaz no maligno” (1Jo.5.19), pois a guerra contra a igreja foi começada e “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt.16.18).

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