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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Quero um Brasil melhor


Paulo respondeu: Assim Deus permitisse que, por pouco ou por muito, não apenas tu, ó rei, porém todos os que hoje me ouvem se tornassem tais qual eu sou” (At.26.29)

Em 500 anos, saímos da realidade indígena primitiva para o conglomerado urbano das metrópoles congestionadas de carros. O Brasil se tornou autossuficiente em diversas matérias primas, inclusive no petróleo. E, apesar de todos os problemas existentes, o país está se desenvolvendo economicamente, pouco a pouco.
Contudo, ainda se vive a cultura da exploração portuguesa e espanhola que vieram para se livrar dos marginais de seus países e retirar todo ouro e bens preciosos do recém descoberto novo-mundo. Assim, também, o brasileiro mantém o vício de explorar o ambiente ao seu redor, repartições públicas e privadas, para enriquecer com facilidade e sem muito esforço. E, este é um dos fatores que prejudicam um melhor desenvolvimento da nação, pois o brasileiro, em geral, luta por si mesmo, não pelo seu país.
Mesmo assim, o Brasil conseguiu se desenvolver em diversos aspectos sócio-econômicos em seus 500 anos. No entanto, o país não tem progredido ético-moralmente. A violência ainda está nas ruas, a política continua corrompida e a imoralidade em vez de diminuir está aumentando, entrando nos lares e destruindo vidas.
Mas, pode haver esperança para a nação, como houve para os pagãos dos primeiros séculos. O cristianismo nasceu às margens do judaísmo e logo passou a ser perseguido pelo mesmo. Contudo, em apenas três séculos os cristãos conseguiram implodir o Império Romano, não por meio da luta armada, mas pela espada do Espírito que é a Palavra de Deus. Eles deixaram de ser perseguidos para exercerem a liderança de todo o mundo ocidental por aproximadamente 1000 anos. Em apenas 300 anos, o cristianismo se tornou a maior religião do mundo, influenciando escravos, homens livres, nobres e até reis.
O cristianismo educou o mundo para uma nova forma de ver a vida, centrada em Deus e não no homem; o cristianismo ensinou o homem e se ver, não como autônomo, mas dependente da misericórdia de Deus; o cristianismo mostrou ao homem quem ele é, não a “medida de todas as coisas” (Protágoras), mas um pecador precisando da graça de Deus e de Seu poder redentor; o cristianismo ensinou o homem a viver, não para si mesmo, mas para a glória daquele que criou todas as coisas e é o Senhor do universo. Por meio do cristianismo, o homem conheceu a si mesmo, e encontrou a graça de Deus, e com ela as bênçãos celestiais e a eterna salvação.
O Brasil também precisa ser implodido por meio da Palavra e do Espírito de Deus, para que deixe de perseguir os cristãos e passe a ser governado por eles. O Brasil também precisa ser educado a viver uma nova vida, uma vida baseada na vontade do Senhor que é “boa, perfeita e agradável” (Rm.12.2), “para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito” (1Tm.2.2).
Portanto, o cristão brasileiro não pode se conformar com a imoralidade e mediocridade em que vive o país. Em linhas gerais, pode-se dizer que a mídia é parcial em suas informações, os políticos corruptos, os médicos frios e interesseiros, os advogados sanguessugas, a cultura pagã, e a religiosidade medíocre e inerte. Se o cristão se acomodar a esta realidade, então nunca haverá melhoria na nação e o país irá afundar cada vez mais em seus pecados.
Todavia, se todos nós, cristãos, agirmos como sal e luz que somos (Mt.5.13-16), pregando a Palavra de Deus, quer seja oportuno ou não (2Tm.4.2), com fidelidade e profundidade, não para agradar a homens, mas a Deus (1Ts.2.4); vivendo em novidade de vida, com temor e santidade, demonstrando com o próprio viver o poder transformador de Deus; e, mostrando ao país as misericórdias do Senhor em gestos de bondade, realizando as boas obras que “Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef.2.10); assim, juntos, poderemos ver, pelo poder do Espírito Santo, o Brasil mudar, e pela graça de Deus, se tornar uma país melhor.

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