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sábado, 24 de agosto de 2013

Espírito Santo na vida de Abel

Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala.” (Hb.11.4)

Após a queda de Adão e Eva, nasceram-lhes dois filhos (Gn.4.1-2). O primeiro, Caim, havia sido esperado com muitas expectativas, afinal Adão e Eva aguardavam o redentor de sua alma, aquele que pisaria a cabeça da serpente, conforme Deus prometera: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gn.3.15).
No entanto, alguns anos depois Caim deixou bem claro que seus pais estavam enganados, pois o primogênito cometeria o primeiro homicídio da história humana revelando-se maligno; e o primeiro de uma perversa linhagem que perseguiria e mataria muitos do povo de Deus.
O segundo foi Abel. Sua vida justa incomodou Caim (1Jo.3.12). O caçula da família vivia pela fé e suas obras eram coerentes com sua esperança nas graciosas promessas do Criador de todas as coisas. Vendo, portanto, que Abel agradava a todos, Caim teve inveja e, por isso, matou seu próprio irmão, dando início a uma longa jornada de homicídios em sua linhagem (Gn.4.23-24).
A graça de Deus não havia se apartado de Adão e Eva após a queda. Eles receberam promessa de redenção e viveram na esperança da concretização desta promessa (Gn.3.15). Viveram seus dias na esperança do nascimento do Messias, até que Eva deu à luz um varão, e nesta esperança exclamou: “Adquiri um varão com o auxílio do SENHOR” (Gn.4.1) ou, como literalmente está escrito em hebraico: “Adquiri um homem o SENHOR”. Havia fé no coração deles e por isso havia esperança. Esta mesma fé também foi encontrada no coração de Abel o segundo filho de Adão e Eva.
Conforme o apóstolo Paulo, a fé no Messias é uma obra do Espírito Santo:
Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo.” (1Co.12.3).

Adão, Eva e Abel receberam a graça de crer no Messias vindouro (Ef.2.8) e viveram por esta esperança como genuínos crentes, pois aquele que espera a concretização das promessas de Deus também deve viver para agradar o Senhor, pois aguarda recompensa eterna.
Desta forma, dois mil anos antes de Abraão, chamado de pai da fé (Rm.4.11), Abel, em seus poucos anos de vida, demonstrou fé salvadora por meio de uma vida justa e agradável ao Senhor. No dia, provavelmente determinado pelo Senhor, para o encontro gracioso entre Deus e o homem, Abel, que era pastor de ovelhas, trouxe “das primícias do seu rebanho e da gordura deste” (Gn.4.4). Abel fez um legítimo sacrifício que agradou a Deus, indicando desde cedo que “sem derramamento de sangue, não há remissão.” (Hb.9.22).
Deus se agradou de Abel e de sua oferta (Gn.4.4), pois o Espírito do Senhor operava graciosamente na vida dele, guiando seu coração e o conduzindo a dar exatamente aquilo que o Senhor queria: um cordeiro. Mas, não era um cordeiro qualquer e, sim, o melhor cordeiro, o primogênito, sem defeito, apontando profeticamente para “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo.1.29). E nesta aprazível oferta, Abel também demonstrou que em seu íntimo havia o grande amor a Deus (Dt.6.5) que é fruto do amor do Senhor por nós, afinal “nós o amamos porque Ele nos amou primeiro” (1Jo.4.19).
Abel era um homem cheio do Espírito Santo, guiado pelo Senhor para amá-lo e fazer Sua Santa vontade. E, por esta razão, foi martirizado, tornando-se o primeiro homem de Deus a morrer por sua fé no Senhor. Seu testemunho incomodou o anti-reino, que é maligno em todas as suas obras e, assim, Abel glorificou a Deus morrendo pela fé.
Abel não era o Messias esperado, mas foi o primeiro modelo para aqueles que querem viver pela fé no Senhor. Suas obras eram coerentes com a fé e por isso eram justas e agradáveis a Deus. Seu coração, cheio do Espírito Santo, havia sido entregue completamente ao Senhor para dar-lhe o melhor de si, conforme a vontade revelada de Deus. Esta é a primeira manifestação do Espírito Santo, conduzindo um pecador a fazer exatamente a vontade do Pai. De forma que, em Abel, vemos o maravilhoso resultado de se andar cheio do Espírito Santo.
Abel agradou o Senhor tanto por ter dado o melhor de si quanto por ter oferecido exatamente aquilo que o Senhor queria. Desta forma, o cristão também deve se preocupar tanto em dar o melhor de si, como fruto de seu imenso amor a Deus “de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Dt.6.5), quanto em fazer exatamente aquilo que Deus requer do homem. E para saber aquilo que Deus quer, é preciso conhecer a vontade do Senhor revelada em Sua Santa Palavra.
Após receber a oferta de Abel e Caim, Deus revelou sua vontade para ambos (Gn.4.4,7). No entanto, Caim não aceitou a revelação de Deus, pois era mau. Somente por meio do Espírito Santo o homem ama a vontade do Senhor e tem prazer em fazer aquilo que O agrada, conforme profetizou Ezequiel:
Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne.  27 Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis.” (Ez.36.26-27).

Contudo, além das bênçãos decorrentes do enchimento do Espírito Santo, também há um preço a ser pago. Abel pagou esse preço morrendo por sua fé, pois foi morto pelo seu próprio irmão, Caim “que era do Maligno e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas.” (1Jo.3.12). Abel pagou o preço de viver pela fé no Senhor.
Jesus falou sobre este preço a ser pago por seus discípulos:
Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.” (Mt.5.10-12).

A vida cristã não é um “mar de rosas”, mas uma constante guerra contra os principados e potestades que atuam neste mundo maligno (Ef.6.12). Por isso, a jornada do cristão é acompanhada de bênçãos e desafios. Enquanto é “abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Ef.1.3), recebendo “já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos” (Mc.10.30), também é desafiado a perseverar até o fim, no meio das muitas perseguições que sobrevêm àqueles que amam a Deus.
Portanto, ainda hoje a vida de Abel fala ao coração do cristão, motivando-o a buscar uma vida cheia do Espírito Santo, a fim de que tenha prazer em dedicar o melhor de si para o Senhor, como gesto de amor, buscando conhecer nas Escrituras Sagradas qual a “boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm.12.2).


sábado, 17 de agosto de 2013

Espírito Santo, Agente santificador e capacitador

mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (At.1.8)

No dia seguinte, após aquele maravilhoso encontro com Cristo, o cristão percebe que a inclinação para o pecado não foi retirada. Seu corpo ainda é corruptível (1Co.15.53) e como Paulo, reconhece que o bem que deseja fazer não faz e o mal que detesta, esse ele faz (Rm.7.19), pois, há em seus “membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros” (Rm.7.23), à vista disso exclama: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm.7.24).
O cristão é o único ser humano que possui duas naturezas: a espiritual e a carnal. Todos os demais homens são apenas escravos do pecado e o bem que fazem é vestígio de atributos divinos comunicáveis. Pelo poder do Espírito Santo, o cristão pode dizer não para a carne que tenta conduzi-lo ao pecado todos os dias. Quanto maior a relação com Deus mais cheio estará o cristão do Espírito de Deus e assim mais apto estará para dizer não à natureza pecaminosa. Porém, se o cristão relaxar no uso dos meios de graça (as Escrituras, os Sacramentos e a Oração), mais vulnerável estará e a natureza carnal, o mundo e o diabo não o pouparão, fazendo de tudo para conduzi-lo à queda.
O Espírito Santo é santificador. Aqueles que Ele regenera, dando nova vida para crerem em Cristo, também são santificados para que sejam conforme a semelhança do Filho de Deus (2Co.3.18). Sua fantástica e graciosa ação no pecador o faz desejar “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm.12.2). Com esta volição conduzida pelo Espírito Santo, o pecador lutará contra a própria carne, a fim de mortificar seus efeitos, aprisionando-a num calabouço esquecido em seu coração. A eficácia deste feito dependerá da atuação do Espírito: quanto mais presente Ele estiver na vida do cristão, mais expressivos serão os resultados.
O Espírito Santo, também, não nos deixa só diante da grandiosa obra do Senhor. Mesmo regenerados, somos apenas humanos marcados pelas fraquezas e limitações naturais. Além do mais, a guerra na qual o cristão se encontra “não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef.6.12). Para vencer cada batalha, serão necessárias armas espirituais disponibilizadas por Deus e acessíveis pelo Espírito Santo.
Ao longo da história do povo de Deus, encontraremos homens destemidos que receberam dons extraordinários, coragem e força sobrenaturais. Eles venceram gigantes, destruíram muralhas, tiveram visões celestiais e resistiram ao vale da sombra da morte porque o Senhor estava com Eles, capacitando-os por meio do Espírito Santo, para revelarem a glória de Deus em suas pequenas vidas.
Ao ler estas histórias, o homem incrédulo as denomina de mitos e lendas, pois tais fenômenos não podem ser repetidos experiencialmente pelo homem natural. Mas, ao ler as Escrituras Sagradas, o Cristão se alegra, pois Deus comunica Seu poder e graça sobre a vida daqueles que confiam nEle. Assim, as histórias do passado cumprem seu papel no projeto redentor e também fortalecem o cristão para os desafios presentes, a fim de que busquem no Senhor tudo que for necessário para vencerem cada batalha da jornada cristã.
Conforme o livro de Hebreus, foi por meio da fé que homens de Deus andaram intimamente com o Senhor, confiando em promessas impossíveis aos olhos dos homens (Hb.11). Eles viram suas fraquezas serem sobrepostas pelo poder de Deus e, movidos pelo Espírito Santo, desafiaram o mundo. Estes grandes homens de Deus venceram desafios intransponíveis aos olhos humanos, para manifestar a glória do Senhor. Não estavam apenas superando suas limitações e desenvolvendo seus potenciais, eles eram instrumentos para a realização da obra de Deus. O olhar deles estava na glória do Senhor e, semelhante a Jesus, tinham fome por fazer a vontade do Senhor (Jo.4.34), pois o Espírito Santo os enchia gloriosamente.
No livro de Atos, o Senhor Jesus dá aos apóstolos uma grande missão: testemunhar o evangelho do Reino em todo o mundo. Isto significava pregar a Palavra no meio de um mundo hostil e pastorear aqueles que cressem no evangelho. Para que os discípulos cumprissem a missão, Jesus promete o derramamento do Espírito Santo. Esta presença inusitada do Espírito (Jo.7.39) ocorre no capítulo 2 de Atos, conforme profecia de Joel, capítulo 2, versículos 28 e 29: “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias” (Jl.2.28-29). Este fenômeno não corresponde ao papel regenerador do Espírito, mas à sua função capacitadora. É fácil perceber isto, quando se observa que os discípulos já haviam recebido o entendimento para compreenderem as Escrituras (Lc.24.45) e, assim, já eram legítimos cristãos, aguardando, somente, a capacitação do Espírito para cumprirem uma missão.
A vida cristã deve ser frutífera e por isso o Senhor nos deu de Seu Espírito para nos qualificar a realizar a obra de Deus. Sem a capacitação do Espírito o cristão receberá a vida eterna, mas não estará apto para cumprir sua missão de glorificar o Senhor por meio da pregação da Palavra de Deus, produzindo frutos de justiça para a glória do Senhor. Por esta razão, confiando na promessa divina, em Atos, capítulo 4, versículos 24 à 31, a igreja ora rogando por coragem para anunciar as Escrituras em meio à perseguição dos judeus. Legítimos cristãos precisavam do poder do Senhor para cumprir a missão recebida de Deus e este poder seria concedido pelo Espírito Santo atuando no meio da igreja.


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Espírito Santo, Agente regenerador

Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.” (Jo.3.5)

Quando o homem se rebelou contra Deus, o Espírito Santo deixou de proporcionar a plena relação entre Deus e Adão. O relacionamento foi desfeito, porque “as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is.59.2). Do paraíso perfeito onde viviam Adão e Eva, o homem foi lançado para o império das trevas que o subjuga, pois o pecador está morto em seus delitos e pecados (Ef.2.1). Em trevas, o homem não consegue ver a verdade, por meio da qual pode ser liberto (Jo.8.32), então, fica tateando à procura de Deus (At.17.27). É necessário, então, conduzir o pecador até a luz para que este veja a saída da escuridão. E este é um dos papeis do Espírito Santo, conduzir o pecador até a luz de Cristo para que o Filho o liberte das trevas (Cl.1.13-14).
Com graça, o Espírito Santo vem ao encontro do pecador e abre seu entendimento para que este veja a verdade. Uma excelente analogia se encontra no livro de 2 Reis, capítulo 6, quando o moço que servia ao profeta Elizeu tem seus olhos abertos para ver que muito maior era o exército do Senhor ao redor deles para os proteger do que as tropas da Síria que estavam lá para prender Eliseu. A verdade estava lá, mas o moço não conseguia vê-la, até que teve seus olhos espirituais abertos.
Algo semelhante acontece com aqueles que o Espírito Santo regenera. O Senhor Jesus anunciou a verdade durante todo seu ministério, pois seu maior cuidado era pregar as Escrituras que testificavam sobre Ele (Mc.1.38; Jo.5.39). No entanto, os discípulos não compreendiam os maravilhosos feitos do Senhor Jesus, pois “o seu coração estava endurecido” (Mc.6.52; 8.17). Mas, após a ressurreição a realidade deles muda, pois o Senhor Jesus “lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lc.24.45). Algo novo aconteceu neles de forma que as mesmas Palavras ouvidas durante os três anos de ministério de Jesus, agora faziam sentido para eles, pois tinham entendimento de Deus para compreenderem a Revelação divina.
O mesmo acontece com Nicodemos, mestre em Israel, em seu encontro com Cristo (Jo.3). Jesus lhe ensina verdades básicas do Reino de Deus, verdades estas que já haviam sido ensinadas no Antigo Testamento: Ezequiel profetizou três vezes o novo coração que seria dado à Israel, para que este andasse na Palavra do Senhor (Ez.11.19; 18.31; 36.26). Um pouco antes de Ezequiel começar a profetizar, Jeremias roga a graça regeneradora do Senhor sobre a vida de Israel (Lm.5.21), a fim de que este fosse restaurado por Deus. Contudo, Nicodemos não compreendeu as Palavras de Jesus, pois seus olhos estavam encobertos. Ele precisava da regeneração, a circuncisão do coração (Rm.2.29), conforme disse-lhe Jesus: “Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo” (Jo.3.7).
Escrevendo à igreja em Colossos, o apóstolo Paulo diz que rogava a Deus por entendimento para que os irmãos tivessem o prazer de compreender as Escrituras Sagradas e, assim, poderem praticar a vontade do Senhor: “não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual” (Cl.1.9). Portanto, além de ser o autor da vida, o Espírito Santo é também o responsável pela nova vida no homem pecador. É por meio do Espírito Santo que o homem recebe entendimento para compreender as maravilhas da lei do Senhor e aplicar à vida de forma que possa viver para agradar àquele que o criou para Sua glória e o resgatou para o louvor de Seu Santo NOME.

Desde o Antigo Testamento, o Espírito Santo atua em homens e mulheres concedendo-lhes a fé (Ef.2.8) para crerem nas promessas do Senhor (Hb.11). Contudo, o Novo Testamento revela novidades na dádiva do Espírito Santo após a ressurreição de Cristo. Esta nova atuação do Espírito não se restringe à capacitação de todo o povo de Deus para a obra do Senhor (At.2.17-18), como veremos em postagem posterior, mas diz respeito também à ampla ação regeneradora nos pecadores espalhados pelo mundo. O Senhor Jesus afirma que o mundo estava prestes a receber a visita do Espírito Santo, como nunca havia sido vista entre judeus e gentios: “convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado” (Jo.16.7-11). O Novo Testamento inaugura a plenitude da atuação do Espírito Santo na criação, preparando-a para a recriação de todas as coisas, a revelação dos filhos de Deus (Rm.8.19-23).