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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Prepare o Cônjuge que Há em Você


Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn.2.18)

Há muitas decisões necessárias e importantes na vida de uma pessoa. Provavelmente a primeira delas é a profissão. Logo cedo, a criança começa a sonhar com a carreira que deseja seguir. Algumas vezes os pais são decisivos na escolha, em outros os dons vão aparecendo e revelando qual a aptidão e paixão que deverá desenvolver em seu trabalho diário. Contudo, talvez poucos tenham a oportunidade de seguir à carreira que sonharam na infância. E, além disso, a diversidade de talentos que uma pessoa possui possibilita o exercício de diversas profissões de acordo com a necessidade pessoal e social vigente.

No entanto, a mais difícil e importante decisão da vida não é plural, mas única e singular. O resultado é uma aliança de vida, “até que a morte os separe”. Os pais deverão ter grande participação na orientação para a escolha, mas o caminho deverá ser percorrido com o coração no Senhor Jesus.

Com quem casar? A necessidade e importância dessa pergunta variam de acordo com as gerações e culturas. No ocidente, individualista em suas relações e capitalista ao extremo, a pergunta torna-se necessária e deve alertar às famílias e igrejas locais para a carência da educação dos adolescentes e jovens. Os pais costumam investir “pesado” na educação acadêmica e profissional dos filhos, mas há um grande desprezo com a educação espiritual (a mais importante) e matrimonial dos filhos.

O ocidente inverteu ordens. As moças cresciam sendo preparadas para serem esposas e mães e com o tempo aprendiam a auxiliar o marido profissionalmente. Hoje, as jovens saem de casa com uma profissão, mas completamente ignorantes no assunto: matrimônio. O resultado é uma vida frustrada emocionalmente, vivendo relacionamentos infelizes. Jovens cheias de nada e vazias de tudo.

Os rapazes, cada vez mais aventureiros e irresponsáveis, cultuam o próprio corpo enquanto assediam as jovens. Casam por paixão e quando esta se acaba, voltam à vida de solteiro negligenciando as responsabilidades conjugais e familiares. Envelhecem solitários deixando o império econômico que construíram para os inimigos que criaram e habitam dentro de seu próprio lar.

A realidade que exponho acima revela que a principal pergunta que os cristãos deveriam fazer é: Quem eu devo ser para o casamento? Esta pergunta está intimamente ligada à nova vida em Cristo, pois “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl.2.20).

Você tem procurado alguém perfeito, ou perfeita, segundo os critérios físicos e morais de seu coração. Seus critérios, no entanto, são falhos e não poderão garantir o sucesso de seu relacionamento, “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm.3.23). E, por mais crente que seja a pessoa encontrada, seu relacionamento sofrerá os danos da guerra entre o espírito e a carne, “porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si” (Gl.5.17). Sua maior preocupação deveria ser com a sua vida espiritual. Você precisa se preparar, através da Palavra de Deus e dependência do Espírito do Senhor, para construir uma família temente a Deus. E, para isto, o ensino de Paulo ao jovem pastor Timóteo é fundamental: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina” (1Tm.4.16). É necessário cuidar da própria vida espiritual, zelando pela Palavra da Verdade, o Evangelho de Cristo.

Sua procura por uma esposa, ou esposo, deve começar em seu próprio coração, buscando encontrar nele “o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl.5.22,23). Ao encontrar em si mesmo o esposo, ou esposa, que Deus deseja que sejas, estarás pronto(a) para receber aquele(a) que Deus separou para você. A dedicação e zelo de ambos pela Palavra de Deus lançarão firme alicerce sobre a rocha que é Cristo Jesus e este lar jamais será abalado.

Um comentário:

  1. Cada vez mais venho aprendendo que o casamento é para glorificar a Deus, incluso a função da esposa e do esposo no casamento que deve resultar também em glorificar a Deus; oposto ao desejo de casar e buscar os seus próprios interesse e satisfação no casamento.

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