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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Casados para a Glória de Deus


Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Co.10.31)

Por que um homem e uma mulher se casam? É provável que a resposta unânime seja: porque estão apaixonados. É exatamente nessa resposta que está o problema. É bem verdade que o relacionamento é promovido por meio do agente motivador chamado: paixão. O jovem, em pleno vigor da mocidade, é atraído pela beleza e doce aroma da jovem moça que o aguarda como uma rosa que espera seu beija-flor. O encontro é rodeado de encantos e muito frenesi. Ao casarem, usufruindo de tudo que aguardavam um do outro, o sonho inicia sua transição com a realidade, esvaindo-se gradativamente até tornar-se uma mera penumbra que logo se dissipará. É nesse momento, então, que eles descobrem que precisavam de uma razão muito maior para casar que a forte, mas superficial, paixão.
Qual a razão que a Palavra de Deus dá ao homem e à mulher para que se casem e constituam família?
Em Gênesis 1.31, Deus olha para a criação já terminada e anuncia sua impressão pessoal: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia” (Gn.1.31). Deus planejou criar tudo muito bom. O referente era o próprio Deus, através de seus atributos comunicáveis, criando e moldando a criação para refletir o fulgor de Sua glória e resplendor de Sua graça. Tudo foi feito “por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm.11.36). Não é diferente com o casamento. Assim como a criação foi chamada de muito boa, o casamento também é muito bom aos olhos de Deus.
Deus fez primeiro o homem, o tomou e “colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gn.2.15). No entanto, diferente do restante da criação, a solidão do homem não foi boa aos olhos do Senhor: “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn.2.18). Tudo estava perfeito, somente a solidão do homem não agradou o coração de Deus. Então, “Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe” (Gn.2.21-22). Portanto, o casamento completa a obra da criação de forma que ao final “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn.1.31). Enquanto Adão não havia recebido Eva para formar uma família, a obra estava incompleta. A família coroou a criação de Deus com ternura e amor, agradando o coração do Senhor.
Casamento não é fruto de uma simples paixão entre um rapaz e uma moça. Há mais sentido no casamento e mais propósito também. Gostaríamos de sumariar quatro razões-propósitos Bíblicos para a constituição da família: a) Povoar a terra; b) Ser feliz; c) Edificação mútua; d) Adoração a Deus.
Povoar a Terra: Após Deus ter criado o homem e a mulher, Ele os abençoou dizendo: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a” (Gn.1.28). O propósito do Senhor era povoar a terra com um povo santo, um povo que vivesse para glorificar a Deus. O casamento traz à luz a “santa semente” que são os filhos que nascem dentro da aliança do Senhor. Com a multiplicação do povo de Deus, a terra é sujeitada pela integridade do viver cristão que se espalha pelos quatro cantos da terra, através da vida dos filhos de Deus. Deus não queria apenas um homem vivendo para glorificá-lo, mas um grande povo para se alegrar no Senhor. O casamento tem o propósito de multiplicar o número dos filhos de Deus.
Ser feliz: Para nossa alegria, o casamento foi estabelecido por Deus para a felicidade do gênero humano, também. Deus havia entregado tudo para Adão usufruir: “Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento” (Gn.2.9). No entanto, a solidão não estava fazendo bem a Adão que não encontrava em nenhum outro ser vivo, companhia para compartilhar a vida: “Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea” (Gn.2.20). Deus viu a solidão de Adão e resolveu criar a mulher formando-a do corpo de Adão para que lhe fosse semelhante em toda sua essência: “a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe” (Gn.2.22). Deus fez Adão feliz dando-lhe uma companheira que compartilhasse as alegrias. Adão tinha alguém para fazer feliz e Eva tinha a missão de faze-lo feliz também. O casamento, portanto, também tem o propósito de alegrar o coração do homem e da mulher.
Edificação mútua: A família é o menor núcleo da igreja. A igreja é formada de famílias constituindo um corpo, um templo, um povo. Paulo ensina os cristãos a cuidarem uns dos outros: “instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração” (Cl.3.16). Não existe igreja com um indivíduo. Uma pessoa só não é igreja, pois a palavra igreja significa: ajuntamento, assembléia, congregação. É preciso no mínimo duas pessoas para dar alicerces à igreja de Jesus. O casamento possibilita a edificação mútua do casal. Um ajuda o outro a crescer na fé, no amor e na esperança. O cônjuge vê os defeitos do outro e ajuda-o a corrigi-los, santificando-o para o Senhor. Quando um cair o outro levanta através da Palavra do Senhor (Ec.4.9-12). Quando um desanimar o outro traz palavras de ânimo e encorajamento para continuarem juntos servindo ao Senhor. O relacionamento conjugal ajuda o cristão a conhecer suas imperfeições, a fim de trabalhá-las. Você verá que precisa ter mais paciência, ser menos egoísta, ser mais cuidadoso com o próximo, e etc. O casamento é uma escola para o cristão onde Deus estará trabalhando os corações através da Escritura Sagrada no relacionamento diário entre os cônjuges. Então, aproveite os momentos desafiadores para aprender, olhando para as dificuldades como instrumento para o aperfeiçoamento. Conforme Paulo: “a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Rm.5.3-5). Além disso, o casamento proporciona a vivência das virtudes de Deus como o amor, bondade, paciência, mansidão, benignidade e etc. Sozinho o cristão não desenvolverá o amor, mas com o cônjuge terá a oportunidade de viver o fruto do Espírito (Gl.5.22,23), glorificando a Deus e se alegrando em suas virtudes presentes na igreja de Cristo.
Adoração a Deus: Como dissemos anteriormente, não existe igreja de um indivíduo. É necessário no mínimo duas pessoas para formar uma igreja. Não basta estarem juntos, é preciso estar unidos de coração com o mesmo propósito de viver para a glória de Deus: “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer” (1 Co.1.10). Conforme Jesus, o culto somente é possível quando dois ou mais cristãos estão reunidos: “Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt.18.19-20). O casamento em Cristo constitui-se numa pequena igreja. A partir do casal é possível adorar a Deus, em verdadeiro culto doméstico. Desta forma, a constituição de uma família pretende proporcionar o ambiente necessário para a adoração a Deus. Adão recebeu uma companheira de adoração. Juntos, eles estariam concordando nas orações. Adão teria a oportunidade de pregar a Palavra de Deus para Eva e poderiam cantar cânticos de louvor a Deus num verdadeiro culto ao Criador de todas as coisas. Não basta que os cônjuges estejam juntos, é preciso que estejam unidos de alma, com o propósito de viver para a glória de Deus, “de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento” (Fp.2.2).
Viva seu casamento com propósito, tornando-o agradável a Deus. Lembre-se todos os dias que deveis “fazer tudo para a glória de Deus” (1 Co.10.31) e isto inclui seu casamento.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Descansa, minha alma, no Senhor


O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?” (Sl.27.1)

O dia está ensolarado e não há nuvens encobrindo o céu. O clima corrobora com o dia já bastante agradável, convidando a criação à gratidão. As árvores estão verde-frondosas e os pássaros se aconchegam em seus galhos, cantando louvores ao Criador que diariamente os sustenta. Os jardins estão floridos, anunciando a primavera. A vida na cidade flui naturalmente e, apesar do homem pecador, tudo parece correr normalmente a seu redor. No entanto, mesmo nesse cenário agradabilíssimo, convidando o coração a alegrar-se em Deus, sua alma se encontra abatida e seu interior em profunda aflição. Então, você pergunta: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim?” (Sl.42.5).


O livro de Salmos está repleto de louvores ao Senhor. Contudo, mesmo engrandecendo a Deus, os salmistas também vertiam lágrimas em suas angústias perante o Senhor. Quem poderia compreender o que se passava no recôndito do coração? Quem poderia livra-los das mais profundas angústias que afogavam a alma? Há feridas no coração e na alma humana que não podem ser vistas. Há lutas que são travadas no mais íntimo do ser, e que são ignoradas por todos ao redor. Então, “elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra” (Sl.12.1-2).


Como ocorrera diversas vezes, Davi estava sendo perseguido injustamente, correndo perigo de morte. Ele não fizera mal algum contra seus adversários, mas atraíra desprezo e ódio daqueles que queriam destruí-lo. Então, novamente, Davi eleva sua voz em clamor àquele que lhe dera vitória em dias passados, livrando-o de um urso, de um leão e do gigante Golias (1Sm.17.34-37,45-51). E mesmo que lhe fosse possível, Davi não confiava na força do homem, nem muito menos procurava resolver seu problema com as próprias mãos. Ele confia no Senhor: “pois, no dia da adversidade, ele me ocultará no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo, me acolherá; elevar-me-á sobre uma rocha” (Sl.27.5). 


Não havia melhor refúgio para recorrer na hora da angústia. Davi tem a plena certeza de que Deus está presente em sua vida, principalmente nos momentos mais difíceis, como ele afirma no Salmo 23.4: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam”. Davi, então, derrama sua alma perante o Senhor e lhe entrega o fôlego de vida em suas mãos. Na fraqueza, o Senhor revelaria sua força e seu poder, e as Palavras de Deus ecoariam em seu coração tal qual Paulo fora consolado: “a minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co.12.9).


Ainda que aflito, o salmista reflete o coração de um homem seguro em Deus: “O SENHOR é a minha luz e a minha salvação” (Sl.27.1). Apesar de muitíssimo atribulado, Davi descansava seu coração no Senhor, na certeza de que estava diante daquele que ouve as orações dos aflitos, conforme Salomão, seu filho, expressará posteriormente: “Ele tem piedade do fraco e do necessitado e salva a alma aos indigentes. Redime a sua alma da opressão e da violência, e precioso lhe é o sangue deles” (Sl.72.13-14). Em tempos antigos, Deus ouvira o clamor de uma mulher atribulada (Ana) e lhe atendera a petição de seu coração, dando-lhe um filho. A esse filho, Ana chamou Samuel que significa: Deus ouviu (1Sm.1-2).


Essa é a grande esperança dos filhos de Deus: o Senhor Todo-Poderoso ouve o clamor daqueles que esperam por Ele para os socorrer, manifestando sua graça e poder, sua bondade e glória na vida dos pequeninos pecadores:


Salmo 146:7 - 10 SENHOR liberta os encarcerados.  8 O SENHOR abre os olhos aos cegos, o SENHOR levanta os abatidos, o SENHOR ama os justos.  9 O SENHOR guarda o peregrino, ampara o órfão e a viúva, porém transtorna o caminho dos ímpios.  10 O SENHOR reina para sempre; o teu Deus, ó Sião, reina de geração em geração. Aleluia!


A Palavra de Deus registrara as muitas vitórias que o Senhor concedera a Israel no passado (Ex.15; Js.6.24; 8.24; 10.11-43; 11.8,21; 12.9-24). Cada uma dessas vitórias falava ao coração de Davi como as Palavras de Deus a Josué: “Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (Js.1.9). Deus deixou memoriais que lembram sua graça e seu poder libertador, para com aqueles que Ele ama. Ainda que todos a seu redor o abandonassem, ainda que ninguém o amasse, e até mesmo seus pais não o socorressem no dia da angústia e tribulação do coração, o Senhor o acolheria e com terno amor o socorreria: “Porque, se meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me acolherá” (Sl.27.10). 


Não havia impossíveis para o Senhor. Deus criara todas as coisas com o poder de sua Palavra. E com esse mesmo poder interveio diversas vezes na história de seu povo, dando-lhe vitória sobre todos os adversários, até mesmo quando fora necessário parar todo o universo: “E o sol se deteve, e a lua parou até que o povo se vingou de seus inimigos” (Js.10.13). Todos os grandes feitos do Senhor traziam segurança, conforto e esperança para o coração atribulado de Davi que clamava a Deus por livramento dos males que o acometiam. Da mesma forma como Deus libertara Israel da tirania de Faraó, no Egito, também era poderoso para o socorrer, livrando-o de seus algozes.


Desse modo, Davi esperava que, com equidade Deus julgasse seu caso perante a falsidade de seus inimigos: “quando malfeitores me sobrevêm para me destruir, meus opressores e inimigos, eles é que tropeçam e caem” (Sl.27.2). Ainda que a maldade de seus inimigos estivesse oculta aos homens, Deus sabia o quanto Davi sofria nas mãos de seus adversários. Portanto, ele clama àquele que tudo vê, a fim de que também contemple com graça a angústia de seu coração e lhe traga grande livramento. E assim, mais uma vez, Davi louvaria ao Senhor por sua graça e poder.


O Salmo 27 traz grande conforto para o atribulado de coração, oferecendo caminho certo para a graça divina. Ainda que Davi esteja orando e clamando, seu propósito com o Salmo é, também, testemunhar a graça e o poder de Deus em sua vida, a fim de que os filhos de Deus encontrem alento em seu testemunho. Davi demonstra entendimento de que tudo em nossas vidas tem o propósito de glorificar a Deus e, então, faz, de suas experiências agraciadas pela bondade de Deus, um instrumento para fortalecimento de todo aquele que precisa do operar de Deus em sua vida.


É notório, desde o início do Salmo, que Davi conhecia e experimentara a Salvação de Deus. Davi andava com Deus, como Enoque andou (Gn.5.22), desfrutando da graciosa comunhão divina (Sl.27.4). Ele já havia provado e visto “que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia” (Sl.34.8). Sua relação com Deus é vista em suas constantes e profundas orações, em sua dependência total do Senhor, em sua obediência a Deus e em seu coração sempre quebrantado diante do Senhor. Davi era o grande rei da nação, mas quem reinava sobre seu coração era o Deus de Israel. 


E você, já conhece o Senhor? Não me refiro apenas a ter ouvido falar dEle (Jó.42.5), mas a “andar humildemente com o Senhor” (Mq.6.8). Lembre-se que a “intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança” (Sl.25.14). Davi conhecia o Senhor e andava com Ele. A soberania, a justiça, o poder e a salvação de Deus estavam diante de seus olhos. A graça e a misericórdia, o amor e a bondade, a alegria e a paz do Senhor envolviam o coração de Davi, numa experiência de intimidade com Deus. Como uma criança se esconde atrás de seus pais, Davi se refugiava no Senhor quando seus inimigos vinham contra ele. Seus temores eram lançados em Deus e seu coração se acalmava na presença dEle. Seu conhecimento e sua experiência com Deus o conduziam a buscar o Senhor insistentemente, na certeza de que o Espírito Santo estaria conduzindo-o em cada oração: “Ao meu coração me ocorre: Buscai a minha presença; buscarei, pois, SENHOR, a tua presença” (Sl.27.8).


A oração é o meio pelo qual Deus abençoa seu povo. Ela proclama o poder de Deus e a necessidade humana de depender de Sua graça. Por meio da oração, os povos veem que Deus habita no meio de seu povo e lhes atende o clamor, com graça e misericórdia. Por meio da oração, os fenômenos da vida são identificados com o agir de Deus e ao pecador é anunciada sua grandeza. Por meio da oração, Deus intervém na história do homem, revelando seus poderosos feitos àqueles que o amam. Deus incomoda o coração do salmista para buscar Sua graciosa presença, a fim de atender-lhe o clamor, socorrendo-o no momento de sua necessidade. Davi atende o chamado de Deus à oração e proclama sua confiança em Deus.


E você, em que (ou quem) confia? Os incrédulos confiam tão somente em suas próprias mãos. No entanto, Deus diz: “Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jr.17.5). Por maior que seja o homem na Terra, não há nele a salvação: “Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação” (Sl.146.3). O dinheiro não o socorrerá no dia da angústia; os poderosos não o livrarão no dia da tribulação. E por mais “ansioso que estejas”, não podes “acrescentar um côvado ao curso da sua vida?” (Mt.6.27). Portanto, volta seus olhos ao Senhor e volte-se de todo coração para Ele, pois é “compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade” (Ex.34.6).


Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR” (Jr.17.7). No dia da angustia “buscai o SENHOR e o seu poder, buscai perpetuamente a sua presença” (1 Cr.16.11). Derrame seu coração perante aquele que prometeu ser achado pelos que o buscam em verdade (Jr.29.13,14). Acalme sua alma, “espera pelo SENHOR, e ele te livrará” (Pv.20.22). E, quando menos esperar, o Senhor estará conduzindo sua vida por “pastos verdejantes” e “águas de descanso” (Sl.23.2). Portanto, “Espera pelo SENHOR, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo SENHOR” (Sl.27.14).